Porque Existe Maldade no Mundo
Sobre a natureza
No horizonte do amanhã, o destino incerto se revela, onde o mundo arde em chamas e cada um de nós não entende dessa culpa a sua parcela.
Nas mãos da raça humana repousa a balança do destino, entre a ação sábia e a inércia do homem cretino.
Se o eco da indiferença persistir no ar,
testemunharemos o planeta a se transformar; Um cenário de tormenta e desolação, onde a natureza morta já não tem chance de redenção.
Ondas revoltas inundam o litoral,
lamentam os bosques e jaz o que antes era vivo em triste funeral.
Na pele da Terra o desgaste é profundo,
fruto da ganância de um sistema falido que ceifa o mundo.
Mas ainda há luz na alvorada por vir?
Um apelo à consciência para reagir!
Com atitudes humanas o destino podemos mudar o roteiro? Em busca de um futuro para todos: Justo, digno e verdadeiro!
Por entre as sombras do medo, da fome e da dor, há esperança brotando em cada flor?
Se nossa raça agir com união, podemos preservar nossa casa. Natureza que não se abrasa! Amado chão.
No mundo ideal, líderes são importantes, mas na prática, alguns chefes ficam com ciúmes do quanto os líderes são queridos e os atormentam.
Isso pode criar um ambiente de trabalho tóxico, com chefes sendo hostis e líderes adoecendo.
Viver com Afantasia em uma Sociedade de Fantasias
Imaginar o mundo ao nosso redor é algo que a maioria das pessoas faz naturalmente, mas para mim, isso é uma impossibilidade. Vivo com afantasia, uma condição onde o ato de visualizar imagens mentais simplesmente não acontece. Enquanto outros conseguem projetar lembranças, cenários e sonhos com vivacidade, minha mente opera em um plano puramente conectado à realidade objetiva. Minha realidade é feita de informações (memórias semânticas), sem o colorido de imagens mentais. Isso já cria uma distância imensa entre como eu experiencio o mundo e como os outros parecem vivê-lo.
Além disso, existe outra camada de complexidade. Vivo também com autismo e outras neurodivergências, condições que moldam ainda mais minha percepção e interação com o mundo. E uma parte fundamental dessa vivência é o fato de que, objetivamente, só consigo experienciar o sentimento do agora. Não tenho uma herança sentimental que me ajude a filtrar o valor das coisas. Vivo de forma intensa e imediata, cada momento sem referências do passado, sem scripts mentais, não importa quantas experiências eu tenha tido. As decisões importantes que tomo são baseadas nesse único sentimento presente e na frieza do conhecimento semântico, porque não consigo conectar essas decisões a uma compreensão emocional do passado ou do futuro.
Essa ausência de uma herança emocional faz com que eu não entenda o valor das pessoas da forma como a sociedade espera. Sentimentos como gratidão me escapam, assim como os comportamentos sociais derivados disso. Eu não sei o que é "puxar saco", não faz sentido para mim, e nunca vou participar de padrões de comportamento que considero desprezíveis, apenas porque as pessoas rotuladas como "normais" dizem que isso é uma fórmula para o sucesso – sendo que é claramente parte da trajetória que levou a humanidade a construir um sistema podre.
Para mim, o que chamam de "sucesso" e "meritocracia" são lendas urbanas. A realidade é outra: é uma sociedade movida por aprovações sociais e fantasias, onde o que importa é a adequação a normas, expectativas e imagens mentais compartilhadas – algo que, na minha experiência, não faz sentido e nunca fará. Vivo desconectado desses padrões, porque, para mim, eles simplesmente não se aplicam.
Essa desconexão se torna ainda mais intensa em uma sociedade que insiste em vender a ilusão de que todos têm as mesmas oportunidades e opções. O positivismo, com sua insistência na superação individual, ignora as limitações reais que muitas pessoas, como eu, enfrentam diariamente. Para mim, que sou misantropo por questões cognitivas, o positivismo soa vazio. Ele ignora as limitações reais da vivência de grande parte da população, que sofre por ignorância e miséria, sem oportunidades reais – e de uma minoria de neurodivergentes que sequer compreende as regras sociais forjadas para manter a ilusão.
No final, o que resta é a busca por um espaço onde minha existência, sem fantasias e sem ilusões, seja reconhecida. Não me interessa seguir roteiros sociais que só reforçam comportamentos vazios. Vivo em um mundo que valoriza essas fantasias, mas para mim, o presente, com toda a sua objetividade e limitações, é tudo o que eu conheço. E nesse espaço, eu não encontro sentido nos padrões sociais que outros consideram normais.
Estar adaptado a uma sociedade que valoriza indivíduos com transtorno de conduta não é um bom sinal de saúde mental.
Vergonha é ser igual a todo mundo e não conseguir escapar. Mas essa vergonha será póstuma, assim como a inteligência do povo.
No passado os donos do mundo ganhavam reprimindo nossos sonhos.
Hoje, lucram escolhendo, controlando e direcionando nossos sonhos.
Não tenho dúvida nenhuma que são as multinacionais e o grande capital que governam o mundo.
Por isso, acho que discussões políticas entre cidadãos comuns são inócuas.
Quanto mais viver verás um mundo mais clichê, mais démodê, mais deprê...
Enfim, quanto mais viver verás um mundo sem você.
Dividir os escravos para dominá-los é uma prática antiga dos "donos do mundo".
O sistema neoliberal aperfeiçoou essa estratégia, separando os trabalhadores em guetos, criando assim, cada vez mais, novos nichos no mercado consumista.
Revolucionários sonham em construir um mundo melhor no futuro.
Reacionários sonham em reconstruir o mundo melhor do passado.
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