Por Trás de um grande Homem
Noite de inverno.....
numa aldeia lá para trás das serras e montes
A rua está escura e fria, a água corria devagar
por debaixo da ponte velha, gasta e sentida
as fragas da rua estão escorregadias da geada.
Vaguei por caminhos sombrios e vazios das
ruas desertas, geladas e frias,
aldeia serrana deserta
fria sem gente, ouve-se ao longe o uivar do lobo
do latir dos cães presos em casa,
currais e cortiças.
Ando pelo adro da igreja onde já foi um cemitério
sinto arrepios das almas em dor, corre a água da fonte
onde eu já bebi esta água gelada e fresca no verão e
fico a olhar, hoje com sede e já não consigo beber
desta água que passa e passou pelos mortos do cemitério.
Rua da aldeia fria gelada,
sombras à solta marcadas de dor
casas caídas de barro, de lama, de fragas e caminhos
amores perdidos, esquecidas por caminhantes Del Rei
afinal foi uma aldeia importante em tempos, em tempos.
Hoje vazia, deserta, sem alma, sem gente, sem escola
sem comboio, onde os velhos ficam à lareira sozinhos
esquecidos a recordar os tempos de juventude já perdida.!!
A DANÇA DA VIDA
Deixei para trás o eterno aroma das primaveras
para viver outras estações e aparar o meu sonho.
Deixei os sóis inquietos e a vida que risca, espreme,
modela, retalha e corta sentimentos para observar o
universo inteiro a minha frente.
Guardei a chama da primeira alegria, a audácia do
primeiro beijo, o alvoroço e a pureza das fantasias,
para buscar no claustro das saudades, o silêncio e o
repouso secreto.
Vacilei, muitas vezes, diante das sombras que
toldavam as asas do sonho e faziam desta dança um
efêmero agasalho.
Deixei a estranha rota carregada de amor e de dor e
que de tanto se dar, se perdeu no meio do caminho.
Abracei a vida generosa e, em outro ritmo, outra
harmonia, toquei na essência da alma deixando-me
levar pela bem-aventurança, purificada.
Amigo é remédio da alma! Amuleto mágico que mesmo calado trás confiança e serenidade, preenchendo assim o “buraco negro” de um Vazio interno, onde a solidão se mistura na multidão.
O Pai do Céu não paga nossas contas. Ele apenas nos trás a felicidade, e isto parece tão pouco para o status de nós na terra.
.. MÃOS PARA TRÁS..
Pode ser que o título acima tenha ficado um tanto quanto sem sentido, e as reticências indiquem que haja algo escondido entre as palavras expostas (.. "mãos para cima.. "). Mas foi proposital a escolha e a forma do título, assim como foi proposital as reticências com apenas dois pontos, e não três, como formalmente pregado pela Gramática. O leitor pode até discordar desse meu pensamento, mas é que o terceiro ponto se apresenta como a 'vela' do relacionamento, e suspeito que seja, justamente, o ponto do meio..
E nessa toada de suspeitas, apresento as palavras que antecedem e ocupam o lugar dos dois pontos supracitados: "Jovem algemado com MÃOS PARA ATRÁS deu tiro na própria cabeça, diz PM". Essa é a notícia de hoje no Estadão, sobre um fato ocorrido em 14 de setembro de 2013, no interior de São Paulo, que até o presente momento não teve seu deslinde na Justiça.
Note que, talvez a minha imaginação não tenha sido tão fértil ao tentar propagar as reticências sem o ponto do meio (o suposto "vela"), e então respeito o posicionamento do leitor discordante, mas um jovem algemado com as mãos trás, dentro de uma viatura, e, ainda assim, conseguir sacar um revólver e atirar em sua própria cabeça de cima para baixo, é um acontecimento mais insólito e desconexo que o fruto da minha imaginação sem criatividade.
É só a gente pensar hipoteticamente: o ponto do meio é expulso das reticências, então um policial, após uma revista, prende-o e o coloca, desarmado, dentro de uma viatura, algemado, com as mãos para trás. O ponto do meio, ou o "vela", saca de um revólver que até então não portava, levanta os punhos algemados para trás e atira em sua própria cabeça, pondo um ponto final em sua história..
