Prosa Poetica Vinicius de Moraes
O que queremos
Naquela casinha velha
Feita de madeira e capim
Encontrei a paz que necessito
Minhas poucas palavras
Nunca serão referidas como solidão
Sólida é o que todos vivem dentro da suas próprias mentes
Claro eu também tem a mente solitária
Mas eu gosto disso
Eu gosto de saber que posso está só
E mesmo assim sorrir
Além do mais fazer esforço para agradar
sempre nunca foi meu forte
Eu posto está feliz, e mais tarde triste
Posso dormir hoje amanhã nem tanto
Isso enloquece a maior parte das pessoas
Não que eu seja melhor nem diferente
Acho que eu só aprendi a entender
Somos milhares diferentes
Todos querendo a mesma palavra
Felicidade
Ninguém quer ser triste
As pessoas não sabem lidar com a tristeza
Elas querem a felicidade eterna mesmo sabendo que não é possível
Elas tem a ilusão de que um dia viveram felizes sem nenhum problema
Infelizmente eu também faço parte dessas pessoas .
Também tenho a ilusão de que viverei
Feliz para sempre.
Onde está seu coração
Hoje eu tô cheia do nada
Cheia do vazio de olhos parados
transbordando de tantas coisas que não cabe em mim
Do tipo de coisas como ,e agora
Pra onde é que eu vou
Qual ponte devo cruzar
Do que devo encher a minha mente
Esse ar quente de sol e céu nublados
Me desanimam , pessoas me desanimam
Eu sei eu sei eu também sou uma pessoa
Por isso sei que posso me desanimar.
Conta, Girassol!
Conta! Conta, Girassol!
Como ter essa cor tão bela?
- Se essa cor te fascina,
Olhe para a sua tez, Menina,
Mais linda que a minha amarela.
Conta! Conta, Girassol!
Como você gira assim?
- Eu seguro em um raio de luz,
Que nos seus olhos reluz,
E giro em torno de mim.
Canta! Canta, Girassol!
Devem ser lindos os seus trinos.
- Aprenda a ouvir com a visão
E olhar com o coração
Para escutar os sons divinos!
Sérgio Antunes de Freitas
Janeiro de 2023
A VIDA SEM O OUTRO
Vivemos nossa vida, nosso mundo, nossas rotinas, nossos passeios, nossos trabalhos, nossos estudos, fazemos compras, descartamos o lixo, usamos o ventilador, ligamos e apagamos a luz, andamos de carro, andamos de ônibus.
Ficamos ansiosos para usar uma coisa nova que compramos, ficamos contente ao chegar em casa e ver que alguém já fez os serviços domésticos.
Ao sair na rua, gostamos de dar um “tchauzinho” aos conhecidos, abraçamos os mais íntimos e até batemos um papo ali mesmo com quem mais gostamos.
A verdade é que, não notamos a importância que o outro tem! Imagine ter que passear no shopping onde lá só tivesse as lojas e nenhuma pessoa além de você, imagine trabalhar numa grande empresa sozinho desempenhando todas as funções, imagine ter que você mesmo ir descartar o lixo em um local bem distante.
Ao pegar um ônibus, precisamos por vezes que tenham outras pessoas para que a rota continue funcionando. Quando compramos algo é porque alguém confeccionou. Quando encontramos tudo limpo, é porque alguém limpou.
Agora, imagina só, viver em um mundo sozinho, sem diálogo, sem abraços, consertando o pneu do carro sozinho, plantando e cultivando seu próprio alimento.
Na realidade, é preciso refletirmos que a vida não faz sentido sem o outro, cada pessoa tem uma grande importância na nossa vida, em escala de menor ao maior, a perspectiva muda a cada realidade.
- Fabiano Oliveira.
