Pouco
Ontem não dormi
Eu apenas conseguia pensar em tudo
E o tudo parecia tão pouco ao meus olhos
Mas o que é tão pouco para mim
Para você se tornou tão tudo
O tudo me machuca
Mas do que o meu pouco
E percebo que não tenho dormido
Por onde andei poucos sabem,as vezes que tropecei e caí pouco viram,muitas vezes levantei sem ajuda,por isso não aponte meus joelhos ralados.
Eu tenho razão sobre você e o tipo de pessoa que é, mas isso já não me interessa nenhum pouco, não mais...
Você se mostrou ser apenas mais uma igual às outras!
Tão pouco pra ser amado
Tão insignificante pra ser notado
Nada pode me salvar
Não há o que ser resgatado
Impostergável
instante
mudar pedi atitude
onde solucionar
em pouco tempo
requer responsabilidade
Para resolver no mesmo dia.
Não sou um bom cantor
Tão pouco um escritor
Mas , recito versos
Sou apenas um jovem pensador
Já penso e pensei de mais
As vezes tanto faz
É , eu tentei cantar
Mas agora irei recitar
Palavras entre linhas
Pequeno sou
Pequeno fui
Mas com Deus tudo posso
Já errei
E venho errando
Mas com Deus estou acertando
Já tive coisas , não tão boas
E vendo tudo , fiz uma escolha
Renunciar uma vida toda
Aprendi e cresci
E agora estou aqui
Apenas buscando compreensão
E sei de algo
Preciso estar mais semelhante
A Jesus Cristo
Que venceu o mundo no passado
Assim como o Filho fez
Eu , nós e você
Precisamos e temos que fazer
Seus mistérios me perturbam e é essa a hipnose que eu quero. Que não exista "morrer um pouco" depois de saciada a minha ânsia.
SONETO SEM AMOR
Meu amor pouco ao meu alcance
Nas nuances até hoje em segredo
Não tive uma chance, pouca chance
Dele, surpresa, desilusão e tal medo
Meu amor, o olhar foi de relance
Na vida o desencontro foi enredo
Andou por andar, nenhum elance
Confiando no amor pra amar, ledo!
Pedinte viver, atravessou sem ter
A glória de um amor para amar
Passou por passar, pobre viver!
Aí de mim, na sina de encontrar
Nem digas, ó implacável haver
Nem sorriso, gesto, pra poetar...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
06 de setembro de 2019
Cerrado goiano
Preciso.
Colo e cafuné,
Mãos dadas bem apertado,
Abraço de saudade,
Mesmo em pouco tempo sem te ver,
Não gosto de frieza,
Comigo o que vale é o calor,
Intensidade,
Gosto de grude,
Tipo chiclete no cabelo,
Longos beijos,
Noites em claro,
Entre conversas verbais e não verbais,
Quero colo,
Quero entrega,
Quero tudo,
Não sei me entregar pela metade,
Só aceito o tudo,
Se não,
Pra você é nada.
Homem néscio tem vida fácil e age de forma leviana, um pouco "Boémio", não fosse a isenção de parca sabedoria de alguns, é presa fácil quando possuidor de bens, e como se não bastasse, é perdulário.
O CHORO
E o choro pouco a pouco secou com o vento da esperança que chegou cedo demais
Pedindo licença e avisando que a vida é tão efêmera quanto um dia feliz.
De vez em quando a gente se sente um pouco perdido mesmo. Temos medo de falhar, lembramos das vezes que falhamos. Temos mania de querer as coisas rápido, somos impacientes e vez ou outra quebramos a cara de novo. Essa é nossa vida. É assim. O que não podemos fazer é deixar esse medo nos impedir de viver. Não precisamos estar certos o tempo todo. Não precisamos querer tudo pra ontem, só temos que ser feliz com o agora. Veja o quanto você já andou, quantos dias piores já viveu e sempre encontrou forças para seguir, quantas vezes deu medo, quantas vezes você se sentiu sozinho e não desistiu, você escolheu seguir, mesmo doendo, mesmo com medo e isso te faz forte. Força não é aguentar tudo de ruim que acontece sozinho e sem demonstrar dor, ser forte é sentir dor e se levantar, seguir em frente e acreditar que o amanhã será melhor.
CALADO
Faço...
E fico calado;
Pouco ganho publicando.
Espio...
Reparo as reações;
Pedem-me mais.
Silencioso...
Calculo se crio miseráveis:
Gente de pernas, braços e olhos...
Descansados do nada...
O que fazem por mim?
Não esqueço nunca!
Mas, deixo pra lá...
O que aos outros faço, embaraços há no jeito!
Se não perco os dedos,
Vão-se os anéis.
Foi assim. Te conheci e o caminho se bifurcou (sempre bifurca; a gente é que pouco nota). Fui seguindo caladão mas com meu sorriso largo, meio achando que não era, meio sem saber porque ia. Mas ia.....
Veio chuva, vento forte, subidas difíceis. Eu ia. O sol apareceu; o tempo se mostrou incrivelmente bom. Por muitos anos escutei essa gargalhada (parecia G. Rosa) da sorte me empurrando pro seu lado....
Sabendo hoje do que se trata (do amor e suas ambivalências...) e porque caminho no seu caminho, a estrada virou lugar, o seu chão, meu horizonte. E o que se bifurcava, agora é um só amor em nós...
O primeiro passo de qualquer terapia é um pouco de autoconsciência. Quero que você pense no jeito como seus hábitos, suas crenças e seus traços de personalidade foram desenvolvidos para ajudá-la e protegê-la. Depois pergunte a si mesma se estão mesmo funcionando ou se a estão prejudicando. Por exemplo, quando sentir uma dor de cabeça começando, concentre-se em algo que estiver diante de você. Algo real, como a sua mão, para se manter presente no momento. Parece pouco, mas ajuda, juro.
