Praça
Amanheceu
Levantei e fui tomar cafe
O restaurante ficava de frente aquela praça
Aquela que a gente ficava.
Olhei do lado de fora da janela
E lembrei de você, toda bela
Lembrei de todos os planos que fiz
Até os que você nunca soube.
Uma casinha na Irlanda
Um jardim com bem feita verde grama
Nossos filhos brincando de ciranda.
Eu e você, sentadas na varanda
Suas mãos na minha
“Não corram, crianças”, você manda.
Tantas coisas que estavam por vir
Por que você teve que partir?
A garçonete me interrompeu,
Perguntou se tudo estava bem
E uma lágrima pelo meu rosto desceu.
Na cadeira eu me acomodei,
O rosto eu sequei
E automaticamente soltei:
“Agnes morreu.”
Naquele dia caminhei até uma praça para ouvir música e ler, foi quando me apercebi que não me sinto mal em ficar sozinha. Mas é sempre bom ter alguém por perto.
Praça do Espeto
Já foi Chicadao,
Ou bar do Chico Adão,
Não sei ao certo não.
Na Praça Paula Ribeiro ,
Ao lado da matriz,
Foi o momento primeiro.
Foi a semente e a raiz.
Ali marcou história,
Todos guardam na memória.
Os irmãos fizeram a hora,
O que um deles faz agora.
Agora é Praça Dona Sinhá,
Bar do Gilberto o nome dá.
Pode ser Praça do Espeto,
O lugar se faz perfeito.
Com cadeiras na calçada,
Desce sempre uma gelada,
Alegrando as palavras,
Ao sabor da carne assada.
Cada dia um novo show,
E o trânsito já fechou.
O ponto alto culminou,
Quando Gil Mattos seus
Sucessos cantou.
O telhado é das estrelas,
Nunca chega a saideira.
Lugar da família inteira,
A cozinha é ligeira.
Tem espetos variados,
E alguns selecionados.
O de queijo é um pecado,
Medalhão da seu recado.
Guaranésia tem alegria,
Nosso centro, simpatia.
É lugar do sobrinho e a tia,
Do João, do Pedro e da Maria.
É só a missa terminar,
Para o show iniciar.
Começa a Praça a animar,
O amor promete amar.
Guaranésia tem onde ir,
Ninguém precisa partir.
Tem belezas de montão,
Tem mais uma boa ocasião,
É o bar do Gilberto te dando a mão.
Élcio José Martins
''Ali estava eu apreciando um livro no meio da praça, lia um verso e eu lembrava da sua risada. Pombos chegaram pedindo minha pipoca, tive a gentileza e dei os queijinhos, assim como posso te dar todos os tipos de carinhos''.
Os "ídolos da praça", ou do foro, que podem nos levar ao erro por diferenças de interpretação do que nos falam e do que falamos aos outros. As palavras são o fio condutor que podem nos levar a esse ídolo, as palavras podem fugir da nossa interpretação e criar vida e sentido próprio e nos levar ao erro.
“Sentada na praça vi o outono chegar, folhas secas voando ao léu. Assim como as folhas voando tranquilas para longe, vi meus sentimentos “secos” voando tranquilamente à espera da nova estação, ao encontro da primavera da Minh'alma."
Amara Antara
Morena, moreninha, morenaça,
te vejo na rua, no cinema, e lá na
praça. Como encantadora é a
sua beleza digo isso com toda certeza.
É difícil não notar o
deslumbre do seu olhar....
Te toco
Era uma cidade pequena onde tinha uma praça e um homem com um violão. Ele tocava para as árvores, e quando tocava para as árvores elas dançavam para ele. O vento e sua dança eram uma coisa só. Aos poucos o som da música fez tocar outras árvores que ficavam mais perto da rua e dos carros. Pessoas de suas janelas viram a dança e desceram as escadas até chegarem na praça. O homem continuava tocando olhando para cima e quando baixou os olhos para afinar uma corda viu muitos olhos ao seu redor. Respirou fundo e continuou a tocar. Do meio da multidão, em um som abafado, ouviu a voz de um, dizer que não estava gostando da música e que preferia a anterior. Uma mulher com uma bolsa sussurrou para ele fazer silêncio, mas seu sussurro também fez barulho. Então um menino, bem novo, disse que o homem podia achar o que quisesse. Mas as árvores continuavam dançando e o vento a soprar... e o menino com seu violão pensava no que pensar, se tocava, se olhava para as árvores, ou se agora olhava nos olhos de todos que chegavam cada vez mais perto. Apontou o dedo para cima e enquanto a multidão olhou para os galhos que dançavam, sussurrou camuflado nas cordas, que não estava tocando para ninguém, e sim com todos os presentes.
MINHA PRAÇA FLORIU
Demétrio Sena,Magé - RJ.
Os abraços guardados no silêncio;
numa voz escondida em minhas mãos;
nos carinhos fluentes entre os dedos
ou desvãos e passeios dos meus olhos...
E na relva cheirosa dos cabelos,
dos relevos, as rampas de seus ombros,
meus apelos de afeto vão brincar
como alegre menino em chafariz...
Só confie no amor sem profecia,
no carinho sem arma e prevenção,
na magia sem truques de sentidos...
E aposte no dom do meu não sei;
dessa lei permeada pela graça;
minha praça floriu para você...
Melhor do que a Praça da Estação e todas as praças do mundo é a Praça da Nova Sião, onde está a Árvore da Vida.
Sonho com um dia
sem pressa.
Eu, meu filho, uma praça...
deitados olhando figuras de nuvens
sorrimos.
Inspirados por ipês amarelos
florescemos. E como eles
sem ligar para a pressão das estações
vamos criando nossas próprias primaveras.
Sonho com um dia
sem pressa.
Eu e meu filho
Sorrindo...
e o tempo não tendo poder sobre nós.
Se a instalação de praça de pedagio é ilegal em divisa de Estado...
Então é preciso saber:
Para o bolso de quem( PROPINA), Está indo o dinheiro arrecadado dessa mina de ouro que é o pedagio entre o Município de Ourinhos-SP e o Município de Jacarezinho-PR. É preciso a Lei da transparência para saber; porque derrubam liminares, aceitam liminares, etc...Não resolvem nada e nunca. E o povo só no embrolho. Com a corda no pescoço só pagando impostos caríssimos. Retorno quase zero. Que país de Alice é esse???
Enquanto passa o tempo, enquanto a vida passa, vejo também passar o amor e sentar no banco da praça. Na praça de nossa vida cercado por jardins secos onde o perfume das flores e a harmonia das cores , já não é possível sentir e ver.
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