Prosa Poetica

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Justiça poética

Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos. -
Apocalipse 16: 7

Escritura de hoje : Apocalipse 16: 1-7

Um grupo de adolescentes desordeiros obscenidades pintadas com spray nas paredes de uma escola local. A polícia os acusou de destruição maliciosa de propriedades. O juiz sentenciou-os a liberdade condicional, sem tempo de prisão - mas apenas se pudessem tirar toda a tinta das paredes, incluindo as rachaduras entre os tijolos. Levaram dias!

Outro juiz deu a alguns vândalos a oportunidade de aprender tudo sobre drywalling - reparando uma casa que eles foram considerados culpados de saques.

Eu admiro juízes como esses que entregam punições que se encaixam nos crimes!

Nosso Senhor também tem um senso de justiça poética - uma maneira de garantir que os culpados sejam recompensados ​​de maneira adequada ao que fizeram, às vezes da maneira que menos esperam. Pense em Hamã, que foi enforcado da mesma forca que ele construiu para Mordecai (Ester 7: 7-10). No futuro, como Apocalipse 16: 6 nos diz, aqueles que “derramarem o sangue de santos e profetas” receberão “sangue para beber. Pois é justamente o que lhes é devido. ”Nestes exemplos, os culpados são punidos de maneira adequada aos seus crimes.

Em Apocalipse 16: 7, lemos: “Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.” Podemos estar felizes por eles não serem apenas poéticos, mas certos!

Refletir e orar
O melhor dos juízes nesta terra
nem sempre é certo ou justo;
Mas Deus, o Justo Juiz de todos,
não erra ninguém aos Seus cuidados. - Egner

O julgamento de Deus pode não ser imediato, mas é inevitável. David C. Egner

Inserida por 2019paodiario

POÉTICA

Fechar a tampa do abrigo
e respirar
com serena convulsão
lançando o grande dirigível da escrita

depois retesar o arpão
e espremer o choco polvo
seus tentáculos tensos
na placa marmórea
ou na balança

é um negócio violento,
a testa escreve-se, um mundo progride,
decanta-se a bolha do nível,
esgaça-se a gaze

depois da fenomenologia dos petroleiros
a refinaria,
o guarda-nocturno de olhos
na trovoada e solidão
no monitor.

Inserida por pensador

Veloso



O poeta vê sem o véu para ver o azul do céu.

Vê-lo a velar pela chama duma poética vela

bela, é vê-lo veloso a velar através do céu de

santa boca, em versos simétricos a versejar e

jamais por versos ocos, tampouco, por qualquer

motivo barroco, e sim, pelo amor bondoso. Zeloso

zela pelo verso eclético ao som poético e valoroso,

mesmo que fique um louco embevecido e rouco.

Lanoso, piloso, veloso com véu, sempre no seu céu

a versejar pra dedéu incorporado ao desalento léu.

Na pureza da simplicidade suas mensagens atin

gem o ápice da verdade em poéticas imagens.

Muitas vezes no caminho da poesia se herético

irmão a cometer maior heresia no ato de mo

rer sem ser a hora, porém, agora no seu

doído padecer está a perder a vida

pelo carcomido sentido, então

chega a mensagem poéti

ca a lhe renovar o elo

do motivo de viver

sem esmaecer.

Não encurte.

Curta a sua

vida curta

sem es

more

cer.



Assim, ressurge da heresia à fênix da cinza.

Renasce com viva alegria de reviver, apesar

de duro padecer, avaliando a efêmera vida.

Ao deixar a curta vida até o dia de partida.




O poeta nasce para poetar, assim vai na vida a

velejar num barco de vela embaraçada de poemas

dia e noite, diadema a pendoar sobre qualquer mar, às

vezes veleja sobre doces nuvens brancas com sua anca

sobre a brisa a qual lhe avisa que a tempestade está para

chegar sobre sua calmaria, mas que não deveria se de

sesperar, e esperar pelo amor poético que viria para

acalmar com sua bondade qualquer tempestade

pela força delicada da poesia, em sua honrosa

potestade qual viria para lhe abençoar com

verdadeira alegria ao poetizar poemas

ou se diria poesias a sobejar contos

de fadas na sua futura fantasia,

à corsário empunhando sua es

pada, nem que seja para cor

tar a saborosa azeitona de

sua empada, quiçá, cor

tar estradas ao marulhar

do mar onde ondas cruzam

encruzilhadas, o poeta en

contraria o seu lugar,

porém, sempre ve

loso, velando o

seu velejar

glorioso

sob o

feitio

de

poesia.



