Público
QUERER ENFRAQUECER O MINISTÉRIO PÚBLICO NO SEU PODER INVESTIGATÓRIO É O MESMO QUE CERCEAR OS DIREITOS DA SOCIEDADE.
Os olhos da cara
Recentemente participei de um evento profissional só para o público feminino. Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades. Principalmente idades. Lá pelas tantas fui questionada sobre a minha, e como não me envergonho dela, respondi. Foi um momento inesquecível. A platéia inteira fez um “oooohh” de descrédito. E quando eu disse que, até aqui, ainda não enfiei uma única agulha no rosto ou no corpo, foi mais emocionante ainda: “oooooooooooooooohhhhhh”. Aí fiquei pensando: pô, estou nesse auditório há quase uma hora exibindo minha incrível e sensacional inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa na mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho. Onde é que nós estamos?
Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado “juventude eterna”. Estão todos em busca da reversão do tempo, e com sucesso: quanto mais ele passa, mais moços ficamos. O.k., acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas. Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada. A fonte da juventude chama-se mudança. Eu sei disso, você sabe, e a escritora Betty Milan também, tanto que enfatizou essa frase em seu mais recente livro, Quando Paris Cintila. De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora. A única maneira de sermos idosos sem envelhecer é não nos opormos a novos comportamentos, é termos disposição para guinadas. É assim que se morre jovem, sem precisar ter o mesmo destino de um James Dean ou de uma Marylin Monroe. Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou-se do apartamento em que morou a vida toda para um bem menorzinho. Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras que havia guardado, e mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu. Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos de idade. Rejuvenesceu. Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um ótimo emprego em Porto Alegre por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela caminha na beira da praia todas as manhãs. Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional. Antes de tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza. Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna. Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco, porque não existe plástica que resgate seu brilho. O que dá brilho ao nosso olhar é a vida que a gente optou por levar. Um olhar iluminado, vivo e sagaz impede que a pessoa envelheça. Olhe-se no espelho. Você tem um olhar de quem estaria disposta a cometer loucuras? Tem que ter.
E aí pode abrir o jogo, contar a verdade: tenho 39, 46, 57, 78 anos! Ooooooohhhhh. Uma guria.
Sou todos os beijos que não demos em público
e toda a falta
nossa
nos olhares dos outros
Alcance minha arma
depois que estiver carregada
Podes ir
logo depois
Não cometeste um crime
fique tranquila
o amor jamais será um crime
não se culpe por ter me amado
e ainda se preocupar com outro homem
Não dê ouvido aos meus pais
quando dizem que se envergonha de mim
eu acredito no teu caos
e no que diz
Mas eu ainda continuo sozinho
depois de todas as noites
e as horas que passaram
Sou todos os beijos que não demos em público
e toda a falta
nossa
nos dias que eu poderia ser feliz
Sou todos os beijos que não demos em público
e toda a falta
de respostas
aos poemas que escrevi
Sou todos os beijos que não demos em público
e toda a sobra
de vergonha
que sinto de mim.
Chorar em publico pode ser uma das coisas mais difíceis, mas chorar com quem a gente ama pode ser uma prova de cumplicidade e confiança.
Rainha do gado.
Derruba o boi na pista
o público está empolgado
a mais perfeita da lista
se torna a rainha do gado
e a beleza não cansa a vista
do vaqueiro apaixonado.
A violência chega ao publico e eles mesmo divulga,
sem saber que a divulgação é um grande incentivo para
alguma parte da população.
Só porque vocês (público) procuram diariamente um artista novo pra chamar de 'destruidor' (só pra suprir suas vidas entediadas que precisam de constante movimento). Não quer dizer que aqueles que estão saindo da mídia (que vocês chamam de flopado) já não possuam mais o mesmo talento que destruía antes ...
Ela lhe chamava NHONHO, Ele também.
Não tinham vergonha de demostrar o seu amor ao público, eram tão felizes que até cheguei a pensar em trocar a poesía por uma mulher.
Mais subitamente tudo mudou de NHONHO para VAI TE EMBORA, e ela partiu agora só vejo ele a chorar e a implorar o seu regresso.
"Obrigado Senhor, não queremos um público que nos aplaudam, mas queremos uma multidão que o adorem"
(Finalização da 4ª edição do Projeto Louve Santa Bárbara D Oeste-SP 15/08/2015)
A arte é feita para o público ver. Mas, por vezes, é o próprio público quem vira arte para, em seguida, ser visto por uma nova plateia. É assim, nessa relação entre o ver e o virar, que a arte e o público se transformam numa coisa só.
Muitas vezes me pergunto com alguém que tem dificuldade de se expor em público, procura funções na sociedade na qual é exposto, será apenas implicância ou é uma luta incessante de tentar saber o que está de errado.
O estado deveria processar os maus alunos e seus pais para fazê-los devolver o dinheiro público investido neles mantendo-os na escola pública. Li aqui na net que um aluno da escola pública custa para os cofres públicos R$ 2300,00 por ano, menos do que se investe em um preso, mas é dinheiro também mal empregado. Então prendem os corruptos e o nosso dinheiro continua patrocinando a violência na escola e reprovação. A escola tem resolvido isso, passando o aluno sem mérito, para as estatísticas altas justificarem o dinheiro desperdiçado, porém alguém tem que restituir.
Eu escrevo frases e às público aqui;por isso sei todo o mal que elas podem causar;quando lidas e interpretadas de maneira diferente do que pensei.
O público não está com medo do zika vírus.
[Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, sobre Olimpíada no Rio de Janeiro]
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