Psicologia Gestalt
"As feridas podem até fechar, mas costumam deixar cicatrizes que te farão lembrar de tudo enquanto você viver."
Reconhecimento
Desesperadamente mantenho o meu silêncio, defendo o meu direito de pensar no que não devia, consequentemente da falta de "reconhecimento" psicólogo.
Você não precisa barganhar com Deus por sua felicidade. Você já é merecedor de toda a alegria do mundo. Sofrer e Lutar não te fará mais ou menos digno de algo. Essa é uma tentativa de humanizar a inteligência e a lógica do universo.
Em meio às turbulências da vida moderna, onde os minutos fazem toda a diferença, deveríamos ter um momento para descomprimir nossa caixa de entulhos, que vamos acumulando ao longo do tempo. As tensões diárias vão impregnando a mente, gerando estress e sobrecarga. Não adianta ignorar os sintomas, como a fadiga, o cansaço, a ansiedade, a irritabilidade, a insônia talvez. Estes sinais formam um leque de doenças que vão se instalar e perturbar o equilíbrio do nosso organismo. Sei que não é fácil parar o que está fazendo e sair para tomar um ar... mas a pausa consciente das atividades é essencial para nosso bem estar. Muitas vezes, ouvir uma música relaxante, dar uma volta no parque, brincar com seu animal de estimação, jogar bola com seu filho, ler um livro, enfim, fazer algo que te desligue do barulho do mundo e esvazie sua cabeça, já é muito salutar e eficiente para liberar as tensões e ficar mais leve. Não deixe acumular aquilo que pode te fazer mal. Relaxa, respira, distraia...
Por: Angela Cristina Brand
CRP 08/04889
Às vezes não basta falar pra pessoa que ela tem que "tomar consciência" das coisas que faz; É necessário fazer o que ela faz pra ela observar e se pôr no lugar dos outros.
Seja a paz que você tanto procura na sua vida, seja o amor que você considera ideal, seja a bondade que você espera, seja a beleza que você procura. De valor ao que realmente importa e não se preocupe com os invejosos, com os ignorantes e os grosseiros. Todos nós já fomos assim uma vez na vida, cabe a nós respeitar o tempo de aprendizado de cada um.
"O homem não se conhece.
Não conhece nem os próprios limites, nem suas potencialidades.
Não conhece sequer até que ponto não se conhece"
Saúde?
sei lá o que é isso
é de come o é de bebe?
precisa de que pra pode te?
precisa sabe le?
sei nao hein
essa saúde ta muito cara
desse jeito nao vo pode leva
hoje nao
la em casa saude nao tem na geladeira
e nem na torneira
nas panela, vix
tem nao
saúde?
sei o que é nao
por aqui se ouve fala
mais a gente não sabe como chega
é !!
Você ainda não sabe quem é? Pergunta-te em teu silêncio que ouvirás a gritos de teu inconsciente que eclodem como um Vulcão a cada passo de tua ação. Não te aterrorizas com teu reflexo! Pois no monstro que veis está o mais belo e real diamante em lapidação constante. Ainda não sabes quem és? És tu quando em silêncio estás.
Não há gesto de humanidade mais elevado do que ceder escuta ao Sujeito que sofre. Amor também é abrigar palavras que não são suas.
Não há temporalidade no inconsciente. Há sobreposições de tempos, onde o Sujeito enxerga uma lembrança de um passado distante com o olhar do presente.
" Aproveite as perspectivas amorosas que aparecem em suas vidas, pois você pode não ter uma segunda chance."
Psicólogo e Escritor Alexandre Bez, Livro:O Que Era Doce Virou Amargo!!
"A dor e a delícia" de ser diagnosticado
Inicialmente ressalto que não utilizarei termos acadêmicos porque a minha atenção neste texto é que ele alcance um número de pessoas que entendam, de forma simplória, o que eu quero dizer.
A caminho de seis anos me interessando por assuntos voltados para a psique, diariamente me deparo com a proporção que tomou o uso de diagnóstico pelas pessoas. Muitas se "autodiagnosticam" visitando sites, respondendo a uma bateria de testes sem algum embasamento teórico-científico, conversando com um amigo que está cursando - visitando a sala de aula de - Psicologia ou uma matéria chamada "Psicologia alguma coisa" em um determinado curso. Enfim, pessoas querem se enquadrar a uma psicopatologia ou estrutura psíquica.
Saber o que/quem se "é" em tempos onde todos têm de se mostrar "cult" é chique. E "ser" "bipolar" ou "boderline", então? Moda-psi. E acreditem, estes são diagnósticos dificílimos de serem identificados, e eu ousaria dizer que levariam no mínimo dois anos, com ajuda e controle profissionais, para então a confirmação do que se trata.
