Por Voce eu Pegaria mil vezes
Às vezes, em instantes de descuido
A felicidade me visita
Repara meus silêncios sem resposta
E eu só reparo depois que ela foi embora.´
TEÚDAS E MANTEÚDAS?!
Do alto do romântico tanque das canelas, aonde eu ia todas as vezes que visitava o meu saudoso “Beneficio”, só para espiar as “caboclinhas” como eram chamadas pelos seus patrões e que ali lavavam suas roupas e da vizinhança. As nossas, porque se usufruíam das benesses da água, por obrigação tinham que lavar também as roupas da patroa, minha avó.
Todas elas de pele negra e poucos sonhos, mas donas de belos corpos, muito embora, visivelmente sofridos. Ainda assim, lindas por natureza. Por trás das moitas que surgiam não se sabe como, entre as gretas dos lajedos dos tanques de pedras, eu que naquele contexto iniciava-se à puberdade, me escondia por trás das mesmas, apenas para cubar a beleza sútil daquelas lavandeiras que vinham quase todos os dias ao tanque das canelas cumprindo o mesmo ritual. Muitas delas, dado à calmaria do lugar, ou quiçá, por espontaneidade, se sentiam à vontade durante a labuta aproveitando o sol que queimava vossa pele.
Ora! Eu apenas um guri se iniciando na puberdade, e filho inocente de uma formação patriarcal, não somente deixava aflorar a inocente curiosidade de me perguntar por que aquelas moças eram tão “diferentes” de mim como ensinava meus avós? Também deixava aflorar um sentimento de paixão infanto/juvenil, ainda que platônico. Assustado, ficava a me perguntar: Por que meu vô as chamava de teúdas e manteúdas, além de caboclinhas. E, ali ficava horas após horas a ouvir suas melodias que se harmonizavam com a batida das roupas sobre as rochas. Tudo aquilo para mim era motivo de alegria e diversão, muitas vezes tentando rabiscar suas caricaturas usando cacos de telhas sobre a rocha ou nas folhas verdes do agave (Sisal) nativo da região.
Já no final da manhã, apresentando os primeiros sintomas de fome, porem ali pregado, não podia sair sem antes assistir ao que se repetia quase que cotidianamente. As lindas lavandeiras num gesto natural exibindo seus belos corpos. Lavando-os como se estivera lavando aquelas malfadadas roupas. Aquele gesto me despertava muita curiosidade. Para meu desatino e frustração, logo se ouvia um grito... Ei moleque! Era meu vô a me procurar, instante em que as donzelas cor de canela mergulhavam nas águas do épico tanque das canelas, não sei se pelo fato de ali está alguém à espeita a lhes observar, ou pela súbita chegada de meu avô o que já era corriqueiramente e para mim estranhamente de praxe.
E o menino inocente e sonhador se embrenhava nos arbusto a procura da casa grande onde acometido de enorme ansiedade ansiava o raiar de um novo dia.
Agora já crescido não há mais dúvidas sobre a beleza anatômica e subjetiva daquelas inspiradoras e belas mulheres.
Todavia, aquele guri agora feito “homem” mutila-se ao indagar-se – O que de verdade existira entre meu vô e aquelas belas magricelas, se não a exploração de corpos e segregação de sonhos. Teúdas e Manteúdas jamais, execradas e torturadas. O bastante para a grande desilusão de meus sonhos pueris.
ANÁLISE!
Eu sei que a personalidade que criei me faz ser vista muitas vezes como intolerante e dura, apegada ao certo e errado. E por isso sei, quais minhas qualidades. E estou constantemente em busca de equilíbrio. Façamos uma auto análise, ninguém é perfeito. Mas, isso não pode ser uma auto justificação, pra continuarmos nos sentindo donos da razão...
Eu me li e reli várias vezes, questionei, refleti e me mastiguei, engoli palavras, engoli dores, engoli pensamentos, solucei lembranças e chorei mágoas, respirei desilusões e contrai angústias, adoeci cronicamente, me refiz por fora, me reservei por dentro, dificultei, lutei, resisti, intensidade minha, legítimo verso, sou eu minha obra, meu universo, corpo, mente em espírito, absorvo-me como visto, descendo da arte, é o que soma a minha natureza.
Eu amava o silêncio. Mesmo que às vezes ele me fizesse pensar em coisas tristes.
Às vezes eu pensava em como é estranho que uma palavra possa mudar de significado tão drasticamente.
quantas vezes eu te procurei
tentando te encontrar
enquanto estava no pior lugar
entao eu percebi
que sempre esteve aqui
pronto pra me destruir
mas eu n fui suficiente
pra manter isso entre a gente.
ce podia me libertar
pra que eu sinta
porque eu fui te encontrar
Nem sempre consigo proferir uma prece. Às vezes, entre lágrimas e dores, eu só profiro duas palavras, mas acho que servem como prece: Ai, Deus...
