Princípio da Negligência
Tudo parte de um princípio, você tem que dar o primeiro passo para escolher sua direção, tomada a decisão é preciso impor sua coragem, reunir forças e caminhar. Só se deve olhar pra trás para ver o quanto você percorreu, e se algo te fez cair virou passado. Siga e busque o caminho das certezas, para assim alcançar seu objetivo. Jamais tema os obstáculos, pois através deles que você vai aprender a andar com suas próprias pernas.
Quando está fazendo mal, ou simplesmente desfazendo de um ser humano, está esquecendo, à princípio, o que você é.
O princípio da felicidade de qualquer pessoa se baseia no sentimento fraternal e na união das almas em busca do amor e de manifestos de amizades. É a esperança querendo adquirir a oportunidade para se expandir e libertar o mundo de tanta violência.
Concretizar a ação de tomar como principio de sucesso o hábito da leitura, é um ato de sabedoria para todo aquele que pleiteia a ascensão pessoal.
A maioria das pessoas é unânime em dizer que a verdade é um bom princípio.
Por que então as pessoas vivem tantas inverdades?
Há quem diga que é por conta da relatividade...
O que é verdade para mim, pode não ser para você.
Concordo, em partes... há de se preservar o conceito de Einsten...
O que sei sobre a verdade é que ela liberta.
Torna-nos Livres!
Livres de culpas, de medos, de aprovações ou reprovações.
Amo a Liberdade, como consequencia inevitável...
Amo a Verdade.
Há pouquíssimas verdades absolutas.
O Amor verdadeiro, o Ágape é uma verdade absoluta.
A fè é uma verdade absoluta, e inquestionável, pois não necessita de constatação, ou se tem ou não!
Todo o mais é questionável...
Quando passamos a viver o Amor Ágape em Verdade, princípios são produzidos em nós...São frutos da verdade!
Há muitas razões para viver em verdade, a mais básica: dá menos trabalho...
Afinal a verdade baseada em princípios que são frutos do Amor (uma das únicas verdades absolutas) é somente UMA.
É bem mais fácil administra UMA verdade.
A mentira são muitas...
Demanda uma administração absurda, suga energia, causa apreensão, medo, culpa.
A verdade é bruta. As vezes cortante.
Ainda assim, opto por ela.
Outra forma muito comum de inverdade é dizer uma coisa e agir de forma contrária! Como é costumeiro isso!
Sem entrar no mérito de pessoas que mentem, especialmente a si mesmas.
Viver em verdade, consoante com o que se acredita e se fala é um desafio mais que diário, é um desafio constante.
Meu desejo a todas as singulares pessoas que lêem esse texto é que tenhamos ousadia e graça para vivermos em verdade, a começar por mim.
"" Estamos repetindo o que outros já fizeram. É preciso inovar, mesmo que a principio pareça ser algo impossível...""
"" Foi um principio de incêndio que tivemos
mas se aquilo foi fogo
nem quero imaginar como seria nossa explosão...""
“” Generosidade, esse é o principio da felicidade. Uma pessoa que não é generosa, não consegue ser feliz. Pois para ser feliz é preciso dar mais do que receber...””
O princípio da inveja
é o ódio
Então pense antes de apontar com ódio para alguém...
Aonde há inveja
Não se vive o progresso.
As cores de Helena
Hoje recordo o ontem, um dia em que a princípio tudo era normal, tendencioso à mesmice, sem surpresas. Minha rotina estava toda escrita, e pelo que parecia, não havia nada no caminho capaz de transformar aquilo que era tão comum em algo estrondoso.
Fui cortar o cabelo, algo normal de se fazer pelo menos uma vez ao mês. Enquanto esperava, conversava, mexia no telefone, apreciava a vista do chafariz, que por causa da luz solar e das flores à sua volta, parecia colorido.
Sentia que as cores me atraíam mais do que o meu próprio aparelho telefônico. O lugar era simples, não era para chamar tanto assim a minha atenção, mas não conseguia olhar para outro lado, até meu telefone tornou-se desinteressante.
Pedi licença aos que estavam por perto, levantei-me e fui andando em direção ao chafariz, ainda não o tinha visto brilhando, colorido daquele jeito.
De um lado, uma criança andava de bicicleta, nada anormal nisso. Um outro menininho, estava sentado em um banquinho jogando pipoca, as que caíam no chão eram atrativos para os pombos, que se fartavam naquele lugar.
O que ainda não entendia era o reflexo colorido, que me atraiu enquanto eu estava no salão, do outro lado da rua.
Parei no meio da praça. Será que alguém achou estranho? Será que alguém percebeu que procurava por algo?
Só queria entender, discernir aquelas cores, afinal, inicialmente pensei que faziam parte da paisagem fixa do lugar, ou que fosse reflexo da luz solar, mas ainda não havia descoberto, e isto tornara-se um segredo a ser desvendado.
Circulei o chafariz, ainda seguindo as cores, que insistiam em me atrair. O reflexo desapareceu enquanto eu circulava, e à minha direita, um senhor, um velhinho pachorrento ostentava uma cesta colorida sobre o banquinho cinzento da praça.
Admirei a sua solidão , e perguntei-me sobre o quê estaria ele fazendo naquele lugar, naquele dia, naquela hora. É interessante que perguntei a mim mesmo, não a ele.
Um boné com o logotipo de algum posto de combustível, deixava a mostra um pouco de sua grisalhisse, a camisa xadrez, o suspensório, o chapéu, e um livrinho no colo; coisas características de alguém de sua idade, que não era, de acordo com meus conceitos, apropriada para sentar-se em um local daquele à espera de alguém, para um encontro romântico.
Por ter minha curiosidade aguçando a cada observação, sem dizer palavra alguma, sentei-me ao seu lado, ousei sentar no mesmo banquinho; agora éramos três elementos ali: eu, o curioso; o velhinho, o pachorrento e a cesta, a colorida.
-Você deve se perguntar sobre quem é a felizarda que receberá de presente a cesta.- Disse ele, olhando para o chafariz, e enquanto isso, seus olhos distantes, brilhavam.
-É Helena, e ela não está mais aqui. Mas era aqui que vínhamos comemorar o aniversário dela, porque foi aqui que nos conhecemos, e ela gostava de dar pipoca aos pombos. Na cesta, não há flores, só pipoca, e eu as jogarei a eles, do mesmo jeito que Helena fazia, sem pressa, sem a mínima vontade de ir embora; comemorarei o aniversário dela, porque ela se foi, mas está aqui no clima, no ambiente que ela mesmo criou. Eu sei que os pombos sempre chegavam perto de mim por causa dela.
Depois de ter dito isto, abriu a cesta e começou a jogar pipocas, e enquanto jogava, ia falando lentamente sobre a longevidade do relacionamento nascido há tanto tempo, e que, mesmo tendo Helena partido sem se despedir, o relacionamento não havia se consumado. Ele ainda fazia questão de agradá-la, indo aos lugares que ela gostava, e citando sempre
seu nome, e me disse que a todos a quem contava a história, deixava claro sua vontade de reencontrá-la.
Apontar para o argueiro no olho do outro enquanto você também têm é princípio da demência! Tira primeiro o argueiro no seu olho e outros dos outros em outros entenderam a sua prudência.
E no princípio era um lindo dia,
alguém já cansado da rotina,
resolveu falar sozinho,
só que pra um monte de gente e fez-se o twitter!