O fato de a pessoa ter em mãos seu próprio diagnóstico, quando provindo de um profissional qualificado, não me incomoda. Mas eu ter a convicção de que exista um medicamento ou uma fórmula de "cura" para uma psicopatologia que ainda não foi sequer divulgada, bom, aí já é demais. Comportamentos da nossa era atual estão sendo ditos como doenças, déficits e síndromes em uma velocidade assustadora e isso me preocupa. Por quê?
Bom, acredito sim que toda pessoa tenha o direito de saber o que se passa, tanto no adoecer físico quanto psíquico. Mas o problema maior é a forma em que é passada, e para além disso, o jeito com que a pessoa internaliza a forma que a disseram que ela é/está no mundo. Uma forma que não tem salvação, como se a aprisionasse dentro do seu "ser". E com isso, tem muita gente utilizando o "seu diagnóstico" (o que eu sou, o que eu tenho?) como desculpas a ações absurdas, como a própria obrigação de ser feliz a todo e qualquer custo, ou como desculpas para não se ter responsabilidades. Pessoas estão fazendo mal umas às outras, aos ambientes em que convivem, e no final dão a desculpa do diagnóstico. E isso acontece num tempo de urgências, antes que tudo se acabe, já que para todos a vida tornou-se algo breve.
Para que tenhamos clareza da seriedade do que é diagnosticar, em estágios e acessos a prontuários da Psicanálise e da Psicologia eu vi muitos "psicóticos" ou "obsessivos" sendo enquadrados como "perversos". Psicóticos sendo chamados de "histéricos" ou "neuróticos". "Melancólicos" e "depressivos" sendo chamados de manhosos. "Pessoas fóbicas" ou com "TOC's" tendo direito somente ao uso de medicamentos, e não de se perceberem nas suas dificuldades. E em todos esses casos, é como se tirassem o sujeito da doença e a pessoa tornasse apenas uma telespectadora do sofrer.
Eu aprendi que o diagnóstico psíquico é de uso do profissional no campo da Psicologia ou da Psiquiatria ou da Psicanálise. O que o paciente é ou o que ele tem não é retirado de uma CID ou de um DSM, mas de uma história de vida. Manuais são um caminho, não uma solução. E o tratamento, embora muitas vezes eu concorde que deva sim ser medicamentoso, parte das possibilidades apresentadas pelo paciente ao profissional, e é claro, na busca pela forma que o adeque, por vontade e liberdade dele, a um estilo de vida suportável e feliz.
Acredito que as pessoas não deveriam se preocupar tanto com o que têm ou são no adoecimento psíquico, mas sim com o que podem fazer para cuidarem de si e das pessoas aos seus arredores. Não se trata de parar de dizer qual o diagnóstico, mas de mostrar ao paciente que ele é bem mais que qualquer nome. Não podemos deixar de acreditar na mudança dos sujeitos, na responsabilização dos sujeitos, tampouco superação das limitações dos sujeitos. Todos nós temos limitações. Mas se superar e se autoconhecer são pontos importantes que também fazem parte de uma terapia. Por fim, a terapia é um momento de parar, refletir, recuperar forças... e seguir em frente. Coisas que um diagnóstico não proporciona a ninguém.
Consulte um psicólogo.
Nossos monstros internos nos prendem diante dos novos desafios por vários motivos: não ser aceito, passar vergonha, ser ridicularizado, ser deixado de lado ou passado para trás. Em paralelo a tudo isso está nosso desejo inconsciente de que precisa dar certo. Sem aceitar as consequências, muitas vezes investimos tanto no que desejamos que não queremos nos frustrar no caso de não dar certo, sendo assim, fugimos, deixamos o medo tomar conta e desistimos. Eis que a angústia, parceira do medo, nos consome. E nos mantemos no mesmo lugar, em nossa zona de conforto, onde o medo e a angústia não conseguem chegar. Ou melhor, chegam, mas não damos ouvidos.
Passarinho que fica preso na gaiola por muito tempo, não desaprende a voar, muito menos esquece como é cantar diante da liberdade. Passarinho que fica preso se fortalece, enquanto espera o momento certo de voar.
Aqueles que estão sem trabalho formal ainda, tenham fé e esperança de que logo as portas se abrirão para vocês, e entendam que não é a condição de hoje que os faz menos importantes que ninguém.
Pode crer que seja qual for sua função laboral, ela é tão importante quanto qualquer outra, pois faz parte da teia que tece a sociedade.
