Psicologia Organizacional
Dor
As memórias ainda doem, meu passado ainda me condena e, a cada segundo, esse mesmo passado me atormenta. Depois de anos, sem saber onde estou ou para onde vou, sinto, às vezes, que esse passado não vai parar de me perturbar. Mas o que eu posso fazer, se o passado não muda? Não adianta eu olhar para ele e fingir que não existe ou nunca existiu. O mesmo passado que me perturba foi o que me fez ser quem eu sou. E, mesmo que eu não seja o mais feliz, eu sei que posso sorrir. Mesmo que eu não seja o mais bonito, eu sei que posso ser elogiado. Mesmo sem saber muito bem o que é o amor, eu sei que posso ser amado.
A vida é uma coisa engraçada. Ela coloca pontos de interrogação onde aparentemente já existia uma resposta. Mas o que eu deveria fazer com esses pontos de interrogação? Eu deveria resolvê-los? Ou simplesmente ignorá-los? No final, não importa o que eu faça com eles, pois, independentemente de como eu lidar com isso, vai me causar dor. E o pior é que esse nem é o problema, pois a dor ensina, a dor cria caráter, a dor gera vidas. A dor é necessária para continuar tentando e tentando. Às vezes, até eu mesmo penso: "Será que a dor vai parar? Ou será que ela vai continuar?" E, depois de muito tempo me perguntando a mesma coisa, cheguei a uma conclusão: ela não vai continuar e nem parar, ela sempre vai estar ali, pronta para me perturbar — seja com perguntas ou com respostas. A dor sempre vai me perseguir, não importa o quão rápido eu corra dela.
Existem vários tipos de dor: física, sentimental, psicológica etc. Mas como se lida com essas dores, se você não consegue lidar consigo mesmo? Como posso saber como combatê-las, se, nas minhas memórias, não me recordo de alguém ter me ensinado?
As coisas da vida são difíceis. Sempre vão ser. Mas não cabe a mim decidir quando tudo isso vai acabar — cabe a mim decidir enfrentar tudo isso. Mas como eu enfrento, se já desisti de mim mesmo? As pessoas falam para eu continuar, mas eu mal consigo me amar. Tento entregar um sentimento que, até um tempo atrás, estava apagado dentro de mim. Esse sentimento é o amor. Sim, aquele mesmo amor que pode causar o pior tipo de dor. Mas o amor não é mau — não quando se sabe amar. Às vezes, é normal achar que o amor vai te matar.
Amor — um sentimento, uma palavra, uma emoção, uma demonstração, uma coisa bela. O amor é tudo isso. Mas, infelizmente, o amor também é dor. Só que essa dor some quando, em minha mente, lembro que existe uma pessoa neste mundo capaz de me amar. E também sinto que esse amor que eu sinto por essa pessoa não vai me matar ou me sufocar. Quando as pessoas falam e os passarinhos cantam, eu tampo os ouvidos. Mas, mesmo de ouvidos tampados, ainda consigo ouvir aquela voz dizendo: "Eu te amo, meu amor. Eu sei que tudo isso vai passar." Mesmo que eu me coloque no lugar mais silencioso do mundo, ainda consigo me recordar daquela voz — aquela voz que me faz esquecer toda essa dor.
O feminino e o masculino são profundamente sagrados, a diferença é que no feminino o corpo padece à medida que o profano se estabelece psicologicamente no seu oposto
A procrastinação é uma coisa muito prejudicial e recomendo que todos tentem evitar, não se distraiam à toa, e tenham foco, podem crer que muitas coisas irão melhorar.
Mente fragmentada…
A mente que se recusa a reconhecer o outro como sujeito pleno de existência, que tudo reduz à extensão de si mesma, opera em um vazio relacional que desregula e fragmenta o ambiente ao seu redor. Essa estrutura psíquica, profundamente imatura, é marcada por uma fixação infantil no centro do próprio universo, como se o mundo fosse um espelho a refletir incessantemente suas demandas, desejos e fragilidades. Não há, nesse espaço interno, uma verdadeira alteridade; há apenas ecos de um vazio profundo, preenchido pela constante necessidade de validação externa.
A terapia, ao se deparar com esse funcionamento, frequentemente vê-se diante de um enigma: como dialogar com alguém cuja capacidade de estabelecer uma relação genuína é severamente comprometida? O erro comum é tratá-los como adultos, como sujeitos capazes de introspecção madura ou de firmar pactos terapêuticos baseados em metas compartilhadas. Isso é ilusório. O que se enfrenta, na verdade, é uma dinâmica emocional estagnada em uma idade mental muito precoce, onde a raiva, a frustração e a incapacidade de lidar com limites predominam.