O Livre Arbítrio é Seu
Você quer ir para olimpo,
Mas não que subir ao calvário,
Hoje você tem escolhas
Vou falar uma pouco delas
Este mundo é do Maligno
Os Manares são diversos
Se você desejar
Tudo pode alcançar
É de dia ou de Noite
Distração não vai faltar
Amigos para curtir
É só você convidar
O Desejo é Canal
Você não vai resistir,
Vai curtir, sorrir e até bailar
No outro dia nem relembra
Fica triste a chorar,
Indaga o que aconteceu
Mas ninguém vai falar
Refrão:
Você quer ir para olimpo,
Mas não que subir ao calvário,
A escolha ainda é sua
O Livre Arbítrio é seu. --- 2 vezes
Você quer ir para olimpo,
Mas não que subir ao calvário,
Hoje você tem escolhas
Vou falar uma pouco delas
Meus Irmãos são aqueles
Que me ouvem e executam
As palavras do meu pai
Sem julgar e Murmurar
As raposas tem covis
Escute meus Irmãos
Deixe que os mortos
Sepulte os seus mortos
Ouvir com atenção
Não lance mãos
Do seu Criador
Pois aqui tem aflições,
Mantenha a calma
Pois eu venci o mundo
Eu sou jesus e sai da cruz
Refrão:
Quem quiser me acompanhar
Negue-se a si mesmo,
Tome sua cruz e, me siga
Pois, eu sou Jesus, Pois eu sou Jesus --- 2 vezes
"MAY-WAY -- (meu caminho), está expressão tem uma aplicação ampla. Planejamos ter uma vida em equilíbrio até o nosso funeral, mas não nós preocupamos com nosso TRAJETO, não procuramos um bom trabalho, não temos o hábito de cumprir com as nossas obrigações, financeiras e sociais; Economizar, pagar os nossos tributos, fazer um plano de saúde, um plano de aposentadoria, adquirir um imóvel no lugar fora da area da violência, entre outros.
Lembre-se, os dias maus batem na porta de todos, na sua não vai ser diferente. Os médicos nós ajudam a viver mais, mas não nós livram da dor, principalmente da alma, nem tampouco da morte"
Achados e perdidos
Deu zebra! Você perdeu o amor da sua vida.
Quando for comer alguns churros ou uns cachorros quentes na praça, não se preocupe em perder noites inteiras sem sono, o que parecia o acaso na tua vida vai crescer e eu já estarei recomeçando quantas vezes for possível sem medo de viver.
Como lobo cacei muitos sonhos ao teu lado mas em algum momento percebi que estava me comportando como uma ovelha.
Num dado amanhecer vi uma estrada longa com o céu sem nuvens, porém choviam muitas lágrimas e ao tocarem no chão elas se transformavam em flocos neve.
Um quadro a minha frente foi pintado com pincéis do tempo, nele vi a lua me guiando para novos caminhos, na pintura também me confrontei numa canoa na imensidão do mar e reconheci ali meus valores, minha coragem, me encontrei com novos horizontes.
Sorriso
Naquele sorriso , nascera
O que meus olhos buscavam
Naquelas gargalhadas escandalosas
Que você emitia sem timidez
Em cada curva perfeita
Nas ondulações dos seus cabelos
Me quebrei , quebrei a promessa feita
Nunca me apaixonar dinovo
Mal se esperava a hora de ver te dinovo
Seus olhos anceia os meus
Sua pele quente chamava meu nome
Eu atendia exitar
Por onde andas aquele sorriso
Aposto que sorrindo para outros olhos
Beijando outras bocas
Elogiando outros rostos
Sonhando com meus olhos e corpo.
Qual a importância do Bom Senso em nossas vidas? E o que significa senso crítico?
O bom senso é importante em nossas vidas para que paremos para pensar e analisar os vários ângulos de uma mesma situação, evitando assim julgamentos precipitados. O bom senso nada mais é do que uma analise cuidadosa das situações e dos acontecimentos em nossas vidas e na sociedade. Sem contar, que o bom senso é uma das condições para o senso crítico. Criticar por criticar todos fazem, qualquer um faz, mas a partir do momento que sua crítica vem acompanhada de uma analise mais cuidadosa, mais séria, automaticamente você já está elaborando um argumento lógico e não vitimista. Enfim, senso critico sem bom senso pode-se dizer que não existe.
Visto que...
Teu status é de leveza, pureza e tem sabor de vinho tinto,
a tua essência é construída em cima de muita coragem, paciência e força,
os teus pilares são solidificados com base no amor e na fé,
a tua alma menina é valiosa e brilha mais que o ouro,
já o teu coração se transformou num diamante daqueles pelo qual ninguém pode pagar.
