Por Voce eu Pegaria mil vezes

Eu desabei
Não me restava mais nada a fazer
Como nos filmes, assisti os destroços, a poeira e tudo que eu tinha caindo por terra
Em câmera lenta, sentindo cada lágrima misturada ao suor
Só que não havia multidão
Eu estava sozinha
E ali eu entendi de uma vez
Que as mãos que tanto me acolheram
Eu as rejeitei
E apenas ficaram as minhas
Para reconstruir tudo sozinha⁠

⁠Sabia que eu adoro as suas sobrancelhas e que uma simples levantada de uma delas sempre me atraíram e me disseram tantas coisas boas q me fazem, até hoje, me intrigar e imaginar o q seria que você está pensando na hora...
Mas naquele exato momento eu me perdia em tudo isso, junto com seu sorriso e seus cabelos pretos brilhantes e tão belos...
E era aí que meus pelos se arrepiavam...
Assim todas essas coisas me invadiam e invadem o meu coração até hoje...

Gratidão é o lema e simplicidade é minha luxúria. 🙌😉
Eu digo: eeeeeiiiiaa...

Eu não tenho nada, porém sinto tudo.⁠

⁠A quarentena fez eu fazer um blog, um diário online, mudar de curso da facu. Será que quando acabar eu ainda serei eu?

⁠Hoje mais forte eu sei que o melhor Deus tem pra mim.
Não preciso mais mendigar respingos de falso amor.
E nunca mais implora por beijos sem desejos.

Liberdade é uma palavra chave muito forte, eu amo essa magia de ir e vir.
O negócio é curtir a brisa.

⁠De tantas ruas quanto atravessei
Quantas mãos eu segurei
Creio sejam tantas quantas me largaram
Quantas delas, ao longo do caminho
A gente pode confiar, não sei
Creio sejam tantas quantas
Hoje eu vejo aqui por perto
Estando assim, sozinho
Quantas pressas eu vivi
Nenhuma dessas eu guardei
Ficaram todas tão perdidas e esquecidas
Quanto os pés que alcançam
O outro lado
Das ruas que a vida atravessa
Cada esquina fria
Cada olhar atrás se esconde
Onde estão tantas cortinas
Vãos, desvãos, janelas e retinas
Todo olhar que nos espia e vê
Cada rotina
Nossas mãos perdidas
Esquecidas e vazias
Quase tão vazias quanto as nossas vidas.

Edson Ricardo Paiva.

⁠Na rachadura do tempo eu encontrei o feto da existência.

⁠Na minha ignortância de querer descobrir a razão de todas as guerras eu descobri unicamente o egoismo humano.

⁠Como podes um demônio
se apaixonar por um anjo do seu,
um ser belo e celestial.
Como podes eu
te amar
ontem nem sabíamos que existíamos,
ontem nem sabíamos de nada
bom eu não sabia que você existia,
mas hoje sei que te quero,
não posso explicar o por que,
não posso explicar como,
não posso explicar quando,
mas posso dizer que te quero!

⁠A primeira vez que me encontrei com a solidão, foi quando eu desci do palco e não tinha nenhum sorriso e nenhum abraço ou simplesmente um olhar de aprovação...

⁠Eu nunca fui o filho preferido, sei lá talvez durante o caminho eu possa ter me perdido
Mas tudo bem isso as vezes acontece, algumas vezes pode até doer porém sempre sigo em frente e nunca esqueço que sempre haverá um novo amanhã.

⁠O pessoal do clube. Eu deixei eles pra trás. Todos estavam sofrendo, mas eu não fiz nada. Eu acabei fugindo.

⁠Não há nada que eu pudesse fazer para aliviar um por cento desses pensamentos repetitivos e destrutivos. Maldita hora que eu cresci e passei a sentir as coisas com intensidade. Maldita hora que eu comecei a sentir tudo e não esquecer por um milésimo de segundo.

⁠ESTRELAS TAMBÉM AMAM

Estávamos eu e o mar,
Falávamos de amor
E das estrelas do céu;

Uma delas padeceu
E caiu sobre mim...
Estrelas também amam.

Ela contou dos seus mistérios
E logo o dia amanheceu.

Me abraçou com seu brilho
E junto comigo morreu.

⁠SOMBRA REAL

Não sou eu aqui, agora.
Olhe aquela folha seca,
O vento que a sopra
Revela-te onde estou...

Vês aquela rosa pálida?
Não estou em suas pétalas
Nem no seu doce amargo mel...

Mas se vês a minha sombra
Melhor que a minha face,
Eis que nela eu estou
Mais real que em mim mesmo.

Eu me sinto presa, apenas livre para me expandir dentro dos limites.
(Motoko Kusanagi)

Não me olhe como si eu fosse um parvo⁠

⁠Cada dia sou uma pessoa diferente mas, nunca eu mesma.