As reações das pessoas ao redor tornam-se, então, o principal instrumento de observação. Esse funcionamento psíquico desregula os outros porque demanda, incessantemente, que tudo orbite ao seu redor. O caos criado não é acidental; é parte intrínseca da dinâmica. A terapeuta, ao tentar impor racionalidade ou estabelecer estratégias adultas de diálogo, não apenas falha, mas se torna vítima dessa desregulação, entrando no jogo confuso de manipulação e frustração.
O caminho, então, não está em alianças ou acordos, mas em uma abordagem que reconheça a infantilidade emocional presente. É necessário recorrer às ferramentas da psicologia infantil e das terapias de trauma. Tratar essa mente como se fosse uma criança de três anos não é uma metáfora depreciativa, mas uma estratégia realista. A explosão de raiva, o rompimento abrupto, o desprezo pelas regras de interação madura — tudo isso são expressões de uma psique que opera em um registro de sobrevivência primitivo, onde não há espaço para a verdadeira reciprocidade.
Portanto, insistir em abordagens convencionais, baseadas em diálogos racionais e estruturados, é não apenas infrutífero, mas também ridículo. É preciso reconhecer que o terreno onde se pisa é o de uma mente fragmentada, incapaz de sustentar os pilares da comunicação adulta. A terapia, nesse contexto, não deve buscar acordos, mas sim trabalhar com paciência, limites claros e, acima de tudo, a compreensão de que está lidando com feridas profundas que ainda não cicatrizaram. É um campo de batalha onde a maturidade do profissional é testada a cada momento, diante de uma estrutura psíquica que, para se proteger, não hesita em destruir tudo ao seu redor.
"A Terapia ainda é vista como coisa de louco? Se respondeu que não, é porque você sabe da importância! Qual o nome de seu terapeuta? Se não respondeu é porque no subconsciente, você ainda acredita um pouco nesta crença social! Reflita:
Autoconhecimento e Crescimento é libertador?
Ferramentas para a Vida facilita o processo?
Saúde Mental é prioridade?
Investimento Duradouro(eu vejo o preço ou valor a ser agregado?)
Desmistifica Preconceitos?
Nenhum ativo do mercado financeiro te renderá tanto o quanto você investir em si mesmo(a)!
Então o que é terapia para você?"
"Domingo é o primeiro dia da semana! Como o hoje é o primeiro dia de sua vida! Amanhã será hoje de novo e depois de Amanhã será hoje novamente! Logo, o que existe é o hoje! Ele é único tempo em que você pode escrever a sua história!"
Como filósofo, não olho isoladamente. Então: "Cada amiguinho te dá um apelido conforme a relação que marca o ponto de vista dele! Para a amiguinha neurociência, você é impulso eletrônico; na física, energia; na religião, és a fé/espiritualidade; na química, és elemento químico/atômico; na biologia, sois hormônios; para anatomia/necrofilia, és um corpo em DE/composição e etc. Logo, somos uno apesar de parecer um multiverso!" (CH2 - Nunca foi sobre isso, sempre foi dignidade. 3 ed. 2025. Brasília-DF)
O bom psicólogo não perde tempo falando mal do coaching, hipnose ou qualquer outra técnica. O bom profissional se atualiza e domina todas as técnicas para trazer mudanças extraordinárias para seus clientes
As vezes você precisa compartilhar com Deus isso que está afligindo seu coração e então se sentirá leve. Jesus conhece a psiquê humana...
Sim, há uma estratégia psicológica presente no mundo que busca enfraquecer e desacreditar o Cristianismo. Essa estratégia pode se manifestar de forma sutil ou agressiva, através de tentativas de desmerecer, ridicularizar e rotular os ensinamentos cristãos.
Satanás utiliza uma poderosa técnica de manipulação por meio de estímulos, fazendo com que as pessoas pensem ou ajam de determinada forma, enquanto as induz a acreditar que a ideia e vontade partiram delas mesmas.
Obviamente elas têm poder de escolha...
A arte plastica e visual muitas vezes podem ser uma excelente terapia coadjuvante em tratamentos psicológicos e psiquiátricos mas também a falsa arte de ruins pintores de finais de semana pode ser o agravo de uma doença de baixo estima, um complexo perigoso de inferioridade de ser falso importante e uma contumaz ilusão e perversão.
Modernidades, antes namorava sem poder comprar os sapatos da Polar, hoje tem bi polar. Antes sonhava em enviar pela DHL, hoje tem TDH. Antes as crianças tinham QI alto e super sensibilidades, hoje são autistas. Quase tudo permanece, igual.
A síndrome de savant, é uma condição neurológica rara e nova que consiste que um individuo pode desenvolver super habilidades de memória, freqüências e registros em campos criativos aleatórios como nas artes, na matemática e na localização geográfica espacial independente da atmosfera, mas ao mesmo tempo sofre de problemas incapacitantes de compreensão, comunicação e interação social tradicional.
