Por Voce eu Pegaria mil vezes

Cerca de 490997 frases e pensamentos: Por Voce eu Pegaria mil vezes

Os psiquiatras sabem (às vezes) como trabalha o espírito doente, mas não como trabalha o espírito são.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

Às vezes precisamos deixar tudo que conhecíamos e era tão nosso para trás e aceitar a aventura do novo.
O novo é um percurso todo diferente de tudo que você viveu e imaginou, é aceitar novos processos e formas de encarar a chamada vida.
O novo não significa que é fácil, mas é a melhor forma de encontrar a tão chamada paz.
O novo vai trazer muitas coisas inesperadas e sem explicações, mas principalmente vai te fazer feliz.

"Mas aí no exterior é bem mais fácil do que aqui."

Nem sei quantas vezes ouvi isso. O discurso é sempre o mesmo, não importa qual país eu esteja. Mais fácil como? Em quais pontos? Você já saiu da sua zona de conforto, emigrou e morou no exterior por uns meses para afirmar isso?

Faz um tempo que estou querendo escrever sobre morar fora na tentativa de desmistificar alguns pontos. Vejo tantas matérias do tipo “O Canadá está buscando brasileiros para trabalhar” ou “Saiba como imigrar para a Europa em 30 dias” e fico me perguntando se a pessoa que está lendo e querendo sair do Brasil tem consciência de que “sair do Brasil” é muito mais do que um voo ou status.

Não se trata de só deixar o Brasil. Esse “só” vem carregado de tanta coisa… Medos, inseguranças, aflição e muita, mas muita coragem. É fácil falar e julgar. Tem gente que acha que morar fora é fácil. Acredite, não é!

Morar fora é chegar em uma cidade e país onde você não é ninguém. E não estou falando isso para te menosprezar ou assustar. Digo no sentido de que ninguém conhece você, sua história, trajetória, seus gostos e medos. É como se você tivesse acabado de nascer em um novo país, mas com algumas olheiras, rugas e dores nas costas da idade.

Faz sentido? Morar fora é desembarcar do avião e reconstruir pedra por pedra da sua vida. E, muitas vezes, precisamos não só reestruturar emprego, casa e bens materiais, mas também repensar pensamentos e antigos padrões para se encaixar no novo. E isso, meu amigo, requer uma força extraordinária!

Morar fora é ter que se provar duas vezes mais. É acreditar que possui um currículo melhor do que o colega nativo, mas saber que vai perder a vaga de emprego só por ser imigrante. Algumas empresas, inclusive, descartam o CV do candidato só de ler que o seu sobrenome não é típico da região ou país. Morar fora é, muitas vezes, mudar de profissão e se encaixar em outra que dê para pagar as contas, temporariamente ou não, mesmo depois de 10 anos ou mais em um cargo estável no Brasil.

Morar fora é aprender a fazer amigos pelo Facebook. É entrar em mil grupos da rede social e ir procurando pessoas com os mesmos problemas, aflições, experiências e situações que você. Morar fora é encontrar conforto em postagens online, sem mal conhecer quem está por trás da tela. É sair para conversar com aquela pessoa que te ajudou no Facebook e torcer para ter mais pontos em comum com ela.

Morar fora é reaprender a viver. É chegar em uma cidade e não entender o metrô, a máquina de lavar, os produtos no mercado e serviços locais, mas mesmo assim se aventurar, pois é aquilo ou nada. Não tem opção. É demorar muito até encontrar o bairro ideal para morar e o apartamento com menos defeitos para viver. É vender tudo no Brasil e comprar móveis baratos e usados para o novo lar. Morar fora é desapegar!

Engana-se quem pensa que só dá certo para pessoas desapegadas dos parentes ou até mesmo do Brasil em si. A saudade de tudo é sim grande! Morar fora é continuar a vida todos os dias, longe de quem amamos, sabendo que eles também estão seguindo suas vidas sem nós. Demora um tempo para digerir que vamos perder eventos sociais e datas comemorativas de pessoas queridas, bem como nossos feriados. Ah! Que saudade do carnaval! A gente absorve cada dia especial que só estamos presentes virtualmente.

Mas, depois de um tempo, a gente sabe que conforto e amor não tem fronteiras. E apesar do coração viver dividido entre amar a vida no exterior e querer quem amamos perto da gente, no fim, cada pessoa encontra um equilíbrio na balança. Morar fora é amar estar onde se está, mesmo muitas vezes querendo estar em outro lugar.

Porém uma coisa é certa: sair da zona de conforto só te traz benefícios. Morar fora é quebrar padrões, valorizar uma qualidade de vida totalmente diferente e priorizar muitos outros pontos que antes você nem enxergava. É chorar por ter que resolver burocracias enormes sem ajuda, entrar em desespero ao ficar doente e não entender o seguro público e se acostumar a jantar o que deu para cozinhar na ceia do Natal e Ano Novo. É ter força, paciência, resiliência e muita fé. Pois no fim do caminho, tudo isso é seu e ninguém te tira.

Morar fora é se olhar no espelho e ter orgulho do próprio recomeço, independentemente do resultado final da jornada. Só quem já teve ou tem experiências no exterior sabe o quão difícil é sobreviver para viver e sacrificar para conquistar.

