Porque as Pessoas nos Deixam Tristes

O perigo não está na multiplicação das máquinas e sim no número cada vez maior de pessoas habituadas, desde a infância, a só desejar o que as máquinas podem dar.

O tédio é a desgraça das pessoas felizes.

O que caracteriza as pessoas que exibem exageradamente a sua virtude é que, quanto menos ameaçada está a fortaleza, mais guardas lhe põem.

As pessoas generosas são más comerciantes.

Precisamos de algumas pessoas malucas, vejam só para onde as pessoas normais nos levaram.

O que as pessoas querem é o ódio, o ódio, nada mais do que o ódio, em nome do amor e da justiça, odeiam.

Algumas pessoas cuidam melhor de seus cães do que dos seus irmãos.

Ninguém pode amar a liberdade sinceramente, senão pessoas boas; as demais amam não a liberdade, mas a licenciosidade.

Por que certas pessoas gritam tanto? Seres vivos em geral, gente, árvore, são extremamente sensíveis a gritos. Com paus e pedras podemos partir ossos, mas com palavras partimos corações.

Quantas pessoas que se quiseram suicidar se contentaram em rasgar a própria fotografia!

Quando as pessoas sábias se zangam, perdem toda a sabedoria.

Algumas pessoas têm longos momentos de silêncio, que tornam a sua convivência deliciosa.

Sempre me interessei pelas pessoas, mas nunca gostei delas.

O mundo está cheio de pessoas com vontade; algumas com vontade de trabalhar e as outras com vontade de as deixar trabalhar.

A amizade é um navio suficientemente grande para levar duas pessoas com tempo bom, mas apenas uma com tempo mau.

É difícil, para algumas pessoas, entender que você gosta delas pelo simples motivo de 'gostar'.

Pessoas que não se arriscam geralmente cometem dois grandes erros por ano. Pessoas que se arriscam normalmente cometem dois grandes erros por ano.

Tenho dificuldade em acreditar na inocência das pessoas que viajam sozinhas.

Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultas. Critico-as. É tão incumum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. É crítica. Às vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que quem ofende os outros é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado.

As pessoas geralmente odeiam o que não entendem.