O Peso das Palavras: Quando Consolar se Transforma em Ferir.
Em tempos em que o sofrimento emocional se torna tema cada vez mais presente nas conversas cotidianas, cresce também a urgência de repensar como falamos com quem está fragilizado. Muitas vezes, na ânsia de confortar, acabamos ferindo não por maldade, mas por falta de preparo emocional.
Psicólogos têm alertado para um fenômeno comum: a tentativa de consolar com frases feitas, o que, em vez de aliviar, agrava o sofrimento. A expressão “Você tem que procurar ajuda”, por exemplo, parece prudente, mas soa como uma ordem e invalida o desabafo. Em um momento de vulnerabilidade, esse tipo de fala pode reforçar a sensação de impotência e solidão, justamente quando o indivíduo mais precisa se sentir compreendido.
Quando o “dizer algo” machuca.
De acordo com a psicóloga Rosa Sánchez, da Fundación Mario Losantos del Campo, essas respostas automáticas se repetem porque a sociedade as normalizou. Fomos treinados a preencher o silêncio, a dar respostas rápidas, como se o silêncio fosse sinônimo de descuido. Contudo, o impulso de “dizer algo” muitas vezes vem do desconforto de quem ouve, e não da necessidade de quem sofre.
O problema é que, ao tentar “arrumar” a dor do outro, transferimos para ele a responsabilidade emocional de melhorar. A frase pronta “Anime-se, a vida continua” soa como uma tentativa de encurtar o luto, de apressar a recuperação. Mas a dor não segue cronogramas, e quem sofre precisa de tempo, não de pressa.
O que não dizer.
Algumas expressões, embora pareçam inofensivas, diminuem a experiência do outro:
“Você já deveria ter superado.”
“Eu sei como você se sente.”
“Tudo acontece por um motivo.”
“Poderia ser pior.”
“Você tem que ser forte.”
“Não chore.”
“Anime-se, a vida continua.”
Cada uma delas nega a singularidade da dor. Ao comparar, racionalizar ou impor força, anulamos a liberdade emocional da pessoa. O resultado é o oposto da empatia: culpa, solidão e incompreensão.
Por que caímos nesses erros?
Três fatores se destacam:
1. Falta de educação emocional. Muitos de nós não aprendemos a lidar com emoções profundas, nem as próprias, nem as alheias.
2. Medo do silêncio.
O silêncio é visto como constrangimento, quando, na verdade, ele pode ser o espaço mais terapêutico.
3. Desconforto diante da dor.
A tristeza e a vulnerabilidade lembram a todos a própria fragilidade, e isso gera fuga disfarçada em palavras de consolo.
Ao tentar “melhorar” o outro, fugimos da própria impotência e esquecemos que empatia não é consertar, é estar junto.
O que realmente ajuda.
A verdadeira presença não exige discursos, mas escuta, atenção e disponibilidade. Frases simples, quando ditas com sinceridade, têm o poder de acolher:
“Estou aqui para você.”
“Sinto muito que você esteja passando por isso.”
“Você quer conversar ou prefere se distrair um pouco?”
“Não sei o que dizer, mas estou com você.”
“Obrigada por confiar em mim.”
Essas expressões validam o sentimento e oferecem segurança emocional. Elas não tentam resolver, apenas confirmam: “você não está sozinho”.
Orientações práticas de acolhimento.
Ouça sem interromper. Às vezes, o desabafo é mais curativo do que qualquer resposta.
Evite julgamentos e conselhos não solicitados. O ouvinte não precisa ser terapeuta; precisa ser humano.
Reconheça a emoção: “Entendo que isso deve ser difícil.”
Ofereça companhia, não soluções. Estar junto é mais eficaz do que tentar corrigir.
Cuide do tom de voz e da expressão corporal. A empatia também se comunica pelo olhar e pelo gesto.
Respeite o silêncio. Há momentos em que falar menos é amar mais.
Busque informação sobre saúde mental. Saber o básico evita erros que perpetuam o sofrimento.
Consolar é sustentar, não corrigir.
Consolar alguém não é encontrar a frase perfeita, mas sustentar o tempo e o ritmo do outro. É permitir que o sofrimento se expresse, sem apressar a cura. Empatia é permanecer quando o outro não tem mais força; é segurar o silêncio sem precisar preenchê-lo.
Porque, no fundo, as palavras que curam são as que nascem do respeito e não da pressa de fazer o outro se sentir melhor.
“A escuta é o primeiro gesto do amor.
Acolher não é dizer algo certo, é estar presente no tempo certo.”
Texto do: Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .
De acordo com a psicóloga Rosa Sánchez, da Fundación Mario Losantos del Campo.
