Quadro
Eu era um quadro cheio
de incertezas, uma pintura perdida
mas marcas que não me definiam,
apenas me confundiam ainda mais
Seria possível me redesenhar?
mudar os meus tons e os meus
traços para me refazer?
Estou exposto e disposto a ser o
melhor, na minha melhor versão só para
te ver sorrir
Me sinto tão bem e nada do que eu
tenha feito importa mais
Só se muda o quadro de alguma coisa se você for apaixonado, obstinado e flexível. Perseverante é bônus.
A obra prima, agora tem vida
Tem carne, tem osso, e até tinta
Vindo do quadro a arte proibida
Por ser tão perfeita, teve a vida concebida...
O olhar do trabalhador brasileiro.
Tristeza, desesperança, vergonha.
O quadro pintado por Tarsila do Amaral em 1933, nunca foi tão atual.
Feliz dia do trabalho?
O AMOR E A SAUDADE
Como quadro e giz,
Semente e raiz
É o amor e a saudade
Que em qualquer peito arde.
O amor arrebenta
A alma reinventa
Faz bem renascer
E das cinzas correr
A vida que chama
Que arde e reclama
Pela vontade louca
De beijar uma boca
Pelo abraço apertado
De calor sufocado
Por aquilo que é chama
E termina na cama.
Aí vem a saudade
Com habilidade
Machuca e pisa
Quem viveu bem a vida.
Ela chega com charme
Com muita elegância
E, não feito criança,
Faz chorar quem pensou
Que da vida e do amor
Sabia de tudo,
Passado e futuro
Lhe eram previstos,
Pois tinha crescido
Domando o amor.
Amor e saudade,
Amigos parceiros,
Tão companheiros
E tão confidentes!
Ela fecha a porta
E a janela encosta.
Ele volta e abre
E entra com vontade.
E de mãos vão vivendo,
Nos peitos nascendo,
Cada dia, cada hora,
Novo amor, nova dor
Enchendo de vazio
O que foi arrepios.
Assim é a vida:
De arranhões e feridas
De dores e festas
De alegrias incertas.
Mas não há nessa vida
Quem temendo o amor
Pra se refugiar da dor
Não sinta, mais tarde,
Do amor a saudade.
Nara Minervino.
Minha vida é um quadro filiado ao impressionismo e um pouco de surrealismo,Tudo parece estar sendo real, logo tudo se descontrola,Eu simplesmente faço uma apelo à arte gótica precisamente fazendo um apelo a Deus,Acabe com meu sofrimento,Acabo escondendo toda a arte expressionista,Vivendo nessa selva de arte figurativa,Preciso da renascença para pincelar meu quadro e Refazer a minha energia vital.
Diante o quadro desolador pela grande perda de um dos acervos de historia natural mais complexos do mundo pelo terrível incêndio catástrofe no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista no RJ, ocorrido na noite em 02 - 09 - 2018. Todos nós amantes da historia, das artes, das ciências, da cultura e dos saberes ficamos muito abalados emocionalmente e entristecidos. Durante este quadro de orfandade cultural universal, a noite subsequente de sono tranquilo tem sido interrompido entre o sentimento de saudade do que não existe mais, parte de tudo que vimos e o corte integral para o conhecimento e saberes das próximas gerações. Na noite posterior ao fato ocorrido, sonhei entre pesadelo desconfortável com milhares de borboletas de todas as cores, voando atônitas e gritando baixinho sem saber o que estava acontecendo, se chocando entre elas e pelas paredes esfumaçadas, fundindo se em tristezas e dor novas combinações artificiais de cores. Com isto acordei varias vezes durante o sono, pensando por um instante que era só mais um pesadelo mas constatava que era de forma criativa ruim um espelho perverso da realidade do pouco caso dos governantes de nossa cultura para com elas. Ao acordar bem cedo no dia seguinte, arrastei me no dia fazendo perguntas logicas do por que de tantos erros na imperfeita e brutal irresponsabilidade das politicas publicas erradas e equivocadas perante o magistral laboratório da vida, todo o inestimável acervo e o aniquilamento de muitas únicas espécimes. Um dia muito difícil, entre tristeza e revolta por fazer parte deste tempo e desta sociedade. Ao cair da tarde, comecinho da noite no dia seguinte ainda tinham pequenos focos de fogo que se re-acendiam pela forca do vento. Perpetua tristeza que não quer ir embora...nos momentos seguintes começou a chover. Entre pequenas pancadas de chuva alternando se em intensidade. Com a alma encharcada de lagrimas, gritei e interroguei dentro de mim mesmo.
