Pra Falar Verdade as vezes Minto
Acho que as pessoas deveriam ouvir mais e falar menos, pensar antes de falar, pedir desculpas por qualquer coisa, sorrir mesmo que esteja aborrecido, acho lindo isso, mas não dou conta não. Tenho preguiça.
Uns optam por caminhar solitários na jornada da vida,
Enquanto outros se entregam em sacrifício por quem não valoriza.
Na trilha dos abandonos, um preço é cobrado,
É mais simples escrever palavras do que viver, cada um com sua sorte.
Enfrentamos obstáculos ao perseguir nossos objetivos,
Pois o preço pago não reflete o que lutamos.
Muitos enfrentam a amargura de desistir
Daquilo pelo qual batalharam, portanto, perdoem aqueles que nos feriram.
"Dizem que falar é prata, mas ouvir é ouro"; o silêncio às vezes é um fardo,
Refletimos sobre nossas vivências e observações, pois tudo nos ensina.
Na dor mais profunda, encontramos a força para sorrir verdadeiramente,
Pois é na adversidade que descobrimos nossa verdadeira essência.
Falar ou calar em excesso pode criar situações desagradáveis e nos trazer problemas sérios. A vida pede equilíbrio.
Ninguém é vidente. Portanto, se você quer que o outro te compreenda e talvez te ajude, fale o que você está sentindo.
Nem sempre as palavras que saem da minha boca são as mesmas que chegam ao seu ouvido. Mas aí, isso já é um problema seu e não meu. Eu só me responsabilizo pelo que eu digo, não pelo que você ouve.
Falar é livre, claro. Desde que ninguém oiça, ninguém grave e, preferencialmente ninguém sobreviva para repetir.
Eu pensava que a comunicação era o princípio de tudo. Mas a compreensão que é o princípio de tudo. Você pode falar e a pessoa decide não querer escutar ainda.
De tanto amor vou falar
Pulsando sinceridade
No frio, calor, claridade
Partindo do limiar
Não quero me habituar
À devastação da flor
Ao invés de viver dor
Doce de mel, de ameixa
Amor em trança, madeixa
Deixa-me falar de amor.
Amor em linhas gerais
Amor, fazer cafuné
Amor na paz e na fé
Amor em sonhos reais
Amor, amor, muito mais
Amor a todo vapor
Amor, a força motor
Amor assim, quem se queixa?
Amor em trança, madeixa
Deixa-me falar de amor.
Expressar suavidade
Cumplicidade e leveza
Amor intenso, agudeza
Mansuetude, unidade
Quietude, amenidade
Girassol libertador
Pôr do sol, que resplendor
Meada em fio, não me deixa
Amor em trança, madeixa
Deixa-me falar de amor!
No falar revelamos o grau da nossa intelectualidade.
No escutar monstramos nossa sabedoria.
No andar mostramos nossa confiança;
No agir mostramos nossa competência.
Pobre, é aquele que tem carência do necessário,
Pobre, é aquele que não sabe escolher o momento de falar...
Pobre, é o radical soberbo, arrogante e solitário,
Pobre, é o que não sabe o momento de se calar...
Nem tudo é sobre você. Nem tudo precisa da sua voz. Há uma nobreza em se conter, em não se meter onde não foi chamado, em perceber que algumas batalhas não te pertencem. A gente esquece que silêncio também é uma forma de presença, talvez a mais difícil de todas. Porque exige humildade, exige segurar a língua quando ela insiste em querer dar conselhos não pedidos, emitir opiniões que ninguém solicitou. Por isso, o melhor que podemos fazer por alguém é simplesmente ouvir. Não confunda se calar com ser omisso. Há uma grande diferença entre ignorar e compreender o momento de não interferir. Nem tudo que você acha certo é certo para o outro, e nem toda opinião sua vai transformar a vida de alguém. Então, ao invés de ser a voz que interrompe, tente ser o ouvido que acolhe. Ao invés de ser o dedo que aponta, seja o ombro que suporta. O silêncio também tem sua poesia. E às vezes, o maior gesto de amor é apenas deixar o outro existir, sem invadir, sem impor, apenas respeitando.
