Precisamos Voar
Paixão proibida
É como humanos tentando voar
Sem ajuda de máquinas ou utensílios
Mesmo sabendo das impossibilidades
Não paramos de imaginar
Boas novas
E se as limitações pudessem voar e retornar trazendo boas novas de conhecimento a respeito de um porto seguro.
Como seria bom olhar para o céu e ver uma plateia cheia de nuvens de algodão vendo o surgimento do pássaro branco das oportunidades.
A natureza do pássaro é voar, a natureza do homem é amar, mas devido a todas as crenças e diferenças, nos distanciamos uns dos outros, sem ao menos saber se o que acreditamos é verdade.
O VOO DAS AVES
Homens têm que voar, mesmo que sejam:
Voos solitários como os do sabiá
Voos em revoadas como os das andorinhas
Voos saltitantes como os do tiziu
Voos em forma de V como os dos pelicanos
Voos velozes ou pairando no ar como os do beija flor.
Voos como os das gaivotas sobre o mar
Voos rasantes como os do gavião
Voos certeiros como os da águia
Voe! Se o céu é o limite, sozinhos ou em grupos, lentos ou rápidos, devemos explorá-lo!
QUE BOM SERIA
Que bom seria
Se os pássaros vivessem
Sempre livres a voar
E nos galhos da árvore a cantar.
Que bom seria
Se as matas não acabassem
Se nos animais não atirassem
E os rios não assoreassem.
Que bom seria
Se a vida não terminasse
Se a paixão aflorasse
E o amor não terminasse.
Que bom seria
Ver o mundo sem guerra
As crianças sem fome
O povo sem maldade.
Que bom seria
Ver sempre a lua nascer
O Sol sempre a brilhar
E o homem sempre a amar.
VIDA DE PILOTO
Quando eu estou no ar,
vejo tudo pequenino.
Sempre desejei voar:
é um sonho de menino.
Trabalhar aqui no céu,
acima do arranha-céu:
esse é o meu destino.
“Não peça permissão para voar, pois, crasso modo, as asas são suas e, a título de obtemperação, o céu é de todos que o desejarem flanar.”
Me faça flutuar
Nuvens começa aparecer
tempo a esfriar
então essa é a sensação de voar.
Estar voando é como estivesse a cima de todos
sem se preocupar com quem possa te parar
espero ter essa sensação de novo
espero que as nuvens volte pra me fazer flutuar.
Quer me ver?
Coragem coração...
se ver melhor é de cima...
Por isso bom voar,
Saudade sempre estará...
Ali no ar,
Para alimentar,
Os segredos da alma,
Aquele desejo que brilha com bravura,
Só se é visto lá das alturas,
Esse forte apelo em se desafiar,
Não precisa voar reto, não existe certo...
Quando o coração está inquieto querendo pousar...
25.01.2022
Tudo que eu quero é voar nas asas de um
querubim e pousar onde minha alma possa estar cercada de amor e paz!
"Liberdade não existe, somos programados para sair de uma gaiola e voar para outra. O segredo está na capacidade de ser livre para escolher ficar preso"
Aprisionas o passarinho e esqueces .. que ele está lá tristinho querendo bater asas e voar ..e tu , hipócrita aí em liberdade .. do que te privastes? Do que te privastes?
E foi com as turbulências que eu aprendi a voar .... céu de calmaria na maioria das vezes não te faz um bom piloto ...
'PÁSSARO SOLITÁRIO'
Sou um pássaro livre para voar,
Mas a solidão ingrata aprisionou me em meu ninho
Vivendo sozinho amando sem ser amada.
Sou um pequeno passarinho que com poucas e velhas penas já não consegue alçar vôos altos...
e na sacada da janela o solitário passarinho, canta sozinho observando as flores que com o vento bailam suavemente e
Tem na mente a esperança de um dia quem sabe, de novo alçar um vôo dançante,
e na sua limitação emocional
Voar só pra cantar sozinho na copa do abacateiro no fundo do quintal !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Acreditei e creditei à possibilidade de ser possível a impossibilidade momentânea de voar!
Abri as asas e flanei!
Sonhos!
Sonhadas vivências, antes, críveis impossíveis!
Nunca fico assustado. Não é esquisito? Quando as balas começam a voar, me sinto protegido. Sinto que, enquanto eu fizer a coisa certa, Deus cuidará de mim.
Auxiliaram-me na escolha da despedida!
Fiquei e, substancialmente, posso voar sem outros pesos que não eram meus!
A MENINA QUE GOSTARIA DE VOAR
Mariana era uma menina, que não tinha asas,
mas, gostaria muito de voar, de poder ter asas...
Tal qual os pássaros, gostaria de voar, para po-
der, no infinito, voar e saber o que haveria atrás das
nuvens, que ela avistava como, se algodão fossem...
A menina, sem asas, morava em uma casa ama-
rela, cujo portão e as janelas eram pintados de azul...
A casa de Mariana tinha duas janelas, que davam
para a rua e duas que, através delas, podia se
avistar o quintal da casa e os pássaros, que, lá, davam
rasantes, para pegar algumas sementes...