Meu Deus carioca. Hoje estas águas são nossas acidas lagrimas. Meu Deus, por que não choveu forte, ontem. Meu Deus e de minhas borboletinhas por que não intercedeu por nos mais uma vez perante a pecadora destruição dos insensíveis e limitáveis homens que brincam entre perdas pelo equivocado ter, ser e poder.
O céu estava como um quadro, o azul era a tela, as nuvens pareciam ser feitas à mão; e o Sol estva brilhante como uma jóia dourada. As ruas pouco movimentadas e as calçadas sem muito fluxo de pessoas.
Ah, e em uma dessa calçadas havia uma menina de olhos castanhos como uma avelã, seus cabelos caiam igualmente uma cascata por cima de seus pequenos ombros, sua pele era um pouco bronzeada, vestia um vestido branco rodado com flores estampadas e no seu cabelo castanho, um laço delicado enfeitava.
Para a criança aquilo era uma diversão, dava pulinhos desviando das cicatrizes do chão, em sua cabeça contava todos os momentos em que seus pezinhos saiam e voltavam as calçadas.
Ela se desligou um pouco do mundo, e por acidente tropeçou em seus próprios pés, logo seus pequenos joelhos encontraram o chão e suas bochechas gordinhas foram molhadas por lágrimas salgadas, após alguns segundos uma mulher de estatura alta apareceu, sua feição era a de uma mãe preocupada, ajudou a criança a se levantar e a levou para o seu lar.
Agora mãe e filha estavam dentro de um quarto, a mãe limpava o ferimento de sua filha, com um sorriso compreensivo no rosto enquanto cantava uma música qualquer, e o rosto da criança, que antes estava banhado em lágrimas, agora um sorriso puro estava lá.
É com a dor que eu pinto o quadro mais bonito, é com o medo de falhar que eu escrevo o livro mais emocionante, e é com a tristeza que eu enxergo a beleza.
Ao olhar para atrás e ver as marcas dos meus passos pintadas no quadro do tempo, constato que obtive o necessário para fazer esta grande travessia. Viver, chegar lá à frente, parar e poder dizer. Nasci todas as vezes que me permiti. Aventurei-me. Pisei firme no solo e, mesmo que por vezes ferido, desbravei mundos, caminhei por vezes só, atravessei desertos fantásticos, temi, chorei e sorri, e hoje aqui sigo confiante no futuro desconhecido imerso num imenso universo onde tenho, ainda, muito para descobrir.
(Adilson Santana)
ISBN: 9789899682535 Arquivo. Biblioteca Nacional de Lisboa - Portugal
Minha mente era como um... um quadro-negro apagado: se a gente força bem a vista, ainda dá para ler o que foi escrito, sabe? Só que eu não queria saber.
Investir na educação é o primeiro passo para renovar o quadro político brasileiro. Enquanto não houver investimento na educação, iniciando-se desde a pré-escola e chegando até o ensino superior, continuaremos convivendo com os mesmos políticos sem renovação no quadro.
Antigamente o meu cérebro não conseguia alcançar o metabolismo do meu corpo. Hoje, esse quadro inverteu. Onde o meu cérebro quer funcionar 24 horas, deixando o meu corpo cansado e desfalecido. Ou será apenas a famosa ansiedade?
" Se a vida vai mal, logo pensamos em uma maneira qualquer de tentar reverter o quadro que nos assola, mas não nos preocupamos com o verdadeiro quadro que verdadeiramente faz com que ela se colocou na posição negativa."
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