ETERNAMENTE BEM E MAL.
Dependendo do lado que se estar, pontos de vista fazem todo sentido.
Durante toda a história da humanidade, aqueles que estavam à direita tiveram sempre em seu ciclo de vida a Família, Deus e Estado, para os quais deviam obediência e gratidão, em contrapartida a Esquerda sempre abominou e caminhou em direção contrária, menosprezando e negando a existência daqueles. Essa luta que se arrasta desde existencia do homem, entre o Bem e Mal, será infinita enquanto houver raça humana, derrotas e vitórias alternadas, numa constância.
O que diferencia um do outro, Bem e Mal, é que o primeiro aceita o segundo sem revanche, sem querer destruí-lo, trazendo para si e protegendo, já o Mal por sua vez tem única e exclusivamente o desejo de vingança e exterminar tudo aquilo que o Bem representa, pois se opõe aos princípios malignos. Assim, como sempre, diferente do Bem, o Mal traça seu caminho com perseguições, torturas e mortes, mesmo diante das rendições, uma vez que desconhece o Perdão.
Após o desfecho dessa guerra, o vitorioso trará para o seu lado inúmeros opositores vencidos, os quais após se questionarem sobre o que é verdade ou sobrevivência, se convencerão ou serão convencidos a seguir um novo destino, abandonando todo seu passado.
A maior vitória do Bem na face Terra se deu com a vinda de Jesus Cristo e a consagração após a sua morte, no entanto seus inimigos voltaram sedentos de sangue e destruição de tudo o que foi criado em nome de Deus. O Mal avança numa velocidade da qual a grande maioria, hoje dominada, jamais imaginou e acreditou que se tornasse realidade. E o que todos pensavam ser impossível aconteceu a vista dos olhos de todos. E a agora o que fazer diante da derrota para o mal? Os soldados da linha de frente estão sendo ou serão todos abatidos, sem perdão, mesmo com a rendição. A história será escrita com o mesmo texto, onde o povo de Deus será novamente escravisado com Deus guardado em seu coração por décadas até a chegada de um novo salvador?
MESA DE BAR
A noite é fria... Lá fora a chuva incessante
Lembra tua ausência que chega a todo instante...
O seresteiro indiferente à minha dor,
Solfeja notas de saudades em langor!
A canção me diz de cabelos anelados,
Longos cachos de fios negro – prateados,
A lembrar teu rosto amado, teu corpo esguio...
Versos de queixumes, lamentos entoados,
Que dentro d! alma ressoam em tons magoados,
E então me perco num olhar distante e frio...
As mãos do artista deslizam ágeis, ardentes
E ao som do piano ando em voos transcendentes...
Na febre dos desejos e da insanidade,
Vejo-me longe, fora da realidade...
Onde estás? Que fazes doce criança?
Meu alento! Derradeira esperança!
Ah! Sorte madrasta... Incauta solidão!
Pobre vate: Inunda de dor a face ingrata,
Tal qual a chuva lá fora, caindo em prata,
Inunda de lágrimas a negra imensidão!
LEVANTAI-VOS
Erguei-vos, ó almas massacradas idas,
Levantai-vos agora de mastro erguido
Como o pau das caravelas das investidas
Que vos roubaram a liberdade sem sentido.
Que heróis seriam agora os matadores,
Homens sem estrada,
Sem rumo,
De uma bravura louca, exacerbada?
Apenas peças de xadrez seis,
Dos reis e gentes de outras greis,
Em aventuras mesquinhas
Na mesa jogadas ao acaso
Decidido o abate no xeque-mate,
Dos negros, índios e raças de outros sóis
Idas brancas, tostadas e mongóis.
E assim , pergunta um poeta ao mundo:
Será que o descobrir é mais profundo
Que achar por sorte das encruzilhadas
Terras havidas, nascidas e já achadas?
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 04-02-2023)
Torre de vigilância
Uma torre de vigilância bem alta,
uma xícara de café bem quente,
um abalo sísmico, um gole de café derramado, solo balançando com movimentos desconectados da realidade,
pensamentos dançantes, uma voz baixinha vinda do interior pedindo para eu ficar firme,
o que era passageiro e perigoso já passou, a torre de vigilância continua intacta, o café tem cheiro de novidades.