Ali, em uma das janelas, ela avistava o quintal,
onde os pássaros pousavam...
Gostaria muito de conversar com eles, perguntar como faria, para que pudesse ter asas e poder, ao infinito, chegar. Voando...
Nessa casa amarela, em que Mariana morava,
havia um lindo jardim, onde pássaros, sempre, vinham visitá-lo, principalmente, o beija-flor, para tirar
o néctar das flores, que sua mãe havia semeado...
Certo dia, enquanto sua mãe aguava o jardim,
com a mangueira, Mariana tinha, em suas mãozinhas,
um pequeno regador, para ajudar a mãe colocar água
nas flores, que estavam lindas e perfumadas...
A casa era pintada de amarelo, mas, Mariana tinha apele cor de rosa, como todas as meninas, com
asas ou sem elas, aliás, seus cabelos loiros realçavam
com sua pele rosada... Seus olhos azuis combinavam
com o azul do portão e das janelas, onde, vez ou ou-
tra, algum passarinho resolvia fazer seu ninho...
Como ela gostaria muito de ter asas, resolveu,
certo dia, conversar com um lindo pássaro azul, que
pousou em sua janela e, olhando para ela, ficou...
Mariana se aproximou e logo puxou conver-
sa com o lindo passarinho: – Olá amiguinho, como
posso fazer para ter asas como você as têm, para que
eu possa voar também, como você?
E não é que o passarinho entendeu o que Ma-
riana perguntou e lhe disse que, asas, a gente nas-
ce com elas... Não seria possível colocá-las e, muito
menos, comprá-las, a não ser que ela arrumasse um
anjo como seu amiguinho, quem sabe ele consegui-
ria, para ela, um lindo par de asas...
Mariana pensou, pensou, mas não foi trouxa,
logo bolou um meio de poder conversar com algum
anjo: – Quem sabe se eu subir em uma roda gigante
bem alta, conseguirei me encontrar com algum anjo,
que me dará um par de asas...
Certo dia, foi ao parque de diversão e, com mui-
ta vontade de se encontrar com um anjo, subiu na
roda gigante... Lá, em cima, a roda parou e Mariana,
com tanta vontade de poder encontrar um anjo, até
teve a impressão de que havia visto sua asa.. Mas, era
uma parte das nuvens que envolvia a roda gigante...
Havia uma mangueira frondosa, na frente da
casa amarela, a casa onde a Mariana morava...
E por ser mangueira, mangas davam, não peras
ou ameixas, mas mangas, amarelas, alaranjadas...
As mangas eram suculentas, lacrimosas, pin-
gando mel, eram tão perfumadas e doces...
Quem por, ali, passava, ficava adocicada com o
mel, que pingava das suculentas mangas...
Ficaria sumarenta, perfumada com o doce perfu-
me, que exalava das mangas alaranjadas, amareladas...
E, por não ter asas, a menina voava como po-
dia... Abria livros e viajava pelo mundo, através das
estórias, que lia em uma coleção vermelha, de capa
dura, com lindas estórias, de meninas, que consegui-
ram ganhar um par de asas e voar para o infinito,
para poder, por detrás das nuvens, conversar com os
anjinhos, que se tornaram seus amiguinhos...
Virando as páginas desses livros, Mariana ob-
servava lindas figuras e se deslumbrava com aquilo...
Sentia como se estivesse voando e, pelo cami-
nho, encontrando-se com um anjo, de asas longas, que
sorria para ela... Como ela gostaria de ter aquelas asas...
Quando parava de virar as páginas do livro, que
estava lendo, parecia que tinha, em suas mãos, peda-
ços da asa do anjo, que ela houvera encontrado pelo
caminho da sua imaginação. Nas páginas daquele li-
vro, que ela acabara de folhear e lê-lo...
Ela quisera poder voar até a frondosa mangueira
e, de lá, poder avistar, de cima, da mangueira, os pas-
sarinhos pousarem no chão, para ciscar as pequenas
sementes, que sua mãe jogava por lá, para que eles
pudessem se alimentar... Ali, também, eram coloca-
dos pequenos pedaços de frutas, que sua mãe, cuida-
dosamente, partia e lá deixava, para os pássaros...
Assim, a menina, da pele cor de rosa, seguia so-
nhando, em um dia, poder ter as asas de um anjo e
poder voar até às alturas, onde nasce o arco-íris...
Quem passasse em frente à casa amarela, de ja-
nelas e portão azul, jamais saberia, que, ali, morava
uma menina, com a pele cor de rosa, que gostaria de
ter asas, mas, não as tinha, possuía o imaginar de cada
página soberana, de um livro... Mesmo sentada em
sua cama, olhando para o céu, se achava senhora de
si, coroada de estrelinhas, tinha certeza...
Mariana, a menina rosa, sabia que, em seu mundo
imaginário, era rainha. E, em sua casa, entre seus
livros, alada era e asas tinha...
Marilina Leão (es no livro "Pérolas Cultivadas" página 237
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