Prego
A verdade entra nas pessoas como um prego quente na manteiga, e não há no mundo ser humano que esteja preparado para ela.
Furo na parede
Prego. Furo.
Quadro pendurado.
Vestido branco, parede branca
Ambos desbotados.
Parecendo ainda ontem.
Apregoado passado.
O debute de Sandrinha.
Parecendo ainda ontem.
O debute de Sandrinha.
um prego que representa a esperança,
Tipo algo solido,
ou um espinho do bem,
um furo na medida ,na madeira da vida ,comsertando o que esta souto e asegurando o futuro.
Ser professor é pregar uma coisa e ver o mundo fazendo outra. Às vezes, até melhor do que você pregou, mas em outros momentos nada daquilo que você desejou.
Quando prego o Evangelho de Cristo estou tendo a maior honra que alguém pode ter nessa vida. Quando Deus me chama para anunciar a sua mensagem Ele está me colocando no lugar mais alto que alguém pode chegar nessa terra.
Todo prego pregado, deixa sua marca irreversível para sempre. Por isso pense bem se quer pregá-lo mesmo.
prEGO
O que move teu ego pálido
Químico de gelo
Por que desfaz-me desmantelo
Se os céus esquálidos, esquerdos
Doem-me “em mim” o dedo
Envolvido de desapego
Extorquido do teu ego
Do teu zelo?
Ego sei te nego
Mas me renegas
Às léguas intrépidas
Do teu medo.
Por que o desmantelo
Se o martelo dos cegos
Martelou-me os sombreiros?
Borra-se o pélvico bálsamo de bordas caçoantes
Que riem do meu antes
D’antes fossem céu-inferno
O que limbo, o que eram...
Era-me papel pôr de prego
És-me tinta furta-cor do cego
Dá-me papel, pincelo
Pinta-me no bélico pão-farelo
Esfarela o cérebro
Celebra o clérigo
Afago dos histéricos
Épicos
Podres
Póstumos
Inexactos... Fossem cactos os cacos em mim...
São cactos dos que catam os cacos
Cactos caçoam cactos
Abstractos
Cactos
Cactos... Esqueléticos riem...
Ruborizaste minha alma
Envergonhaste-a de ti
Tão dentro, tão fundo
Tão pálida, caste minha alma
Caste-a de ti...
Cactos cactam minha alma
Cactos cactam em mim... burocácticos
Antes cactos fossem rasgando a alma
D’antes fossem cactos rasgando o rim.
Firme o “fulgo dos felpes felpos dos Alpes”
Alpendres de postes podres de pena
Postes podres de pena
Pena
Cactos
Pena de mim...
Que não mais tenho pena
A cumprir...
Mas os cactos, desbocactos
Riem...
As vezes mesmo que perdoamos uma magoa, ela fica lá.. é tipo quando enfiamos um prego na madeira, podemos tira-lo da madeira, mas a marquinha sempre fica lá.
Ricardo Cabús
Cabeça Dura
(Cacos Inconexos)
Foram três tentativas vãs
Quando o prego não quer
O quadro cai
Muitos pregam o silêncio, eu prego a verdade!
O silêncio pode ser covardia e as palavras tolas.
Entretanto, em qualquer situação: ponderação.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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