Por onde Passei Rasto Deixei
Ascensão das Sombras
No vórtice do abismo, onde o nada se esconde,
O grito da alma, na escuridão, responde.
Cada cicatriz, cada chaga do passado,
Revela o que vencemos, o que foi superado.
Não surgimos titãs sem ter sido grão de areia,
Sem sermos dilacerados pela fúria alheia.
Pelos vendavais, pelo veneno das dores,
Nas cinzas da derrota germinam os fulgores.
Decomposição e renovação, dança da existência,
Fragmentado, reerguido, em eterna resistência.
E quando o fim parece ser a única saída,
O cosmos nos atrai, chama para a vida.
Erguendo-se além das trevas, da matéria vil,
O espírito se alarga, imenso e sutil.
Pois em cada ruptura, em cada desalinho,
Surge o caminho estelar, nosso destino divino.
Em meio de gritos de desespero, exclamou de solidão na escuridão me pressionado no vazio. Onde foi parar a minha luz e esperança? Porque me abandonará tão cedo, larga-me sem auxílio de carinho. A sombra de meu ser se encontra em certa. Onde foi para o meu amor? Deixou -me no abismo de emoções sombrias para aguda mais em desespero. Tirei-me daqui mesmo que for me acolher nos braços das trevas. Leve-me embora não me deixe aqui com os meus gritos silenciosos.
Harmonia nas Paredes: Um Ode ao Lar
No crepúsculo suave da existência, onde os sonhos dançam com a realidade, emerge o lar, majestoso e sereno. Não é apenas uma morada, mas uma canção entoada pelo coração da família, uma sinfonia de afetos que ecoa pelos corredores do tempo.
Cada tijolo é um testemunho de esforços entrelaçados, cada janela uma moldura para os raios dourados da conquista. O lar, esse santuário de esperanças enterradas no solo da paciência, é um símbolo erguido com as mãos calejadas da perseverança. É o eco de sonhos sussurrados nas noites insones, um poema gravado nas paredes que ecoa a melodia da jornada compartilhada.
Dentro dessas paredes, a família tece o tecido de suas memórias. Cada canto, um altar para a celebração das pequenas vitórias diárias; cada cômodo, um palco onde se desenrola o drama terno da vida cotidiana. O lar é uma tapeçaria viva, onde risos ressoam como notas musicais e lágrimas são entrelaçadas com fios de compaixão.
No aconchego da sala, segredos são compartilhados como pétalas delicadas que se abrem ao calor do sol. Na cozinha, o aroma de refeições partilhadas transcende o simples ato de nutrir o corpo, alimentando a alma com a essência do convívio. O jardim, um santuário de contemplação, testemunha os ciclos da vida, refletindo o crescimento dos filhos como flores que desabrocham sob o cuidado amoroso da família.
Em cada pôr do sol que pinta o céu de tons dourados, o lar se revela como um farol de estabilidade. No abraço silencioso das paredes familiares, encontra-se um porto seguro onde as tempestades do mundo exterior desvanecem. É aí, na quietude do lar, que a família se reúne para traçar mapas de estrelas nos céus de suas esperanças compartilhadas.
A importância do lar como símbolo de realização transcende as fronteiras do concreto e do material. É uma poesia entrelaçada nas páginas da vida familiar, uma história que se desdobra em capítulos de amor, crescimento e compreensão mútua. Cada tijolo, cada móvel, conta uma parte dessa epopeia única, uma canção que ecoa além do presente, reverberando nas gerações futuras.
Assim, o lar, com sua aura mágica e poesia encantada, é mais do que uma construção. É o cenário onde a dança efêmera do tempo encontra a eternidade nas memórias construídas. É o coração pulsante de uma família, onde o amor floresce como um jardim perene, alimentando a jornada da vida com a beleza da união e da realização.
Inventaram uns “adiantos” irreais no mundo e agora todos acham realmente que tem atrasos.
Onde adiantar-se está em adquirir e se garantir, mas o único atraso na terra é não evoluir.
