Quando eu me Entrego a você

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Entrego-me cegamente ao impulso que me arrasta.

Detesto coisas mais ou menos, não sei amar mais ou menos, não me entrego de forma mais ou menos.

Clarice Lispector

Nota: Autoria não confirmada.

Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto.

Claudia Letti
Onde não se responde (2004).

Nota: O pensamento costuma ser erroneamente atribuído a Clarice Lispector e a Martha Medeiros. Trata-se de um trecho do texto "Transparências".

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Não sou eu. São as músicas. Eu sou só o carteiro. Eu entrego as músicas.

Bob Dylan

Nota: Bob Dylan fala com Robert Shelton. Melody Maker. Julho de 1978.

A verdade não me faz sentido! É por isso que eu a temia e a temo. Desamparada, eu te entrego tudo – para que faças disso uma coisa alegre. Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

"Eu olho nos olhos, falo com a alma, beijo com o corpo e amo por inteiro. Entrego-me e caio de cabeça. Sigo o coração sempre!"

Aos caminhos, entrego o nosso encontro e se tiver que ser, como tem que ser, do jeito que tiver que ser, a gente volta um dia.

Durmo mal, insônia, suores, febres. Mas não me entrego não.

Gosto muito de você gosto muito de você gosto muito de você sem pausas. Aos caminhos, entrego o nosso encontro e se tiver que ser, como tem que ser, do jeito que tiver que ser, a gente volta um dia. Da maior importância, meu bem. That's it! Esteja bem. Queira estar bem. Como se fosse verdade, um beijo.

Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!

Soneto de amor verdadeiro

Amo-te tanto que lhe entrego a outro,
Sem ciúmes e sem sofrer.
Amo-te tanto que te deixo aí sorrindo,
Ainda que este deixar te leve a me esquecer.

Amo-te tanto que levo de ti um pedacinho,
Um sorriso, uma lembrança e teu cheirinho.
Amo-te tanto, que de tanto amar,
juro nunca mais te procurar.

Pois amar é uma coisa apenas
É flor que brota na fenda da rocha
E te escrevo porque te amo, de verdade.

Porquanto que, não sendo nosso amor um dilema,
Sabes que te amarei de verso em prosa,
Em liras que vão comigo até a eternidade.

Penso além do que posso e me entrego às dúvidas
Penso olhando para o nada
E até em meio ao trabalho, eu penso.
Eu penso em mim.
Eu penso em você.
Eu penso em nós.
Penso em você de novo.
Sinto medo...
Meu coração começa a chorar,
Minha cabeça começa a doer
E eu não páro de olhar em volta
Tentando encontrar as respostas das minhas perguntas.
O tempo é devastador!
E tudo no meio do tempo é esquisito, eu acho.
É traição mesmo sem ser.
É rompimento, é quebra, é também decepção.
Mas, não pretendo parar no tempo,
Por isso sou resistente as coisas do mundo.
Tenho minhas próprias teorias
E hoje tenho novas perspectivas.
Onde foi que eu deixei um pedaço de mim?
Ando e me contenho para não correr,
Pois não sei andar devagar.
Emudeço ao querer falar para não pecar,
Pois falo muito.
Onde está a resposta do meu olhar?
Mesmo cansada, continuo a andar.
Sei que mesmo em pedaços eu ainda devo continuar.
Porque eu consigo, Deus me sustenta sempre.
A vida tem muito para me dar,
Deus tem muito para derramar sobre mim, eu sei.
E nEle eu acredito, só nEle!
Mesmo que você não queira mais me acompanhar...

Se me condena este meu jeito de ser, esta minha mania de transgredir e ir além, entrego-me! Sou ré confessa quando se trata de assumir que ultrapasso limites e me divirto com isso...Na verdade, o que não sabem de mim, é pior do que o maior delito que me acusam!

Te entrego minhas guerras e recebo Tua paz!

Aos caminhos, eu entrego o nosso encontro...

Ah, sim, a velha poesia...

Poesia, a minha velha amiga...
eu entrego-lhe tudo
a que os outros não dão importância nenhuma...
a saber:
o silêncio dos velhos corredores
uma esquina
uma lua
(porque há muitas, muitas luas...)
o primeiro olhar daquela primeira namorada
que ainda ilumina, ó alma,
como uma tênue luz de lamparina,
a tua câmara de horrores.
E os grilos?
Não estão ouvindo lá fora, os grilos?
Sim, os grilos...
Os grilos são os poetas mortos.

Entrego-lhes grilos aos milhões um lápis verde um retrato
amarelecido um velho ovo de costura os teus pecados
as reivindicações as explicações - menos
o dar de ombros e os risos contidos
mas
todas as lágrimas que o orgulho estancou na fonte
as explosões de cólera
o ranger de dentes
as alegrias agudas até o grito
a dança dos ossos...

Pois bem,
às vezes
de tudo quanto lhe entrego, a Poesia faz uma coisa que
parece que nada tem a ver com os ingredientes mas que
tem por isso mesmo um sabor total: eternamente esse
gosto de nunca e de sempre.

Desamparada, eu te entrego tudo – para que faças disso uma coisa alegre. Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por natxalinha

Preciso confessa-lhe moça, a princípio tive medo de amar.
Tive medo de não conseguir corresponder todo aquele carinho e amor que havia recebido desde o início por você.
Mas hoje, olhando pra gente e para os momentos inesquecíveis e surpreendentes que já vivemos em tão pouco tempo, percebo que foi bobeira ter todo aquele receio e não lhe entregar meu coração.
Foram tantas cicatrizes. Tantos amores que eu achava que era pra valer e não eram.
A vida me fez amadurecer. Me fechei para esse mundo.
Mas de repente veio você, com toda a sua ousadia e toda a sua magia e me fez sorrir novamente.
Hoje me vendo em seus olhos, percebo que já não sei mais viver sem você, sem te ver, sem o teu amor.
Perdoe-me se ainda não consigo demonstrar todo o carinho que mereces de mim. Mas acredite, o futuro não mais me assombra. Meu presente tem sido assustadoramente encantador ao seu lado.
E assim como entregaste teu coração a mim eu me entrego por inteiro à ti, minha pequena.

⁠Olhos da cor do mel
Amanhece.
E sem sentir, me vejo envolto,
por estes olhos cor de mel.
Em meu pensamento, os tenho
ao meu lado.
Olhos de olhar lindo, apaixonado.
A eles me entrego, e perdido fico
neste encanto de vê-los para mim,
olhando tanto.
Dona dos olhos lindos assim, olha
só um pouco, para mim, não me faças
sofrer tanto.
Dá-me a chance de sonhar em um dia
poder tê-los, e ter-te só para mim e
juntos podermos, viver e amar meu
encanto.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E.

“— Esta noite eu lhe entrego este corpo — proferiu ele, solene. — Pois a alma que o habita e o coração que aqui bate há muito lhe pertencem. E serão seus, apenas seus, para sempre.”

“Encontrada - À espera do felizes para sempre -Carina Rissi .