Procuro em Amor que ainda Nao Encontrei
Parafraseando Olavo Martins Bilac, o príncipe dos poetas brasileiros e meu grande patrono sobre amor cívico das estrelas da cultura do Brasil, exercido ininterrupto pela Liga da Defesa Nacional, desde 1918, o poeta diz em seu soneto - Ora (direis) ouvir estrelas, o soneto de número XIII da coletânea de sonetos Via Láctea. " E eu vos direi: Amai para entendê-las!Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas." Assim também vos digo " Amai para entendê-la. Pois só quem ama pode ter ouvido e olhos, capazes de ouvir e de entender a Amazônia. Ela existirá para sempre, bem mais que um grande punhado de verde, distante de tudo que dizem os teóricos da grande floresta.
Diz para amante, eu lhe dou diamante. Quando volta pra casa de mansinho, diz para a mulher, amor, eu lhe trouxe uma nova colher.
As palavras de ordem da antiga geração eram amor, paz e liberdade mas as palavras de ordem da nova geração hoje são egoísmo, vantagem e libertinagem.
Sou um fervoroso adepto e cristão, sigo os passos de amor do meu mestre Jesus e de alguns santos gurus. Sendo assim, espelho minha vida a exemplo da vida dos grandes mestres, nunca casei pois se fosse o mais acertado tanto Jesus e os Gurus, teriam feito.
Prazer, ter e solidão são coisas dos brancos pois os índios brasileiros só conhecem amor, vida e felicidades em comunidade.
O verdadeiro amor pela Amazônia brasileira dispensa novas mirabolantes paixões a distancia, o verdadeiro amor amazônico só pode ser vivido e exercido em plenitude, lá no coração pulsante verde da Grande Floresta. Sabe se que quem ama verdadeiramente cuida e neste caso também não poderia ser diferente.
Algumas escolhas que fazemos na vida mesmo pelo mais puro amor no coração e por abnegação de nossa estreita felicidade, muitas vezes aos olhos do mundo, são condenadas pois lhes parecem egoísmos torpes e vaidades. A vida, com o passar do tempo, das horas com seus vários movimentos imprevisíveis, não deixa nada sem respostas e sendo assim percebemos que fomos muito felizes por estas escolhas feitas no passado e passamos a ser vistos, de outra forma pelo mundo, agora como almas gentis, caridosas, altruístas, com mais alto desprendimento comum de qualquer felicidade pessoal. Passamos a sermos seres especiais por fé e entendimento que viemos viver a vida, acreditando que o importante desta existência passageira é semear diuturnamente o amor acima de todas as coisas, amar a Deus por toda sua divina sabedoria e por isto estão e sempre estarão no limiar da eternidade por sua especial e diferenciada espiritualidade. Felizes dos humildes convidados para a sagrada ceia com o Senhor, que vão conhecer o pão da vida que alimenta a alma.
O homem comum brasileiro nestes tempos de pouco amor a pátria amada Brasil é convidado a ser um cidadão cívico todos os dias nos diversos lugares que passa. Deve exaltar que ama este lugar e por isto aqui vive, que o que é publico tem dono sim, pertence a todos nos ao nosso povo brasileiro e que fazemos parte das mudanças necessárias para tornar nossa terra o melhor lugar do mundo para viver.
Por muita sede de encontrar um dia em minha existência o verdadeiro amor, vivo semeando docilidades amorosas por onde caminho na certa esperança de que algum dia não mais estarei sozinho navegando nos mares solitários da dor.
O espirito de um colorista segue com amor o bailar de um pequeno beija-flor, indo de lugar a lugar, em todos os momentos da vida, levando cores. Por mais que em nossa inquieta trajetória, muitas vezes entre medos, dores e perdas, acinzentem nossa estada, é com as cores vivas e fortes, que reinventamos nosso paraíso de ir além, bem. Coloridamente bem. A arte de colorir está impregnada, naturalmente na alma da gente.
No meu céu os anjos, arcanjos, querubins e serafins são meus filhos e filhas de atos de amor que por vontade divina, nunca foram nascidos.
O amor saudável e verdadeiro nunca retrocede. O que acontece, é que mudamos nossos interesses para uma convivência, mas uma vez amando, permanece, ama se para sempre.
