Quando eu for embora
Meu submarino sou eu
Minha força de sonhar sou eu também
Porque quando todos vão embora
Eu me tranco aqui, e tudo bem
QUANDO EU PARTIR
Vou-me embora cantando
Cabelo comprido ao vento.
Não nasci para o lamento
E nem pra viver chorando.
O Céu é festa florida
Da alegria Deus tirou vida,
Alegria eu vou levando!
Mas quando eu chego, você vai embora, sem demora, porque não vai de vez e continua na sombra a se esconder? Se não vai, vou eu. Que idas e vindas mais prolixa e enganosa... O meu caminho e ponteiro do relógio já sabes, evite-o como de costume, mas o faz infinitamente e de vez.
Quando eu morrer, quero ser cremado, embora apenas ligeiramente. É que nunca gostei de carne bem passada.
Eu irei
Não se deve impedir alguém
De fazer o que quer
Nem de ir embora quando deseja
Abra a porta e também o coração
A uma dor que paira , entre o querer
E entre não lutar sozinho
Há situação , eminentes
Como campo minado
Cheio de bombas prontas
Pra explodir, abrindo a casca
Eu percebi que a ferida
É muito mais profunda do que aparentava
Ainda sangra , ainda dói
E pode ser que doa
Por dias meses , anos
Ou até a vida toda
A dor vai ficar , a dor sempre fica
Aprendi a gostar dela
Talvez até dimais .
Quando eu, não cobrar o que deve ser recíproco, tão pouco segurar quem quer ir embora, sair quando sentir que ali não é mais meu lugar e não sentir medo ao tomar decisões importantes.
Priorizar que o óbvio também precisa ser dito.
Ah! Aí posso dizer está valendo a pena frequentar a escola da vida!
Quando eu cheguei aqui
E contra a minha vontade
Nasci pra esta vida
E depois eles foram embora
Não sem antes me orientar
De que eu devia duvidar
de toda dúvida que tivesse
E eu vivi a vida acreditando
Meu coração se alegrou
Minha mente cresceu
E eu ouço
desde aquele tempo e ainda hoje
A uma voz que me diz
Cuidado com o que vão fazer com sua alma
E por mais que o corpo doa
Pois o tempo passou e ele envelheceu
O coração conserva a calma
Mas eu não posso de maneira alguma
Perdoar
O que este mundo fez com minha alma.
Edson Ricardo Paiva
Quando eu chegar aí, serei uma ilha. Não invadirei o continente... Muito embora não se feche para que o continente me alcance...
(Sobre relações familiares e suas vertentes)
Então, querido, se você sabe tudo, me diga: por que não conseguiu ver que, quando fui embora, eu queria que você fosse atrás de mim?
Não sou nada quando sou tudo
E eu sou tudo quando não sou nada
E embora eu faça tudo, não exijo nada.
Eu sempre quis ir embora. Mas quando chegou a minha hora de partir, tudo que eu queria era ficar. Depois disso, finalmente entendi o significado daquele ditado: cuidado com o que você deseja, pois pode consegurr. Então, quando chegou minha hora de ir embora, eu entendi que permanecer não era mais uma opção, pois a vida não anda na contra mão. Apenas temos que seguir em frente e entender que nossas escolham sempre significam a renúncia de algo, ou seja, para cada coisa que você diz sim, você diz não para outra. Depois disso eu percebi, que finalmente chegou minha hora de ir. Esse é o fim de mais um ciclo.
Quando você foi embora desse mundo, eu não consegui aceitar. Eu estava tão longe, não pude fazer nada naquele momento. Eu não consegui esboçar nenhuma reação. Fiquei parada, sem chão, esperando que tudo tivesse sido um pesadelo. Demorou um pouco para aceitar. Eu comecei a lembrar do nosso passado juntas...a amizade pura e genuína da infância e adolescência. Milhares de memórias, todas as pessoas que fizeram parte de nossas vidas e como do nada, tudo tinha acabado. Quando o pior aconteceu, nós já éramos adultar. Havíamos nos afastado um pouco pela correria do dia-a-dia e porque fomos buscar nossos sonhos(deu certo, para nós). Sei que pelo menos, você foi embora realizada. Você estava no caminho certo. Olha, alguns anos se passaram e até hoje eu tenho dificuldades em aceitar. Algumas perdas são eternas, você foi uma pessoa insubstituível.
Eu não forço a minha inspiração. Deixo-a livre pra chegar quando quiser e ir embora quando bem entender.