Então eu te pergunto: Quantas pessoas ao seu redor fariam o que você fez para estar aonde está hoje? Ou quantas pessoas passariam pelo o que você passou para ter as suas conquistas? E se tudo der errado nos seus planos, você já está craque em sair da sua zona de conforto para enfrentar desafios.

Por fim, há sempre o amanhã, o dia seguinte, o outro dia e o outro também… E que, mesmo com o coração cheio saudade, você sabe que coragem e força jamais te faltará!

Ela é difícil,
Às vezes dócil,
Muitas vezes revoltada,
Incomparavelmente determinada,
E eternamente linda.

Nos peenchemos as vezes de forma errada, com coisas que momentâneamente vão bastar, mas e depois?

A percepção da verdade muda conforme as conveniências das pessoas, e muitas vezes muda drasticamente.

Não importa quantas vezes fui ao chão, apenas importo com os motivos que me fizeram se levantar!

⁠As vezes a vontade de opinar é tão grande...
Mas de manter a minha paz e bem maior.
Então prefiro ficar calada para o bem da minha saúde mental.

Yolanda Silva

⁠As vezes a natureza consegue falar mais sobre sentimentos do que as pessoas.

⁠Às vezes fazemos de tudo por alguém, que não faz nenhum esforço pra retribuir. Não dá atenção, e nem se quer é capaz de demonstrar um mínimo de gratidão.

Sou assim mesmo, impulsiva. Às vezes falo coisas sem pensar, mas logo depois bate aquele arrependimento, aquela vontade de voltar no tempo e ter feito diferente.

A vida ensina-nos a contracenar num poema de amor, as vezes num poema de terror, outras vezes num poema de ficção, e todas elas intercaladas com filmes de comédia que nos fazem rir e esquecer.

⁠Esse tipo de coisa é assustador para mim, porque muitas vezes me dá a sensação de que o próprio conceito de verdade objetiva está desaparecendo do mundo. (...) É um mundo de pesadelo no qual o Líder, ou alguma camarilha dominante, controla não apenas o futuro, mas o passado. Se o Líder disser a respeito de tal evento "Isso nunca aconteceu", bem, nunca aconteceu. Se ele disser que "Dois e dois são cinco", bem, dois e dois são cinco. Essa perspectiva me assusta muito mais do que bombas e, depois de nossas experiências dos últimos anos, essa não é uma declaração frívola.

George Orwell
Looking back on the Spanish War (1943).

⁠Às vezes penso que perdemos o valor intrínseco de ambos os gêneros e seus papéis na civilização. Nenhum é superior ou inferior ao outro, mas ambos são essenciais e têm valor na sobrevivência de nossa espécie. Homens e mulheres importam, e toda a bela bagunça que vem com isso às vezes. Se todos pudéssemos convocar os melhores anjos de nossa natureza, poderíamos deixar esse legado para as próximas gerações.

⁠"As vezes tenho medo do escuro e daquela viga
Ela me chama, me enoja, mas ainda é linda
O renascer do sol significa que ganhei
Mas uma vez, eu não me sufoquei

Quem diria que a lua me traria tanto conforto?
As estrelas do céu ainda me parecem distantes
Porém um dia serei eu lá, outra inconsequente"

É por isso que sonhos podem ser tão perigosos: queimam como fogo e, às vezes, nos consomem por completo.

Memórias de uma gueixa
Memórias de uma gueixa. São Paulo: Arqueiro, 2015.

⁠Desabafo

Muitas vezes nós tentamos tanto e insistimos tanto com pessoas erradas,que acabamos pesando que são as pessoas certas.
Muitas vezes nós dedicamos e amamos tanto as pessoas erradas,que acabamos pensando que estamos fazendo o que é certo.
Vamos nos iludindo esperando mudança onde nunca terá, acabamos perdendo o respeito por nós mesmo e nos acomodamos pensando que aquelas migalhas ali são o suficiente,nos diminuímos para caber em lugar que não é nosso,brigamos por um amor que não existe,nos deixamos de lado para suprir todas as necessidades do outro e as nossas necessidades não são prioridades.
Apego emocional,assim se define tudo isso.
E quando uma pessoa sabe que você têm esse apego,ela têm certeza que te têm nas mãos,que por nada nesse mundo você vai deixá-la e faz de você o que bem quer.. É fodah esse apego emocional.
Mas se a pessoa nasceu e viveu sem você,ela pode muito bem continuar vivendo sem você.
O amor que você brinca e desperdiça hoje,lhe fará muita falta amanhã.
Tome cuidado com suas ações,vigie suas atitudes.

⁠Ontem, por muito querer, reli nossas conversas...
Hoje, várias vezes, me lembrei de te esquecer.
Amanhã certamente não terei mais tanta pressa...
Em outra vida (quem sabe?) talvez cê consiga me entender.

⁠Maturidade é também perceber que as vezes, devemos dar uma chance para sermos criticados e aconselhados!

As vezes falamos por Sentir, e as vezes Sentimos por falar.⁠.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp