Por Voce eu Pegaria mil vezes
Eu escolho ir porque é no movimento que eu existo. É na impermanência que eu floresço. Eu posso não saber pra onde, mas sei que estou indo. E é perdida, sozinha e no escuro, sem ninguém pra me dizer a direção, que eu encontro meu próprio caminho.
Uma extrema saudade de ti,
Flashes de memória do seu sorriso, da sua voz e dos seus olhos eu vi;
Brincadeiras de lutinha, que acabavam em beijos e ficar de conchinha, eu vi;
Saudade de ti,
Se pudesse voltar atrás, voltaria sem pensar, uma vida sem você, é uma vida em eterno azar.
No mar dessa vida deixei no passado o meu coração,
sou eu a viver como um prisioneiro, aprisionado em recordações. .
Onde encontrar aquela flor perdida que enfeitava a realeza da vida com o seu elo de um eterno amor para o coração.
Guerreiro eu sou, um remanescente do tempo do amor.
Réplicas de solidão defini a vida de um futuro que oprimi sem perspectiva do alvorecer .
Na tela da vida volto a retrospectiva quando tudo tinha brilho e esplendor.
A magia do amor decorava o romantismo como um arco-íris que dava sentido ao sentimento do coração.
Ao meus pensamentos coerência a mim se destina, aos sonhos no acalanto da noite de um renegado sonhador.
Hilton Rubens
O ULTIMO ADEUS...
Aquela noite não era como as outras e eu já sabia o que ali estava por vir, mas mesmo assim me deixei levar ao teu encontro . Fui capaz de olhar-te e em seu olhar encontrei tudo aquilo que o medo , não lhe deixa expressar. Através do seu olhar , achei o brilho da luz que faltará em mim, mas aquela noite quando virou-se de costas para mim , percebi ali estava o tal fim. Mas antes de tudo , com os olhos cheios de lágrimas, expressei-me a ti, tudo o que deverás eu desejava, um único beijo , um abraço e ouvir o teu adeus.
Resolvi me amar
Amar é divino e maravilhoso
Porém devemos nos amar e valorizar
Descobri que eu posso me amar
Como isso é lindo e gostoso.
Percebi que posso dançar
Sozinha comigo mesmo
Que posso amar ficar comigo
Sou uma excelente companhia.
Quando descobri esse amor próprio
Tudo ao meu redor mudou
Amo cantar pra me alegrar
Me amando posso melhor amar.
Amo o silêncio do meu eu
Aprendi a desfrutar de mim mesmo
Que maravilha é o amor próprio
Assim posso melhor amar meu próximo.
Meire Perola Santos ©
"Onde foi parar o amor
Esteja ele onde for eu vou buscar
E qualquer dor se acalma,
A dor de acalma
Quando se encontra alguém para amar"
ODE AOS PEIXES DE VERA CRUZ
Aos peixes em solo firme eu digo:
Saltou para a terra em criatividade
Rastejou em lama em sua vitalidade
Sempre esteve comendo fora d'água comigo.
Esperançosos ao rio do futuro
Elegem anzóis ao topo da cadeia
Lembram-se e esquecem-se que já foi de aldeia
Adaptam-se milhões de anos ao muro.
Permanecem na esperança desde os antepassados
Antigos que um dia nas águas rasas nadaram
Ancestrais que todos os dias aos poucos andaram
Nas azedas poças estavam sempre adoçados.
O samba na nadadeira antes do pé!
A novidade das mãos sempre em toque
Afluentes culturais do Chuí ao Oiapoque,
Folclore, danças polonesas e arrasta-pé.
Tantas cores no manto verde e o cantar alto,
Falam como araras, e que saudade da ararinha azul
Reco-reco forte como vós do norte ao sul
Amo odiar e odeio amar este mar alto.
Vontade tenho de puxar-lhes as escamas
Comem iscas na água, comem incas no solo
Pirajuçara do bem, fisgada no no colo
Namorado nas ideologias em chamas.
Em redes antes dos coronéis
Pescas nas caravelas de Portugal
Escravidão em embarcação surreal
Repetem golpes nos futuros papéis.
Ó peixe que usa calças e é anfitrião
Simpático este cardume que agrada
Criatura gloriosa que por troca degrada
Luta lá de longe sem ver que é em vão.
Com cuidado, elevados peixes, sobreviveremos!
Brigamos, amamos, será que também sou assim?
Como os ratos de Noronha, a dor terá um fim
Cuide das águas, Linguados terrestres, pois evoluímos!
Grato sou, grato estou!
Eu e eu, estamos aprendendo a viajar no tempo, na nave da vida onde o piloto é Deus.
Portanto não há nada a temer mesmo que essa viagem demore a chegar, ao melhor destino. Para que eu possa me alegrar.
Salve Jah! Rastafari.
Abioye
Não importa oque eu tentes e destente a minha mente sempre me mente
Mas eu estou seguindo em frente
Quem perde é quem não controla sua mente
A Criatividade nunca foi meu forte Mas sempre foi um norte
Eu queria que a fome não existisse que esse mundo fosse de graça
Mas não podemos ter tudo essa e a graça
A desgraça estraçalha a alma piedosa
Mas a uma salvação deus no coração
Não pare siga em frente
Eu Acredito no seu sucesso
Nada é em vão
Caminhei, caminhei por tantos lugares eu passei..conheci pessoas, me encantei ... procurei esquecer alguém que sempre amei mas não esqueci.. amores momentâneos, paixões devastadoras, mas o fogo apagou ...e meu grande amor continua aqui em mim...só eu sei o que sinto ou senti..e não é qualquer um que conseguirá tirar de dentro de mim esse alguém.. porque ele me marcou pra sempre... pessoas tocaram meu corpo... só ele tocou meu coração...
Eu quero muito jogar o teu jogo...
Quero muito experimentar teu beijo..
Um brinde as boas intenções..e as más também..hoje eu quero fogo, desejo, paixão..e um bom vinho pra brindarmos..a noite promete fortes emoções
Alguns segredos são bem interessantes..contato que eu e vc faça parte deles... psiu..me beije em silêncio que eu retribuo...
O fardo de puxar o saco e babar os outros para gostaram de mim eu jamais irei carregar.
Edelzia Oliveira.
yes, i sold
Oh! Sim, eu também já vendi as letras...
Por fome de acender a luz na mente;
a luz que nos ascende ao paraíso
e o siso fica aqui no mundo frágil...
Ganharam muito e eu? Sorri bonito
em meros gramas, mas milhões de vezes
milésimos segundos quase eternos...
Não julgue esse poeta pobre, inválido,
sem forças anormais, só as de sempre
e pela Fonte restam mil moedas
em forma dos poemas descartados
portando, cada um, um mero sonho
de minha lavra e pública pros idos
seguintes à partida sem retorno...
Versos de gente grande
Eu já dividi a vida com gente de sorriso perfeito, mas que carregava ódio no peito.
Eu já dormi no mesmo espaço de gente com pele de porcelana, que o coração era um pântano cheirando a lama.
Eu já estive na mesma mesa com gente que acertava todas as vírgulas nas suas escritas, mas a interrogação, ainda grita.
Eu já convivi com quem não sabia ler e nem escrever sobre o mundo, mas que o silêncio era só poesia.
Eu já sorri com gente que dormia na rua, mas que tinha uma alma pura, limpa, nua...
Eu, me sinto nova diante da vastidão do tempo, mas vou embora de tudo que o me devora, para vomitar lá fora e que me sobra é o meu verso no cabresto da memória.
Nildinha Freitas
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