Servem porque Ele sabe, Ele sente tanto minhas dores, quanto minha fé. E Ele sabe que quando eu só sussurro essas duas palavras, é porque não consigo fazer mais nada naquele momento de dor profunda, a não ser elevar meus pensamentos para o único que pode trazer o socorro que preciso e enviar o refrigério espiritual curador... E Ele age. Sinto nestes momentos a força necessária para acreditar que tudo passa e lembro de tudo que já venci, sentindo a presença de Deus ao meu lado. E as lágrimas derramadas passam a ser um momento de transbordamento que traz o alívio necessário para continuar a caminhada com certezas, sorrisos e fé renovada.
E agradeço. Gratidão é prece.
Gratidão, Senhor, por absolutamente tudo. Não sei dos Seus propósitos, mas confio nos Seus cuidados, em Sua sabedoria e em Seu amor por cada um de nós.
Josy Maria
As vezes eu tenho vontade de te procurar para conversar sobre a forma como tudo terminou, eu não fui justo contigo ao apontar o dedo pra ti e dizer que você havia sido culpado por tudo. Eu errei muito tanto na hora de colocar um fim tanto depois de alguns meses tentando esquecer tudo que você havia feito de bom pra mim.
As vezes......me pego chorando na rua, no shopping, no banheiro poxa dói, mais faça como eu, tente pensar no positivo e melhor ainda EM CRISTO NOSSO SENHOR.
O que eu sinto
De repente me sinto como Fred Elboni, em que as vezes eu vejo que as certezas que eu carregava em meu coração não estão sendo mais tão certezas assim, onde tudo que eu achava certo, imutável, hoje eu não julgo mais, considero uma possibilidade e não mais uma certeza cheia de convicções. Por alguns momentos acreditamos piamente saber de tudo, o que é o amor, quem somos, quem os outros são, para onde estamos indo, mas será que realmente sabemos ou só fingimos saber para sentir que temos controle de algo?
Não me cobrar,querer ter controle ou estar sempre munido de certezas cada vez mais se torna um mantra silencioso, acaba me tirando do pedestal, da sublimidade e me faz aceitar ter comigo um carrossel de dúvidas. Eu me sinto feliz por conseguir quebrar as expectativas que tinha de mim mesmo, tenho comigo tantos porquês, o que me resta é ser sincera com o que sinto, mesmo sem carregar comigo todas as certezas deste mundo.
Agradeço por saber mudar, me sinto amadurecendo, trocando de pele, quem não aceita o pedido interno de mudança, não é porque é verdadeiro consigo, mas porque não se torna adaptável ao que a vida pede, talvez mudar seja rir das suas próprias certezas antigas, como as pessoas falam:
- Como eu te amei tanto?
E está tudo bem!!!
Nunca devemos desprezar o que já amamos, mas conservar o que esse amor nos ensinou, isso não é apenas sobre o amor em si, mas também sobre o gostar, talvez não estejamos preparados para nos relacionar e está tudo bem, mas devemos nos permitir, devemos nos dar oportunidades em viver com pessoas que realmente no fazem bem e que no seu olhar valem a pena, uma vez um senhora muito sábia havia me dito " Somos nós que escolhemos quem queremos ao nosso lado", antigamente eu não saberia dizer o que essa frase significava, hoje eu a entendo, e sei muito bem o que ela quis dizer.
As vezes é preciso ser muito humilde para viver de forma honesta com os seus próprios sentimentos, quem não diz o que sente se afoga em emoções e morre de sede frente ao mar, por isso escrevo, para abrir meu coração, não para obter respostas, mas para me sentir livre ao falar das minhas asperezas e das alegrias que valseiam em mim, sempre procurei saber que todo coração que é verdadeiramente aberto, é aberto porque precisa falar o que sente, não porque busca repostas, não abrimos o coração buscando essas respostas, pois elas são passos que não podemos dar, muito menos mudamos os nossos pensamentos para sermos aceitos pelos outros, mas para aprendermos a nos tornar mais conscientes de nós, a gente fala o que sente para aprender a lidar com as nossas emoções, a gente muda para aprender a lidar com a nossa ignorância.
Inspiração Eros
(Mistura de Fred Elboni com Iotila Alves)
As vezes quando passo na rua, sozinho e dou de cara com um grupo de pessoas eu baixo a cabeça parece que não tour ali mais.
SORRISO
Sorrir para a vida é sorrir para mim mesma...
Se eu choro?
Choro sim, às vezes muito...
Mas é apenas para equilibrar
o excesso de água no corpo.
Sou louca,
confusa,
caótica.
Erro tentando acertar...
Mas, na maior parte da vezes
eu só erro mesmo.
☆Haredita Angel
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