Praia
Quero dizer, eu não preciso ir para a praia para sentir o gosto da praia. – eu posso comer peixe, camarão, porquinho, sem mesmo pôr meus pés nas águas do mar. – mas, também, não me dou por falso ou irreal, ao contrário, sou mais que real. – o que quero dizer é que, o que vale mais, são as pessoas e não o lugar onde elas estão ou deveriam estar.
Não me vê? Bênção.
Me aceita? Sabedoria.
Me rejeita? Morra na praia da liberdade, da ilha mais deserta.
Ass.: Controle
Janeiro de férias
Férias de alegrias
Alegrias na praia
Praia quase deserta
Deserta pela violência
Violência, te peço, tire férias.
Um menino feliz na praia com seu castelo de areia.
Vai montando o seu castelo, grão a grão, dia a dia, em sua vida em busca do auge, acaba se perdendo e se encontrando, perde e ganha, ama e odeia, chora e sorri, lamenta e festeja.
Até que um dia seu castelo é derrubado pelas ondas do mar, e tudo volta ao pó, ao chão, e tudo se acaba.
Até que em um outro dia, outro menino, começa a construir o seu castelo e acontece o mesmo ciclo.
Esta praia chama-se: “vida”.
Descalçar-se na areia da praia, é prazer,
na areia escaldante do deserto, sacrifício.
Poema é isso:
Escrever com os pés descalços.
A vida se comparada ao mar é um tanto facil de ser compreendida. Imagine-se em uma praia qualquer, ali estão pessoas que você conhece e outras que lhe são estranhas. Então tem o mar, e assim como quem o acompanha, resolvem adentra-lo.
Novamente, estranhos e conhecidos. Você começa a desbrava-lo, explora-lo e por alguns minutos conhece aquele pedaço, está rodiado por amigos e quem ama, tudo está bem. Mas seus olhos se fecham por um minuto, e uma onda vem te afastando um pouco.
Olhando ao redor, todos ainda estão ali. Um pouco distantes, mas ali. Você comeaça a explorar o novo local, a se familiarizar, ver nossas pessoas, se inturma com outras.
Então vem outra onda de supetão e novamente você se vê em um outro local, cada vez mais distante daqueles que ama e conhece, indo a lugares estranhos até não conseguir mais sentir o chão, começa a pedir ajuda, mas onde estão seus conhecidos? Ninguem a vista, você se vê ali em meio ao mar perdido e desamparado, seus pés não conseguem sentir o chão. luta, tenta voltar até eles, mas nem sequer sabe em qual direção seguir, tudo que vê são quilometros de azul. Logo seu corpo começa a doer, o dia começa a cair e todo o desespero que supria seu peito começa a se esvair...
Soltando o corpo, ele começa a boiar, ali sozinho no meio do mar, sendo carregado pelas ultimas ondas de esperança, até que chega um momento em que não há mais nada, nem desespero, medo, ansiedade, amor ou ódio, só um corpo na luta pela sobrevivência.
Algum dia chegaria a algum lugar? Sentiria algo novamente? Teria a sensação de calor queimar-lhe a pele, arder-lhe no peito? Sentiria novamente a vontade de nadar em busca de algo?
Um corpo a flutuar, perdido no mar. Uma alma congelada, sem esperança.
Em pouco tempo, tudo que conhecia sumiu, em um piscar de olhos se distanciou e o que não parecia muito se tornou demais, e logo não se sabia mais quem era, onde estava, quem foi e o que conheceu, a mente delira, o corpo perece, o homem se foi.
Sentado à beira da praia, observando a lua cheia
Escrevo versos apaixonados, pensando na amada que meu coração anseia.
A saudade que mata e ao mesmo tempo incendeia
Faz meu coração cansado bater forte e acelerado quando vejo minha sereia.
Linda sereia do cabelo loiro e cacheado, ao som do teu canto mergulho esse mar agitado.
Linda sereia do cabelo loiro e cacheado, na saliva do teu beijo quero morrer afogado.
O vento varria a praia...
Clamava mais alto que a voz das ondas
Mas eu apenas ouvia o que aquele Mar me dizia...
A solidão de estar a dois é dolorida.
Andamos pela rua.
Jantamos na praia.
Estranhos que caminham lado a lado e dormem separados quando chegam em casa.
E, assim, seguimos com nossa bela fachada. Formosa. Sorridente. Mascarada.
MAR REVERSO
*******************
Eu tenho um mar inteiro à minha espera,
na praia que me acolhe ao fim do dia,
com águas ressurgidas da quimera,
que afogam, no seu leito, a nostalgia!...
Marulha, neste inverno, a primavera,
trazendo um sol sereno à noite fria!...
Mergulho, sem pensar em quem eu era,
nas vagas doutra luz que me inebria!...
Eu mato o meu marasmo nas marés,
fazendo do meu barco sem destino,
a nau que há de alcançar outro universo!...
Nos versos destas ondas sem revés,
sou puro como os sonhos dum menino
e vejo-me a fluir num mar reverso!
© Pedro Abreu Simões ✍
in “MAR REVERSO (Ecos da Terra, do Mar e da Vida)”, 2015
QUERO ANDAR NA CHUVA, TOMAR GOTAS DE ORVALHO, PODER CAMINHAR NA PRAIA, PARA SABOREAR A MAIS DOCE SALIVA DO MEU ETERNO MARIDO.
"Nunca seja na vida de uma pessoa o vento, imaginando estar levando-a para a praia, quando na realidade está conduzindo-a para os rochedos."
SONHOS SOBRE AREIA !
Desnudas ó bela praia de branca areia!
Uma beldade repousa com as mãos sobre o coração,
Com o olhar perdido de uma sereia,
Meditando em sonhos na imensidão.
A observar silente o vôo das
gaivotas,
Vê se despendido o sol na vastidão do mar,
Fica a pensar nas vindas, idas e voltas,
Meditando o tempo perdido que deixou ou que ainda se tem para amar.
E ao fechar os olhos se desperta em sonhos,
E o casal de pássaros a esperar,
O deitar do sol lá no horizonte,
E como bons amantes, o anoitecer para repousar.
A repousar na areia com as mãos no peito,
Contemplando o tempo e o passar das horas,
De um amor mal resolvido e imperfeito,
Que partiu com as ondas e que se fora embora.
Mas ao Porto dos teus sonhos não haverá chegadas,
Estás a sonhar fantasias de tolos sonhos e ilusão,
Pois naquela tarde e sobre a areia deitada,
Estavas a contemplar no céu, apenas, o que se foi o sonho de uma paixão.
Márcio Souza.
(Direitos reservados por lei)
Assim como a noite deseja o luar
A praia almeja a carícia das ondas do mar
Eu anseio pela doçura de senti-lo meu...
A docilidade de poder te amar.
... Meu amor de oceano e luar.
Uma canção para dormir
Nas casinhas coloridas
longe da praia, cantarola o
homem da montanha com seu
cachimbo fedido de caçador!
olhando o luar,
olhando o luar...
Ele afasta os mosquitos
com toda fumaceira que faz,
Com sua cara amarrada
espanta as pobres garotas,
que querem ele namorar!
olhando o luar,
olhando o luar...
Sorri sem a boca abrir, sempre
a observar, procurando uma caça
boa e suculenta, para o jantar!
olhando o luar,
olhando o luar...
Ele é sim, um tremendo casca
dura, mas tem a alma mais
pura, que se possa encontrar!
olhando o luar,
olhando o luar...
Dedicada
P.S
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