Antes que digam que estou aqui a defender bandidos, ou, supostos bandidos, não, eu não estou aqui a fazer isso. Só não é de admitir que a sentença criminal seja dada fora do âmbito do Poder Judiciário, em um processo que se encerra de forma célere e unilateral dentro das viaturas, nos calabouços escondidos nas ruas escuras da cidade. Seria o mesmo que admitir que as minhas reticências são a forma correta na Língua Portuguesa, esquecendo-se de todo o legado que construímos no decorrer dos anos.
Fora tudo isso, é importante que os fatos se elucidem, afinal, a pegar pelo título desse texto, não faz sentido jogar as palavras ou os acontecimentos sem um liame, sem uma coerência lógica que justifique a sua ocorrência.
E sem a pretensão de querer estar correto, prefiro seguir o lema do jagunço Riobaldo em Grande Sertão Veredas: "Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa."
Os momentos ruins de nossa vida podem facilmente deixá-los para trás se desejamos viver com a alegria que nosso coração nos oferece com grandeza
A Vida é tão mutua, as vezes ela te trás Paz e as vezes uma solidão, sem explicação e com ela vem o tempo que corre, e que amanhece com outros objetivos e novos sonhos. Havia tanta simplicidade uma Aurora intensamente viva, uma sensação de Paz e aconchego. Quando se pensa o que vai fazer com a sua vida e com o tempo dela, você acaba vendo que a vida é curta e o tempo então, sem palavras!
Sonhos novos vem e os antigos acabam no esquecimento, ouse tornam um novo sonho para o próximo, o cotidiano nem sempre é a mesma coisa, porque se fosse, o tempo teria parado ou seria quem nem um filme no cinema rondando várias vezes ao dia.
Busco meus sonhos
em cada canto que eu passar
e deixo para trás,
o que é apenas peso
para eu carregar.
Bato minhas asas sem medo
porque, se eu cair,
já aprendi a levantar.
A pessoa que trás medo a outra, que assusta, que gosta de entristecer e pisar, um dia ser boa e o outro se má, mostra o seu pobre carater.
Resolvi me soltar, cortar as amarras e me livrar de tudo que me atrasa e me puxa pra trás. Porque viver requer liberdade, requer se desprender quando for preciso.
Sabe porque é ruim deixar pessoas para trás, abandonar relacionamentos fracassados, pessoas que fracassam nossa alegria? Por que é difícil começar uma página em branco, ela nos dá medo, insegurança, incertezas. É como fazer uma redação da escola você nunca sabe por onde começar, parece que nenhuma palavra se encaixa, você se diminui e julga sua própria capacidade em criar. Mas em algum momento uma palavra se encaixa, as frases fluem e os parágrafos se completam. E é assim que a vida vai recomeçando, como na redação, ela vai ganhando frases, parágrafos, páginas e tomando a forma que você da a ela. Não tema páginas em branco, inspire-se nelas. Eu como escritor as amo! São nelas que formulo meu mundo, deixo só quem for merecedor dele e nada menos que isso. O livro da nossa vida tinha que ser escrito assim: Só me magoa, adeus. Só me faz sorrir, fica. Só me atrasa, se vá. Sempre me inspira, fica. Só reclama, manda embora. Ajuda-me, aproxime-se. Derrubou-me, então se afasta. Ama-me, então se aprochegue. Odeia-me, então admire de longe. Quer me acompanhar, caminhe comigo. Quer me entristecer, nem me espere. O que falta é só coragem pra fazer um livro assim.
Saudade...
E de passo em passo,
vamos nos distanciando de tudo,
deixamos para trás
problemas, dores, fracassos,
mas a saudade
que está em meu coração,
segue colada ali,
eu ainda não aprendi a esquecer.
'' Que a gente não tema o barulho do vento, ele também trás chuva, que a gente se fortaleça no dia difícil, afinal é nas batalhas que se conhece um vencedor. E que a gente aprenda que a melhor arma se chama amor... ''
No meio do deserto um eco
Um som ao vento
Passa por ela
E jogando ao ar seu cabelo para trás
Ao ver naquele momento
Um sorriso que se faz destacar a luz do sol
Vejo por forte expressão
A angustia e pressa de sair de lá
Calma menina, calma.
Que o anoitecer estar para chegar.
F.
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