Quando a Gente Cresce
...e a gente não escolhe a quem amar...É o amor que escolhe pra gente e nem sempre ele faz as melhores escolhas. Às vezes ele manda umas encrencas que só Deus na causa... Mas sabe como é o amor: acha que pode consertar o mundo... e a gente tenta. Tenta até acertar ou quebrar a cara de vez. Dai a gente jura de pé junto que "amar nunca mais"! Só que o amor além de cego é surdo, e quando a gente menos espera, lá " tamo" nós de novo, com outra tranqueira que o amor achou na rua e resolveu levar pra casa...E a casa do amor, já sabe, é o coração! E coração que se preze não pensa: só ama!
Esquece o tempo que passou.
Se sorriu ou se chorou.
Se amou ou se sofreu.
E pra gente ficar bem, deixa eu ser o seu neném pra ganhar um dengo seu.
Conta pra mim de onde a gente se conhece.
De onde vem essa repentina admiração tão perene.
De onde vem o sentimento de que nossas almas dialogavam muito antes dos nossos olhos se tocarem.
Conta por que tudo o que é precioso no seu mundo me parece que já era também no meu.
De onde vem esse bem-querer assim tão fácil, assim tão fluido, assim tão puro.
Conta de onde vem essa certeza de que, de alguma maneira, a minha vida e a sua seguirão próximas, como eu sinto que nunca deixaram de estar.
O que as pessoas se esquecem é o quanto é bom quando a gente se livra desses segredos. Sejam bons ou maus, pelo menos eles foram liberados - quer gostemos ou não. E uma vez que seus segredos foram escancarados, você não tem mais que se esconder atrás deles. O problema com os segredos é que mesmo que você pense que está no controle... Você não está.
Que espécie de gente vive por aqui? — perguntou Alice
Naquela direção, vive um Chapeleiro; e naquela direção, vive uma Lebre de Março. Visite qual deles quiser: os dois são loucos. — respondeu o Gato.
Mais não quero me meter com gente louca. — Alice observou.
Oh! É inevitável, somos todos loucos. Eu sou louco. Você é louca. — disse o Gato.
Como sabe que sou louca? — indagou Alice.
Só pode ser, ou não teria vindo parar aqui. — respondeu o Gato.
Encontre gente que se adapte ao seu estilo de fazer coisas, e você terá muito menos problemas com que lidar.
E aí lembro de Guimarães Rosa, quando dizia que “o que tem de ser, tem muita força”. A gente não tem é que se assustar com as distâncias e os afastamentos que pintam.
Dentro...
Eu sinto o arder;
Eu sinto o mover;
Eu sinto o quente;
Eu sinto a conexão da gente...
Ouça! Houve junção, é um corpo somente que arde, move, esquenta e vive, é eterno até que chegue a explosão revolucionando dois em um só então.
Agora não somos dois. Dentro há uma infinita união.
Às vezes a gente tem que se distanciar do papel pra conseguir enxergar o desenho todo com mais clareza.
Amor é a gente querendo achar o que é da gente.
E a gente vai se olhar e rir de todo esse dramalhão, vou te chamar de bobo, você vai me chamar de besta e amanhã de manhã um outro sol, não mais tão quente e nem tão brilhoso quanto antes, vai nos convidar pra passear enroscados na calçada da mesma ruazinha apertada e sem graça de sempre, como sempre foi. E as pessoas vão perguntar se você voltou.
E você vai dizer que nem foi.
É que eu gosto do riso de tudo. De flores. De gente. De bichos. Dos dias de céu azul lisinho. Das noites carregadas de cachos de estrelas. Da canção que as ondas cantam quando tocam a areia. Às vezes, eu vejo até o riso contido do que não tem coragem de rir.
Tem gente que entrou na fila pra ser chata pelo menos duzentas e cinco vezes. E não adianta tentar tapar o sol com a peneira ou arrumar desculpa. Só morrendo e nascendo de novo mesmo.
Muita gente entra e sai em tua vida ao longo dos anos. Mas só os verdadeiros amigos deixam impressões em seu coração.
Não aguento mais esse ti-ti-ti, esse bafafá, essa gente que não é capaz de olhar para si primeiro. Tudo precisa de rótulo, tudo precisa ser debatido, tudo precisa virar confusão, tudo é levado para o outro lado e encarado como crítica. As pessoas estão sensíveis e agressivas demais. É contraditório, eu sei. Mas jogam mil pedras nos outros e ficam ofendidas por pouco. Isso é demais pra mim. É por isso que cada vez mais eu me fecho no meu mundinho. E lá entra quem eu quero, quem é da minha tribo. Porque esse mundo onde tudo é guerra, confusão e gritaria não é comigo. Não gosto do grito, prefiro os meus silêncios. Não gosto da confusão, sou do time da calmaria. Não gosto do tumulto, prefiro a paz. Não gosto da fofoca, prefiro falar com os olhos. É mais humano, mais leal, mais digno, mais legal.
Acho que as pessoas andam perdidas. E fazem a maior questão de se preocupar com o que está fora. Esquecem que o que nos acompanha é o que fica lá dentro. E essa é a nossa melhor e pior parte.
A distância faz a gente sentir saudade de quem amamos, mas o tempo e a coragem nos fazem seguir em frente em nossa vida.
Queria que num dia desses que a gente se visse, você no meio do meu silêncio de mil palavras caladas, parasse para me ler.
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