jbcampos

Inserida por camposcampos

⁠AINDA III

Espero que o verso, verse ainda
A poética que a emoção encante
Onde diga, que importa, e cante
O amor, enfim, uma paixão linda
E ver na prosa, uma rima amante
Ouvir na trova a cadência infinda
Que corteja, entoa, tão bem-vinda
No cântico de prazer bem gigante

Ai então, em demorada serenata
O desejo rimado em ouro e prata
Com aquela sensação em chama
Pois, quero é um tal encantamento
Tão cheio de sedução e sentimento
No olhar, dizendo que ainda me ama!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28 março, 2024, 14’44” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

~ Dia 08 De Março - Dia Internacional Da Mulher
A Mulher Como Centro De Universalização Poética


A mulher como centro de universalização poética é aquela que tem nome e também sobrenome, é a que têm deveres e também têm direitos, é a que chora, é a que ri, é a que caí e levanta, é a que é mãe, e por muitas vezes é também pai, é a filha, é a irmã, é a tia, é a avó...

... A todas às mulheres, os mais estimáveis aplausos !!!

Meninas !... Moças !... Senhoras...!

Solteiras !... Concubinas !... Casadas...!

A mulher doméstica, a mulher professora, a mulher agricultora, a mulher artista, a mulher escritora, a mulher motorista, a mulher atleta, a mulher ambulante, a mulher empresária, a mulher comerciária, a mulher chefe, a mulher empreendedora... A profissional mulher, sem distinção de raça, credo e ideologia.

A mulher plenamente emancipada !

A mulher amorosa, a mulher sábia, a mulher proativa, a mulher eleitora, a mulher eleita, a mulher liderança, a mulher política, a mulher politizada, a mulher empoderada... A Mulher Universo !!!

A mulher em beleza, elegância e sensualidade, a mulher em versos e sinfonia... A mulher que encanta...

A mulher em casa, na rua ou no trabalho... Em essência mulher...!

A mulher amada... Amante... Apaixonada...

A mulher urbana, a mulher rural !

A mulher singular, a mulher plural !

A mulher alimento, mas também canibal !

A mulher intrinsecamente maniqueísta !

A mulher feminina, a mulher feminista !

A mulher em compleição...!

A mulher de uniforme, de vestido, de calça, de saia, de short e camiseta, calcinha e sutiã, a mulher de biquínis... A mulher em pele e pensamento... A mulher em alma e sentimento...!

A mulher em formas aos olhos de quem se tem a admirá-la...

Magra... Gorda...

Negra... Branca...

Baixa... Alta...

Categoricamente mulher

Poeticamente MULHER !!!

Inserida por ManolloFerreira

⁠Trazer o frescor e o manto etéreo
da tal poética primícia feminina,
por todas as direções e a tez escrita
sobre o quê nasceu para ser eterno
ou até mesmo ser incompreendida;
É um risco assumido no Universo
com o compromisso de ser o vento
que o acaricia, os cabelos emaranha
e balança as Anáguas-de-Vênus.

Soprar outras sementes de flores
multicoloridas pela perpétua estrada,
sob o nosso Hemisfério Celestial Sul,
Deixar que na sua aura despreocupada
a Via Láctea cumpra o destino de tudo
entre nós o quê pode vir adiante a ser.

Prossigo como quem fecha em silêncio
uma carta íntima com o selo de cera
com a inicial do seu próprio nome:
Para que não me tire mais da cabeça,
e não abrir brecha para que nos esqueça.

Inserida por anna_flavia_schmitt

“O Universo Ainda Sonha”

— Uma meditação poética em escala quântica

Sou feito de quase.
De talvez.
De não ainda.

Sou partícula que hesita,
onda que se dobra sobre si,
possibilidade que respira
antes de ser.

O universo não é sólido.
É uma canção suspensa
num campo invisível.

Cada átomo vibra —
não como certeza,
mas como desejo.

O tempo?
Não corre em linha.
Ele espirala.

Há instantes que existem
em superposição:
passado e futuro
emaranhados
no mesmo agora.

O que você lembra
ainda está acontecendo
em alguma dobra do tecido cósmico.

