Por Voce eu Pegaria mil vezes
Às vezes eu observo estrelas solitárias para esquecer ou negar a minha tristeza novamente... E eu sempre tenho muito a dizer, mas o vento e o tempo levam as minhas palavras para longe.
Esperança
Sonhos, então,
também acabam?
Não que eu saiba.
O que sei é que, às vezes, viram doce.
A distância? Um quarteirão...
— A fila da padaria tá comprida,
mas lá tem sonho pra todo mundo.
Não desiste, não.
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados
manter créditos de autoria 07/04/2025 às 13:40 hrs
Imagem criada por IA especialmente para esse poema
Eu sou uma pessoa feliz mas às vezes, na calada da noite, me encontro me afogando no vazio eminente do meu quarto, da minha alma
eu me comunico quando você vai me responder, mas eu só ouço um vazio, um vazio que nunca terá uma resposta, porque você foi embora.
se o amor fosse feito de carvalho
haveria nele uma marca de todas as vezes que eu não desisti
Riz de Ferelas
🌿 “Ele Me Viu Quando Eu Me Perdi”
Eu já me perdi tantas vezes…
Nos braços errados,
nas palavras vazias,
na pressa de ser amada por quem nem sabia amar.
Me vesti de sorrisos,
mas por dentro… eu só chorava.
Me calei pra não incomodar,
me entreguei pra não ser esquecida.
E mesmo assim…
eles foram.
Levaram partes de mim
como se eu não fosse mais do que um momento qualquer.
Mas Ele ficou.
Ficou quando eu desabei sozinha no quarto.
Ficou quando minha alma gritou em silêncio.
Ficou quando eu pensei que ninguém me escolheria.
Ficou quando eu achei que não era mais digna dEle.
Porque Ele me viu…
quando eu já não via mais valor em mim.
Ele viu a menina machucada
e a chamou de preciosa.
Viu a filha quebrada
e a chamou de restaurada.
“Não temas”, Ele disse.
“Eu sou contigo.
Eu te tomo pela mão direita
e digo: Não te deixarei.”
(Ele jurou. E Ele cumpre.)
E agora…
Eu não corro mais atrás de quem vai embora.
Eu caminho ao lado de Quem sempre permanece.
Eu sou a que foi esquecida por muitos,
mas escolhida por Deus.
A que caiu, sim —
mas caiu nos braços certos.
O Vento Me Chamou, e Eu Respondi
Às vezes ouço passar o vento,
e nele mora uma voz antiga,
como se o tempo em brisa lenta
soprasse o segredo da vida.
Ouço a alma do mundo em silêncio,
num sussurro que embala o pensar,
e só de ouvir o ar se mover,
já sinto que valeu respirar.
O vento não fala por acaso,
ele toca os que sabem sentir.
Carrega lembranças, promessas,
e sonhos que não querem partir.
Nas folhas que dançam no chão,
nas sombras que voam nos muros,
eu vejo a beleza do instante
e o eco de mundos futuros.
Ah, quem dera todos ouvissem,
o que o vento vem revelar:
que viver é mais que seguir...
é saber parar e escutar.
“A Hora do Espelho”
Sabe,
às vezes eu acho que me acho demais.
Penso que o mundo gira ao meu redor,
sou um pouco narcisista, confesso.
Me sinto especial,
não acima para humilhar,
mas como se houvesse algo em mim que ninguém mais tem.
Mas a vida,
ah, a vida se encarrega de mostrar
que não é bem assim.
Fui atrás de um alguém,
com a certeza tola de que ele me queria,
de que me olhava com desejo,
com verdade.
Mas vi o que eu queria ver,
não o que era.
A verdade é dura:
nem tudo é o que parece.
Fiquei decepcionado,
não com ele,
mas comigo.
Eu inventei uma história,
criei um personagem,
e me apeguei à ficção.
Agora eu sei quem ele é.
E sei também que é hora de parar.
Talvez essa decepção me cale no futuro.
Talvez eu perca pessoas
com medo de me enganar de novo.
Ou talvez,
seja só mais um aprendizado.
A solidão me assusta.
Ela me persegue,
me ronda todas as noites.
Finjo gostar dela,
mas é mentira.
Digo que a escolhi,
mas ela é quem me escolheu.
Nunca amei alguém que me amasse de volta.
Nunca senti um amor verdadeiro,
um toque cheio de sentido.
Tenho trinta anos
minto minha idade,
porque tenho medo dela.
Medo do tempo,
medo de ficar velho e sozinho.
Às vezes, penso besteira.
Penso em me casar com alguém só por medo.
Alguém que também está só.
Dois desesperos podem formar um laço?
Ou seriam duas metades em falso?
Ah, tudo é tão confuso.
Queria dormir.
Queria parar de pensar.
Mas antes…
Preciso dizer: estou lendo Clarice.
“A Hora da Estrela.”
Ela me entende.
Ela me lê por dentro.
Depois conto o que aprendi.
Por agora… vou tentar dormir de novamente.
