Por Tras da Janela
Alí declarara meu amor
Sob a luz da Lua
debaixo de uma janela,
no silêncio daquela rua pouco
movimentada e sem fim
alí declarara meu amor,
dois apaixonados sentados
a beira da calçada admirando a bela Lua
traçando planos para um futuro incerto,
oque importava é que
alí declarara meu amor,
as mãos em toques sutis se tocando
os olhos envergonhados se olhando
na sitonia que é o amor
a Lua era quem tocava a melodia e
alí declarara meu amor.
Despertar.
Acordei pouco inspirado,
Estava travado,
Em meu pensamento,
Em um momento,
Antigo, guardado no porões
Do inconsciente.
Veio à tona de repente,
Como corrente, de vento,
Que abra a janela e o sol
Se faz presente.
E, ai, contente, olhei novamente,
Profunda e delicadamente.
RECIFE DA JANELA
O Recife lá de cima
Cabe na palma da mão
Lágrima vai escorrendo
Ofuscando minha visão
Ao partir a gente chora
Acho até que vai embora
Um pouco do coração
Ao abrir a janela sinto o som do vento batendo nas árvores, sinto cheiro do solo que a chuva acabou de molhar e ao olhar vem o gosto do barro do frescor.
Sentir o Sol queimando o meu corpo tão branco, é unir o prazer e a emoção com a benção divina.
Suando a espera da lua que vem nua refrescar a minha alma lavada pelo orvalho.
Fecho a janela , já é hora de dormir.
Ver seu sorriso
Ainda que por uma tela
É o mesmo que ver o sol
Entrando pela fresta da minha janela!
Chuva
Barulho no teto
Barulho na janela
Barulho na porta
Uma brisa gostosa
As vezes um vento gelado
Mas sempre calmo
De vez em quando
Um som assustador
Uma luz no céu
- Será um monstro?!
Não, uma chuva
Declarando sua raiva
Mas tentando se acalmar
14/04/2021
há um anjo morando em mim
que dorme em meu peito
e brinca no sótão
da consciência
onde agita as asas
e remove o pó
do que eu fui
descobre os velhos álbuns
das lembranças
abre-me a janela
da alma
e deixa o sol entrar...
há um anjo no meu jardim
que me faz voar
para além das papoulas
dos meus sentidos
há um anjo, meu querubim
que quero bem
será começo
depois do fim
Abrindo abril.
Mais de 1 ano de reclusão e pandemia.
O mesmo cenário dia após dia?
Ou um novo encanto, uma nova beleza, um novo alento, a cada olhar.
A vida passa na janela....
Amarelo
São poucos os registros, tanto em fotos quanto em vídeos, mas guardo comigo momentos, aromas, sons de amarelos vívidos;
Da janela do quarto entram os primeiros raios de sol, tocando, desenhando, dançando sobre o cabelo, rosto, pescoço e por fim corpo inteiro,
Da janela do quarto é possível ouvir o mar, sentir a brisa adentrar,
Da janela do quarto pode-se ouvir os sons de beija-flores, bem-te-vis e sabiás;
Nas escadas da casa um som fica cada vez mais próximo quase que fazendo uma melodia com os pássaros cantando lá fora,
O gato, com seu miado indo despertar aquele ser que te ama, assim o dia começa com sons de amarelos vívidos.
É com você que eu quero passar meu domingo
Ver a família, visitar nossos amigos
Sou um pássaro que canta na tua janela
E faço a primavera na manhã do teu sorriso
E eu estarei aqui, te esperando, com meus olhos colados na janela, aguardando que a qualquer momento você possa vir, me tomar em seus braços e acalmar meu coração que anseia a tua chegada mais do que qualquer outra coisa.
A SERVENTIA DA JANELA
Janela aberta
Para o debruçar da namoradeira
Com olhar de doçura ela flerta
Com a liberdade que a imaginação desperta
De ao menos em seus devaneios poder viver a sua maneira
Janela fechada
Para lembrança guardada
Escolha a adequada fechadura:
Uma velha tramela desgastada
Ou cadeado, trancafiado de forma segura?
Escancare!
Ou se recolha.
Se proteja ou encare!
O modo de usar vai ser sempre uma escolha
Bom dia!
Novo dia mansamente nos chega
e ouvimos do vento um assovio,
dizendo - acordem, vamos à janela,
eis que estamos sob os ares de abril !
Neusa Marilda Mucci
Na janela do banheiro eu via um horrível lugar;
Uma casa tão vazia, uma cadeira e uma mulher, tudo que havia lá.
Enquanto eu banhava ela me chamava querendo me ajudar;
No dia que eles fecharam a janela, ela ainda estava lá.
Eu agora só não consigo mais a escutar.
#A #FOFOQUEIRA #DA #POUSADA em Conservatória
Levanta bem cedo...
Para as tarefas realizar...
Mas logo tudo abandona...
Quer a vida alheia xeretar...
Debruça-se na janela...
Cruza os braços indolentes...
Fica ali o dia todo...
Cuidando da vida dá gente...
Ainda que você não venha a cometer nenhum deslize...
Lá está ela...
De olhos, ouvidos e língua em riste...
Veja bem essa semana...
Na foto que tirei...
A maldosa já anunciou...
Que com o pecado comunguei...
Imagina só vocês...
Acordarem mansamente...
E logo pela manhã...
Encontrar essa insolente...
De rabo de olho...
Tomando da sua vida, conta...
Particularmente...
Acho uma afronta...
Mas a fofoqueira da pousada...
Veja só o espanto...
Ela é muda...
Não fala nada...
Mas ela sabe direitinho...
O que está acontecendo...
Não importa o horário...
Informa tudo certinho...
Com seus "hã" e resmungos...
Mesmo sendo muda...
Fala de todo mundo...
Pousadinha Casa do Sandrinho
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