Procuro uma Mulher
A vida de solteiro já me deu canseira
Procuro namorada pra ser minha parceira
Alguém pra chamar de meu amor
E preencher meus dias com mais cor
Procuro namorada que me traga sorrisos nos dias tristes e que seja companhia nos dias solitários. Que aceite dividir lanches, trocar mensagens bregas e ver filmes comigo. Minha futura namorada, quero dividir cada dia do resto da minha vida com você.
Não sei
Não sei se são os teus olhos,
ou se o teu jeito inocente,que
fazem com que eu sinta, pelo
meu corpo inteiro algo que não
sentia.
Alguma coisa diferente.
Me pego às vezes, pelos cantos
a falar coisas que há muito não
dizia.
Sinto que me renovo,que procuro
uma maneira de poder vir a possuir
um novo sonho para ser vivido,
um novo amor que dentro tenho,
e que não pode ser contido
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Lua
A lua se deita
na minha cama feita
e some, antes que amanheça.
Procuro-a na pureza dos bosques,
em réstias de luzes
e em folhas e selvas.
Avisto alguns bichos,
beirando as águas correntes,
em sonhos que a mata esconde.
Fixo o olhar sobre o rio
e a vejo ao fundo
toda nua,
toda lua.
Achismo
Achei, em plena adolescência,
que vivia a maturidade integral!
Achei que adolescente eu sempre seria.
Achei que a idade jamais chegaria,
e, se chegasse, não me afetaria.
Achei que nunca me apaixonaria!
Achei que ninguém, jamais me enganaria,
e, se o fizesse, eu morreria...
Achei que, se fosse traída, o traidor eu mataria,
ou pagar-lhe-ia na mesma moeda.
Achei que a autoconfiança não mais recuperaria.
Achei que o amor não se transformaria.
Achei que professora eu não seria.
Achei que louca não seria em escrever poesia!
Achei que havia encontrado as respostas certas.
Achei que a vida não mais me surpreenderia.
Achei que não deveria ter achado tanto.
Acho agora que achei demais,
mas continuo a procurar
o que ainda não achei
Umbelina Marçal Gadêlha
Procuro me desvestir do que aprendi
Procuro me esquecer de não me lembrar o que me faz sofrer
Procuro me deslembrar dos meus conceitos
encaixotando a angústia de tudo que não quero reviver.
Procuro me encontrar quando de mim encontro-me perdida.
Procuro-me.
Chaves
Há vezes, que procuro evitar e
deixar de lado fatos, momentos
tristes e alegres guardados
a sete chaves.
Mas , o inconsciente tem
as chaves e, quando dou conta,
cercado por toda a parte estou de
tudo que guardado lá ficava.
Existem alguns momntos que merecem
ser relembrados, como alegrias, amores
que ficaram e não vão nos deixar.
Horas difíceis, dores, sofrimentos,
pessoas que convivemos, e não existem
mais.
Seria bom se com o inconsciente
tivéssemos um trato feito, de mantermos
essas chaves junto a nós.
Manteríamos esse espaço fechado, melhor
seria viver sem estas lembranças que
nos marcam muito, e daríamos paz ao nosso
íntimo
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Eu não me procuro em ti,
nem tampouco quero que procures algo em mim.
Mas há alguma coisa, qualquer coisa em ti
que esquadrinha o labirinto dos meus pensamentos
e igualmente descortina o que está no teu pensar.
Eu sei que estou em ti, e não cobiço em ti me procurar
porque sei que eu estou lá no teu refúgio particular
silenciosa e tatuada em teu no olhar fugaz
e nas delicadas sombras que toldam o teu rosto.
Metade que Respira em Silêncio"
Eu sinto um nome que nunca ouvi,
um toque que nunca me alcançou,
mas que arrepia a alma...
como vento que dança antes da chuva.
Não é ausência, é espera...
Não é saudade, é presságio...
Há um coração batendo ao avesso do meu,
na mesma frequência de um sonho que insiste.
Sei que existes, embora a pele ainda negue.
Teus passos erram rotas que o destino disfarça...
mas tua procura é uma prece que escuto
nas entrelinhas do silêncio do mundo.
És verso que me falta no poema...
sombra que se encaixa na luz do meu riso...
eco do que sou quando fecho os olhos
e confio que o amor tem memória.
Um dia, teu olhar vai tropeçar no meu,
não como acaso, mas como retorno.
E saberemos, sem perguntar,
que enfim, encontramos o caminho de casa.
Acalmo minha alma agitada.
Na tentativa de curar meus medos, fecho os olhos, procuro o que há de melhor dentro do meu ser, minha salvação, meu Deus, meu Eu, minha Essência.
Aventuro-me em um profundo silêncio. Shiiiii!!! Acalma-te, acalma-te, tudo virá, tudo se transformará...
E assim encontro a mim mesma, aquela que tomará o próximo posto, a mais velha, a mais sábia, a eterna donzela...
Quando era criança, eu não via a hora de estar com Henry. Cada visita era um acontecimento. Agora, cada ausência é um não acontecimento, uma subtração, uma aventura sobre a qual vou ouvir quando meu aventureiro se materializar aos meus pés, sangrando ou assobiando, sorrindo ou tremendo. Agora tenho medo quando ele some.
Às vezes, me pergunto se essa disposição, essa esperança, impede que o milagre aconteça. Mas não tenho escolha. Ele vem, e eu estou aqui.
Quando estou em outro tempo, estou invertido, transformado numa versão desesperada de mim. Viro um ladrão, um andarilho, um bicho que corre e se esconde. Assusto velhas e assombro crianças. Sou um truque, uma ilusão da mais alta ordem. É incrível eu ser mesmo real.
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