Decreto
Há quanto tempo , meus cabelos não sentem o toque das suas mãos
Há quanto tempo meu rosto não sente suavidade dos seus lábios
Há quanto tempo , o meu corpo não reconhece mais o seu desejo .
Há que eras seus olhos não tiram mais as minhas roupas
Desde quando sou um tanto faz assim
Por quais motivos, o beijo os cuidados sumiram
Não há desculpas para tamanha crueldade
Não há perdão para tamanha covardia
Desde quando , fazer amor
Ficou tão improvável
A que ponto meus próprios carinhos
Vão me satisfazer .
Até que ponto eu cheguei amando por nós dois
Onde eu estava que não vi.
MAR LONGE DE TÃO PERTO
Um dia destes vou morrer, ó mar...
Sem te poder sequer avisar
Ou mandar um recado pelo ar
Pela terra e não por mar,
Que mar já és tu tão distante
Deste meu penado cante,
Poema ao longe sem te abraçar.
O que me fizeram, ó mar!?...
Agora que não tenho força de andar
Para sentir-te num solfejo
E amar a areia que amas num beijo.
Manda uma concha da tua água até mim,
Que mate a sede dos meus pés
E abrande a minha mágoa sem fim.
Que a tua água salgada
Seja cura abençoada
Das chagas deste meu ser
Um pouco antes de eu morrer
Na cama deste poema,
Dilema sempre de mim.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 05-02-2023)
Na escuridão do inverno sombrio,
Onde a mente se perde em devaneios,
Eu encontro a verdade, pura e dura,
Que me guia nos meus mais profundos desejos.
Não importa as trevas que venham a surgir,
Ou a luz que ofusque o meu caminho,
Tudo é efêmero como o fogo,
E só a verdade é que sempre permanece.
E é ela que me guia como uma bússola.
Ela me conduz ao conhecimento sagrado,
Eu supero o sofrimento e evoluo em virtude.
Eu busco a verdade onde quer que se oculte,
Eu busco a verdade em todas as partes,
Nos livros, na natureza e nas artes,
Eu sei que ela é a chave da vida,
E que sem ela, tudo é uma mentira.
Eu seguirei em busca da verdade,
Mesmo que ela seja difícil de encontrar,
Eu sei que ela é o caminho certo,
E que é por ela que vou me guiar.
Eclodiu
De dentro, para fora
Explode em uma onda gigantesca
Um coração de alma vagante
Um eu destroçado.
Mil e uma palavras doloridas
Mil e uma maneiras diferentes de ferir
A cada passo nessa escuridão
Imensa é minha inércia
Quais quer que seja , meus
Pensamentos jaz em bolhas
Flutuantes por aí
Aqui morrera eu
Um patético poeta , com manias insanas
E vontade de grandeza .
“CAMAS FLAMAS E GELO
Dormem e derretem de tão quentes,
Nas camas de colchão
Altos, fofos e gostosos,
Bem cheirosos
A traques de amor por ereção.
Por entre gritos esganiçados
Da aceitação dos sémenes conspurcados,
Lá vão…
Na lascívia da podridão.
E a cenografia deste ato
Primeiro, de apresentação,
Após o intervalo,
Vai ter o segundo,
Na forma de um falo
E dará, de facto
E com novo fato,
Lugar a outra versão.
Ei-la, então:
Na cama, dois bonecos,
A jogar matrecos,
Como dois recos
Marrecos,
Possuídos,
Parecidos
Com australopithecus
De há milhões de anos idos,
Na forma rudimentar
De ficar aos urros, após copular.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro por Escrever, em 08-02-2023)”
. Um Poema Para Lavínnia
Me Lembro Quando você chegou seus olhinhos pequenos e cheios de cor me olhavam a procura de imensidão e eu ainda sem saber qual seria a razão de tal feito tão perfeito não sabia ainda que você seria dona de todo meu Coração assim você foi chegando e aconchegando e eu fui entendendo ainda sem entender que minha vida ansiava por esperar e a esperar seria recompensanda com sua chegada assim mesmo demorada era tu a princesa a qual eu sonhava!!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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