Por Voce eu Pegaria mil vezes
Eu perdi minha fé. Por causa disso, não vi o que estava ao meu redor. Albert Einstein disse que existem apenas duas maneiras de viver sua vida. Uma é como se nada fosse um milagre e o outra é como se tudo fosse um milagre. Sou a primeira a assumir que não estava vivendo minha vida como se tudo fosse um milagre. E eu perdi muita coisa. Milagres estão por toda parte.
Ultimamente tenho ficado mais na minha casinha: o pensamento.
Sim! eu estou morando lá, por enquanto. Fico lá, ouvindo os alertas da consciência, fazendo autorreflexões, muito tranquilo.
Às vezes, lacrimeja no cantinho do olho, mas são os respingos da alma, quando não pode fazer o corpo gemer.
Pelos cantos da boca às vezes vem também aquele risinho, sublime e matreiro, esticando a pele do meu rosto de forma sorrateira.
Quando chegam as murmurações eu prontamente transformo tudo em gratidão, aprendizado e dou uma voltinha no pensamento vago para relaxar.
Tenho usufruído do que recebo de "direitos autorais" ou melhor, dos direitos causados pelas minhas atitudes, uma deliciosa e inevitável colheita, mesmo sem ter sido um santo, e tendo cá os meus espinhos e calos, desfruto de tudo que vem igualmente feliz: sinto espadas de fogo ao meu redor que me protegem, ouvidos estão sempre atentos aos meus clamores, harpas tem embalado o sono e há sempre um pouco de trigo no canto da cozinha para sovar o meu pão.
Resisti, apesar do peso e do medo! Mesmo quando os abraços vinham seguidos de punhais, resisti!
Mesmo quando a "autossabotagem" tentava contrapor, eu resisti!
Agora, passado tudo, pelo menos eu acredito, quero ficar mais um pouco no casulo do meu pensamento.
Ah! Se houver algum tempo livre, saio daqui e dou uma passadinha na contemplação, mas só ficarei lá se a felicidade também me acompanhar.... sem pressa, por enquanto, só pensar!
Acho que eu seja isso
Um idiota
Que ainda acredita
Em coisas que vem de dentro
Gostar, sentir...
Expressar mesmo sem precisar demonstrar
Talvez seja insignificante
Afinal de contas
É tudo tão material hoje em dia
Conquistas perderam seus valores
Agora são somente preços
Sucesso deixou de ser felicidade
E passou a ser status em telas
Sigo... eu consigo
Só tenho de continuar respirando
Tal náufrago tenho de continuar tentando.
Ondas me submergem.
Nada à vista.
Mas também não há lugar pra ir.
Perambulo.
Na próxima esquina o escuro.
Nada do outro lado do muro.
Ruas desertas.
Sentidos em alerta.
Titubeio... vacilo... hesito
Ondas de frio me submergem.
Lembranças me consomem.
Por que o amor vem... e some?
Visões de oásis...
Sonhos vãos?
Nada é em vão...
Sigo.
Um porto seguro...
Alguém trará amanhã consigo?
Amanhã o sol vai nascer...
Quem sabe o que a maré vai me trazer?
Sigo...
...
consigo!
A Bola Dourada
O que recebi pelo amor de meu pai
eu não lhe paguei,
pois, em criança,
ignorava o valor do dom,
e quando me tornei homem, endureci
como todo homem.
Agora vejo crescer meu filho,
a quem amo tanto
como nenhum coração de pai
se apegou a um filho.
E o que antes recebi
estou pagando agora
a quem não me deu
nem me vai retribuir.
Pois quando ele for homem
e pensar como os homens,
seguirá, como eu,
os seus próprios caminhos.
Com saudade, mas sem ciúme,
eu o verei pagar ao meu neto
o que me era devido.
Na sucessão dos tempos
meu olhar assiste, comovido e contente,
o jogo da vida:
cada um, com um sorriso,
lança adiante a bola dourada,
e a bola dourada nunca é devolvida!
Ando com muita preguiça de sofrer,
não quero ninguém indeciso a porta
impedindo outra entrada.
Eu convido a se retirar
e se possível, ainda ajudo a fazer as malas.
Da pessoa me despeço,
mas a minha elegância não morre por nada.
Retroceder está fora de cogitação.
Estou em um grau de elevação,
que minha busca tem sido por gratidão e paz.
Aliás, eu encontro prazeres na solidão.
Uma leitura, um filme, uma música, um vinho,
qualquer coisa que mereça me deixar acordada.
Mas não passo um minuto lamentando
relações já quebradas
Eu ando por aí, eu observo o mundo e as pessoas,
eu as ouço, eu as vejo, eu as sinto e noto os seus semblantes tristes.
E então eu chego conclusão:
Há mais pessoas mortas andando pelas ruas
do que enterradas nos cemitérios.
Eu ainda escuto as mesmas músicas
Ainda amo um café amargo e forte,
Ainda saio de casa, tomo uns drinks e
Passeio aos finais de tardes,
Ainda leio bons livros,
Ainda faço as mesmas coisas,
Meu coração, porém, não é o mesmo
Há algum tempo.
Eu amo para desejar. Tenho certeza absoluta que quando eu conseguir o que almejo meu amor vai acabar.
Eu duvidava, eu não acreditava, eu criticava. Mas o homem só sente o amor quando ele o ataca; essa é a maior arma para destruir qualquer ser.
Eu penso. Tudo posso quando penso; pois com meus pensamentos eu descubro o meu sentido para viver, mesmo que não exista.
Eu tenho um estilo literário bem peculiar, gosto de escrever verdades, mas o meu texto tem que rimar, faz parte da minha essência, é algo que não abro mão, também faço críticas, mas de forma leve, sem indiretas que ofendem este ou aquele cidadão... Todo escritor possui um estilo próprio, faz parte de seu aprendizado, às vezes ele se inspira em um outro mais famoso, mas nunca copia a sua ideia, pois sabe que é errado... Cada um de nós escreve de uma forma, tentando passar algum recado, o meu contém rimas aleatórias, faz parte do meu estilo literário.
A mulher, que eu busco
sua voz, lembra a brisa que sai do mar e brinca com meus ouvidos, nas tardes de outubro
seu olhar, imagino, lembra o do sabiá no silêncio que se faz entre seus trinados
seus cabelos, rainha que é, tem a cor da acácia imperial, ao sol do verão
seu riso,é remanso de um rio que se faz em seu val
seus lábios, ornados por um batom levemente carmim, decora uma fileira de pequenos marfins a protegerem a bailarina rosa que baila ao som de suas palavras
os perfumes que seus hormônios exalam, me remetem ao Clive Christian Imperial Majesty e me embriagam em sonhos, nunca antes sonhados
sua expressão quando pensativa, é oceano em calmaria
seus pés que volitavam nas areias do meu mar, hoje planam levemente sobre um quintal de magias verdes cuidadas por sua
alma, estendida até aquelas mãos, que meus cabelos anseiam em te-las entre eles
ela se foi da praia, mas o destino a colocou num lugar que de alguma forma lembra o mar
quando me visita através da imaginação, seu colo é berço para o aconchego do menino que inspirado por ela, brinca de poeta e vive em mim
Odair Flores
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