Num lugar que ainda existe
Onde nunca mais voltei
Onde eu acordo todo dia
Sem flecha apontada
Nem pra nós
Nem pela gente
Noites de fogueira
e festa e fada e bailarina
e sonhos
Todo dia era essa noite
Esse lugar havia
Mas a gente precisou buscar
Alguma coisa
Que não tinha nome
Que não tinha lá
Que estava num dia
Que não tinha nascido
Talvez fosse melhor assim
Muitas folhas vão morrer
Antes que o fruto de uma árvore
Também possa cair e apodrecer
Não por nós, nem pela gente
Faz parte de um outro ciclo
E de uma outra verdade
Não muito poética
Mas gera sementes
Numa duradoura espera
Por olhares de monge
Que não tinha nome
Que não estava lá
A procura de um tempo
Que ainda ia nascer
Que tivera de partir
de algum lugar pra onde
Nunca mais voltou, partiu pra longe
Mas pelo resto da vida
Trouxe uma velha paisagem no olhar
Onde, nela amanheceu
Até seu último dia.
Edson Ricardo Paiva.
Nas pegadas de um formigueiro, a sociedade minúscula se movimenta em um mundo paralelo, onde a união e o propósito são tão essenciais quanto em nossas vidas.
Palavras afiadas como lâminas, que cortam fundo,
Ferem o coração, causam dor, não há mundo
Onde não sintamos esse impacto agudo,
Palavras que machucam, deixam-nos desnudos.
No palco da vida, somos todos atores,
Mas com palavras cruéis, viramos algores,
A dor que infligimos com frases tão duras,
É uma ferida que a alma, em silêncio, cura.
Mas lembremos, também, que as palavras curam,
Podem ser bálsamo, esperança que flui rumo.
Com empatia e carinho, podemos construir,
Uma rede de amor, onde todos podem sorrir.
Então, escolhamos bem as palavras que lançamos,
Pois cada uma delas em nossos corações ficamos,
Sejamos gentis, com respeito e compaixão,
Para que a linguagem seja a cura, não a razão da aflição.
É preciso saber para onde vamos. Não podemos continuar a improvisar na governação, fazendo de contas que somos um Estado (...).
Sonhos reais
Acordei em profundo sonho real
Numa realidade imaginária nada normal
Onde a maldade domina este reino esquisito
E a caridade é rara, uma espécie de mito
Pessoas não sabem nem quem são
Não conhecem o próprio coração
Nem tentam entender a própria mente
Por isso se sabotam constantemente
Andam como ovelhas perdidas
Que por si mesmas foram esquecidas
Não ouvem o que diz o Bom Pastor
Pois, não compreendem a linguagem do amor
Perderam a boa pureza de criança
E se esquecem da fé e da esperança
Utilizam mal o dom da inteligência
Tens muito pouca diligência
Vivem sempre querendo conquistar
Mas, no fundo, nem sabem o que estão a buscar
Então se enganam em falsos prazeres e ilusões
Para preencher o vazio que existe em seus corações
O sonho parece ser uma infeliz realidade
Mas não posso aceitar que esta seja a única verdade
Acredito em um reino melhor, sem tanto fardo pesado
Prefiro ter sonhos de fé com um céu encantado
Alan Alves Borges
Livro No Olhar Mergulhei
Há lugares onde toda a sujeira é escondida embaixo do tapete, porém a sujeira é tamanha, tão comentada, tão íntima de todos, que esquecem que o tapete, na verdade, torna-se invisível. E ela...ahh, ela continua ali, contaminando o ambiente, todos passando por cima, vendo-a, convivendo, mas ninguém mais consegue limpá-la, afinal, já estão tão misturados, que não se sabe mais quem é quem.
Ó, VENTO!
Ó, vento, por onde correste e aonde passou?
E tudo aquilo que presenciaste e observou?
Em algum momento, segundo e minuto,
Sua passagem se eternizou...
01/11/2023
Não importa como e onde foi sepultado,😭 se um dia existio e te lembras aonde está vá, e faça limpeza, se for distante envie um monte de flores pelas águas dos rios🙏🙏🙏🙏
Fiel Defunto
A enfermagem é a harmonia perfeita entre ciência e altruísmo, onde cada gesto de cuidado compõe a mais bela das sinfonias: a da vida.
A Segurança deve ser vista como Política estruturadora da sociedade. A começar do município, onde se iniciam as demandas sociais.
Estamos em um mundo onde a maioria das pessoas não se aprofundam em nada, infelizmente nos transformamos em um grande telefone sem fio onde quase todos saem apenas repetindo da forma que entenderam, independente de saber sua origem e muito menos buscando uma solução. Mayke Franz
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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