Às vezes eu penso que as únicas coisas que não são passageiras devem ser uma ou duas que se pode pegar nas mãos. Digo isso porque essas coisas são poucas, e essa visualização da palma das mãos exemplifica bem isso. É difícil acreditar num futuro com tudo que nós queremos. Tudo pode ir embora, e não existe nada que podemos fazer para impedir. Essa ideia é perturbadora, porque nós sentimos as sensações boas e relembramos com saudades. E é muito ruim que nossas mãos possam levar tão poucas coisas. E, no final, só conseguimos levar tudo que queremos apenas num lugar que não conseguimos apalpar, mas conseguimos imaginar — e só isso.
As vezes eu imagino um mundo no qual eu já não exista.
Um mundo onde as pessoas me procure e eu já não grite.
E quando esse mundo existir, será que alguém vai sorrir?
Alguém vai se lembrar de mim ?
Alguém vai ser grato por um bom tempo por eu existir?
Capítulo 27 – Quando Te Imagino, Teu Corpo Me Responde
Às vezes eu penso: será que ela sente?
Será que, quando leu aquela última frase, o corpo dela reagiu?
Será que a respiração mudou?
Que as pernas se cruzaram instintivamente?
Que a pele arrepiou?
Te confesso…
Eu gosto de pensar que sim.
Que mesmo à distância, já consigo provocar calor no lugar certo.
Porque quando te imagino, eu não faço isso com pressa.
Eu te vejo como quem admira uma obra de arte íntima.
Exploro com o pensamento, beijo com a imaginação.
E a tua resposta — ainda que silenciosa — me alimenta.
É como se teu desejo me procurasse de volta…
Mesmo que você ainda não tenha dito nada.
Ontem eu vi e hoje vi outra vez, a mesma pessoa, a mesma vítima e a mesma história, muitas vezes o seu maior inimigo é você mesmo, você que não amadurece e que tudo é sobre você e sobre o "mal" que te fazem.
Eu jamais critico ou sou duro com um fanático; apenas escuto, pois o fanatismo, muitas vezes, é a única coisa capaz de se fixar na mente de algumas pessoas — e isso é tudo o que elas possuem.
"O mundo é tão grande, mas as vezes, me sinto escravo, de um mundo tão pequeno que eu mesmo construí."
lembro-me dos teus olhos negros e uma chama se acende em mim.
ás vezes sinto que se eu o encarar por muito tempo, posso me perder dentro deles, como pode me olhar com tamanha escuridão e iluminar meu coração inteiro?
Às vezes, quando penso em minha depressão, eu a visualizo como uma mancha nebulosa.
Uma macha escura, úmida e que tem voz doce como uma mãe calorosa.
Ela cresce.
Se alimenta de mim.
Me corrompe.
Me mata.
Será que um dia irá me devorar por completo?
Faça as honras…
O próprio fato de eu ter gastado o meu tempo para escrever esta citação é uma prova que as vezes o óbvio precisa ser dito
O Anjo que Me Reconheceu — Parte 2: O Retorno
Os dias passaram. Muitos. Talvez anos. Às vezes eu voltava naquele banco, como quem tenta conversar com um silêncio. Mas ela… nunca mais apareceu. Pensei que tinha sonhado. Que era só coisa da minha cabeça cansada de solidão.
Mas o que eu senti aquele dia… era real demais pra ser invenção.
Foi numa noite fria que tudo mudou. A cidade parecia coberta de névoa e ausência. Eu caminhava sem rumo, meio perdido, meio conformado. Já nem esperava mais nada.
Até que, entre as névoas, vi uma garota de pé. Era ela. Os olhos mirando o vazio, igual a mim. Mas tinha uma calma no jeito dela... tão profunda, que parecia que tudo ao redor se aquietava.
Meu coração reconheceu antes dos meus olhos.
— És tu…? — perguntei, sem coragem de falar mais.
Ela se virou devagar. Os olhos estavam mais maduros. Tristes, mas firmes. Como os de quem viu demais. E mesmo assim, não deixou de sentir.
— Voltei — disse ela. — Tu me chamou com o teu silêncio.
Eu queria chorar, mas fiquei parado. Tonto de emoção.
— Achei que tinhas ido embora pra sempre — falei baixo.
— Nunca fui embora de verdade — ela respondeu. — Fiquei onde tu guardou aquele dia: dentro do teu coração.
Ela se aproximou. Tocou minha mão, que tremia. E então falou com a voz mais doce do mundo:
— Tu ainda tem bondade, mesmo depois de tudo. Ainda procura beleza nas ruínas. E isso… isso faz de ti um anjo também.
— Eu? Um anjo? — perguntei, quase rindo de dor.
Ela assentiu.
— Tu foste meu milagre quando ninguém mais me via. Agora eu volto pra ser o teu.
E, pela primeira vez, eu chorei. Não de tristeza. Mas porque alguém me reconheceu — inteiro. Com as falhas, os cacos, e o coração cansado… ainda assim, digno de cuidado.
Ela me abraçou. As asas, agora mais fortes, nos envolveram como um casulo.
E pela primeira vez em muito tempo… eu me senti salvo.
eu sofro com meus próprios pensamentos
sofro com meus medos e traumas
às vezes penso que a única solução é
deixar de viver, mas eu escolho ficar
mais isso é pensar não em mim, mas nas pessoas que me rodeiam
Tem dias que tudo que eu preciso é estar comigo mesmo.
Não é solidão, é refúgio.
Às vezes, o mundo pesa tanto que o silêncio vira abrigo
e o isolamento, proteção.
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