O espaço?
Não separa.
Disfarça.

O que ocorre em ti
reverbera em mim.
Choram estrelas que ainda não nasceram
nos olhos de quem agora duvida.

Chama-se entrelaçamento —
ou talvez,
aliança sutil.

A luz me ensina contradição.
Ela é partícula,
ela é onda.
É uma e muitas.
É presença e ausência.
É o verbo e o silêncio.

Eu também.
Sou sólido para quem me toca,
mas dissolvo-me
quando ninguém está olhando.

Heisenberg sorri no escuro:
“Não podes saber tudo.”
Quanto mais miras meu lugar,
menos sabes meu ritmo.

A vida, então, é incerteza sagrada.
O conhecimento,
um afeto que se contenta em não fechar a equação.

O observador cria o mundo.
A função de onda —
esse poema cósmico de possibilidades —
colapsa
quando você decide olhar.

Não é o mundo que acontece.
É o olhar que o inaugura.

Talvez a realidade inteira
seja tímida.
E só exista
quando encontra atenção amorosa.

No vácuo, há dança.
Mesmo no nada,
há flutuações.

O vazio é fértil.
É berçário de energia.
É o escuro onde o universo
ensaiou seu primeiro choro.

Talvez tudo tenha começado
com um sussurro quântico.
Um leve tremor.
Uma vibração inicial
que não era matéria,
mas intenção.

E do silêncio surgiram campos.
Dos campos, partículas.
Das partículas,
nós.

E ainda assim,
somos lembrança do todo.
Não estamos no universo.
Somos o universo
pensando sobre si mesmo.

Cada escolha tua
colapsa infinitos mundos.

Cada gesto de amor
reconfigura o campo.

Cada palavra sussurrada com verdade
altera a equação cósmica.

Talvez o livre-arbítrio
seja a capacidade
de decidir qual universo
queremos habitar.

E no fim —
ou no começo —
não haverá julgamento,
nem fórmula final.
Apenas uma pergunta
ainda pulsando no vácuo:

“Você dançou comigo?”

E se a resposta for sim,
o universo sorrirá
— e sonhará de novo.

Inserida por tamara_guglielmi

Quantos Hitlers nesse hit ? (licença poética)

Os palácios de ouro, suor do infinit’,
Enquanto a fome morde o grão proibit,
Sangue no contrato, cláusula maldit,
O poder? Um veneno lentamente sorvit.

Eles assinam paz com tinta de conflit,
Sob o holofote, sorriso de granit,
Mas nos porões do mundo, ecoa o grit’:
Quantos corpos cabem no vosso édit ?

O discurso é um véu, tecido do mentit,
A verdade? Afogada no rio do omit,
Enquanto o fogo consome o último refúgit,
O jogo sujo do poder não tem pudit!

Guerras por petróleo, o mapa se reescrevit,
O planeta arde, e o tratado? Adiit ...
São réplicas do mal, em traje de gala vestit.

Oh, farsa infinita! O mesmo script maldit,
O mesmo olhar de águia sobre o abit,
A mesma semente do caos, germinadit ...

Se minha licença poética te agride,
Sai da frente porque não tenho limít !
Trumpit no palco, discurso de ódiit,
Satanyarrit esfregando o cetro maldit,
Bolsonarrit? Sangue no chão, legitimit ...
Todos farinha do mesmo saco podrit !

Olha o jantar dos senhores do conflit:
Cada migalha, um país em colapit,
Cada sorriso, um tratado corrompit,
Cada aperto de mão, um povo sugadit !

Não me venham com bandeira de unit,
É fogo no morro, grana no refugit,
É o planeta gritando: "Basta, maldit!
Enquanto assinam leis pra proteger o ilícit !

São frutos da mesma árvore do infindit,
Cópias do horror, só que em design revisit,
Máscaras de chumbo sobre o mesmo grit’:
Mais quantos Hitlers nesse mesmíssimo hit?

Inserida por cesar_kaab_muslim

⁠PEDINTE (soneto)

O verso pede poética. A poética pede casos
O amor pede o olhar, o sentimento sensação
Dos admiráveis enredos dos anelados acasos
Da enredada existência do reiterado coração
Quem se apaixona pede paixão, pede ocasos
O beijo pede relação, e pede, o afeto, junção
Pede o toque o arrepio. Carinhos sem prazos
E o amante pede pra ser amado com atração

Quem sonha pede imaginação. Pede loucura
Quem não? E pede na ternura aquela doçura
E o infeliz pede ao destino que não o reprima
O verso, também, mantendo o mesmo padrão
É sentimental a pedir o acréscimo de emoção
Fornecendo ao versejar emotiva pedinte rima.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 junho, 2025, 18’51” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠INTENTO (soneto)

A poética pede conta de meu sentimento
Como se a sensação fosse estar por conta
Mas como dar, se sou solitário, e desponta
Um prosar que presta conta de momento
Para ter na conta um poema com alento
No combinar me vi, pro coração, afronta
Deixei para lá, não achei a outra ponta
Faltou curso, sei lá, fui levado ao vento

Oh vós, soneto, com rima deveras tonta
O amor não deixai que seja passatempo
Tenhais na métrica a emoção, já pronta
Não traga ao versar somente contratempo
O que faz parte de um conto, tenha monta
E assim intento para cada um de seu tempo.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27 junho, 2025, 114’51” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AQUELA POESIA (soneto)

Era tão poética, serena e encaminhada
Aquelas sensações que tanto bem fazia
Cheia de sentimento, e tão apaixonada
Por verso que a prazerosa alegria trazia
A versificação era de somente ternura
Sempre meiga, que o olhar entretinha
Onde cada palavra tinha cortês figura
E nas entrelinhas aquela poesia, tinha!

Era promessa que se dava com carinho
Repartindo amor, sempre com jeitinho
Onde em cada verso eram versos seus
Aquela poesia de você, quanta saudade
Emoção, suspiros, paixão, muita vontade
Fartamente sussurrado nos versos meus.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15 julho 2025, 19’08” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Amigos versus Solidão

(versão poética do texto original)

Amigos... você pode ter aos montes,
Sorrisos fartos, promessas em horizontes.
Mas espere a dor bater à porta do seu chão,
E verás quem fica... e quem foge sem razão.

Na hora da necessidade — seja física ou material,
Ou quando o peito aperta em dor emocional —
Descobrirá, com clareza e sem ilusão,
Quantos amigos são de fato… e quantos são só multidão.

Por isso, esteja sempre preparado, com sabedoria,
Pois a vida é feita de mais que só alegria.
O homem precisa ser forte, firme na direção,
Autossuficiente, com alma e coração.

Nos dias bons, sorria com gratidão.
Nos dias maus, mantenha a firmeza na mão.
Na bonança, celebre com humildade e fé,
Na escassez, mantenha os pés firmes em pé.

Mas sobretudo, em meio ao mar da solidão,
Onde o eco da alma responde a própria canção,
Lembre-se: nem todo amigo será farol na escuridão,
E às vezes, é preciso ser sua própria salvação.

Inserida por ATILANEGRI

⁠No constante renascimento
do magnífico Rio das Antas
em Dionísio Cerqueira
trago esta poética brasileira.

Como todos os rios nasceu
como o Sol. o Luar e as estrelas
pars desaguar no Rio Uruguai
e celebrá-lo com meus poemas.

Trago o rio com minhas letras
com clareza porque não o quero
adivinhado, e sim por você sentido.

Para que seja por amor preservado
como tesouro que é de fato,
e merecedor de ser por nós cuidado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Soneto do amor e seu epílogo

Eram versos de amor, poética apaixonada
Ensombrada de paixão, eram meus e teus
Sussurros d’alma, atado, eram teus gestos
De um acalanto, ou zelo, eram teus gestos
De um amor, doce instante, tão exagerado
Eram os teus gestos de afago, de emoção
Como só num raro sentimento poderia ser
De agrado, encontro, eram os teus gestos

E eis que ainda escreve poemas, ó amor
Este, que sempre, sugerido na inspiração
Saudoso e idêntico a narração nostálgica
Que invade aquela lembrança extraviada
Chamada recordação, um ardor profundo
Trovado no soneto do amor e seu epílogo.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
16 fevereiro, 2024, 21’25” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠⁠Alma poética

Quem seria o poeta se não falasse da vida?
De que serviria seus lamentos e suas alegrias?
O poeta é a caneta de sentimentos,
Sua tinta são seus pensamentos.

Por ventura poderia
O poeta parar de amar, pensar e agir?
Por ventura poderia o poeta não ter implementos?
Quem sabe a poesia exista
na alma cheia de avarias.

Quem dera o poeta soubesse o valor.
O valor de cada palavra escrita sobre sua alma.
O valor de seus sentimentos sobre a folha,
sobre suas escolhas que vão além da dor.

Inserida por Guilhermerramosz

⁠NÃO MAIS O VERSO TRISTE...

Aqueles versos que em pranto soavam
Rasgando a alma em poética convulsão
E as toadas e os acordes já imaginavam
Que vinham do mal do partido coração
No carecido verso, desagrados estavam
Pedintes, largados, vãos, ali pelo chão
Os cânticos de outrora, escalpelizavam
O sentimento... Dedilhando a emoção!

Chegou ao fim! Não mais o verso triste
À espera duma inspiração que ensecou
Cada afiada sensação, que, no entanto,
Não mais, no palpitante encanto, existe
Então, a satisfação o versar encontrou
Antes agoniado, agora, glória e canto...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22 fevereiro, 2024, 16’53” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠TENEBROSO CANTO

Meus versos vão seguindo fantasista
Debaixo da poética farta de emoção
A toada de minha sanha cancionista
Compassa a métrica com sensação
Cada sentimento na prosa, conquista
As ideias, tão apaixonada inspiração
E cá dentro do peito o furor bucolista
Expande pelos poemas com ambição

E a aflição, está triste companheira
Levou a dita da poesia quase inteira
Do amor, ó duro fardo e desencanto
E em cada verso que seria contente
O pranto, tal o dia num triste poente
Dando à prosa um tenebroso canto.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23 fevereiro, 2024, 10’05” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Vem, agrado, vem!

Que siga essa alegria com devoção
Trazendo a sua poética com ternura
Vem diversão, leve a cruel amargura
Me dê sentido, com sede de emoção
Possa o prazer ter uma maior paixão
Purificando aquela sensação escura
Que tudo isso, à alma, renda infusão
Culminando em sonho, doce candura

Quero toque, olhar, mais que só estar
Que a flecha no coração seja sentida
Atinja mais, e então, poder mais amar
Permuta o alivio com a ilusão perdida
Põe na minha poesia versos a cantar
Vem, agrado, dá-me valia nessa vida!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02, março, 2024, 15’07” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O CERRADO ABRAÇA

Tais como enigmas densos, viscerosos
Os quais o cerrado, que a poética canta
Os segredos são dum fascínio calorosos
Contradizendo o torto que nele implanta
Uma imensidão, o horizonte se agiganta
Os rubores em um entardecer veludosos
Dão lugar à beleza onde o vário encanta
Trazendo vida com mais tons nas prosas

E aquele espanto, se fazendo momento
Esvaindo da admiração, ó coisa formosa!
Bendito seja, pois, cada bom sentimento
Que chega à emoção, propagando graça
Vai contaminado a condição maravilhosa
Onde cada sentido do cerrado nos abraça.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02 março, 2024, 18’57” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Meu apetite pela poesia da vida
é insaciável...


minh'alma é gulosa da essência
poética do viver...


trago nas memórias do meu ser lírico
um pergaminho ancestral
bordado de palavras e versos ...


e nesse manuscrito eterno
há dores que florescem
e saudades que se eternizam...


há silêncios que falam mais
do que a voz das palavras...


e esperanças acesas que sobrevivem
mesmo sob os escombros do tempo...


Sou herdeira de vozes antigas
ecoando em mim
como rios subterrâneos
alimentando cada sede
e cada fome de poesia...


Meu apetite pela poesia
da vida é insaciável...


minh’alma é gulosa
da essência poética do viver...


trago nas memórias do meu ser lírico
um pergaminho ancestral
bordado de palavras e versos...


nesse pergaminho secreto
repousam tardes douradas
de infâncias guardadas
no coração das flores e das cores...


sussurros de rios que nunca se calaram
e o voo livre das borboletas e das gaivotas
que ainda dançam em meus olhar...


cada lembrança é uma pétala
que o tempo não desfez...


cada verso é um sopro
que me devolve a eternidade
dos momentos...


sou feita de silêncios luminosos
de auroras que se abrem dentro de mim...


e em cada nascer do dia
reencontro a poesia
que me alimenta de ternura
das carícias da saudade...


Minh'alma é poesia da vida
de todas as minhas memórias ...
✍©️@MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

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