Por onde Passei Rasto Deixei
Prefiro ver a tarde se despedir na beira de um rio onde a água é tão calma e os passaros tão soltos, tão livres, onde eu vejo o sol se deitar e começo a imaginar como deve ser lindo ver ele beijar o mar.
A felicidade existe,mas não dentro de nós onde muitos a procuram.Existe dentro de nós,onde poucos a encontram.
Homem Deus
Até onde se pode chegar?
Até quando se pode aceitar?
Qual é o limite?
A dor persiste
O mundo resiste
O homem desiste
Os olhos a chorar
Sem ninguém para abraçar
Onde está a felicidade?
Só vejo desigualdade
Hipocrisia barata!
Diga não ao conformismo!
Diga adeus!
Diga!
Até quando vamos ter essa violência?
Até quando vamos ter paciência?
O mundo não vai agüentar
O sol não vai brilhar
Onde estão os revolucionários?
De olhos fechados
Ouvidos tapados
Qual sua sede?
Me perguntaram certo dia até onde eu iria pelo meu sucesso pessoal, e respondi: Irei além de onde você iria para alcançá-lo.
Alguns críticos teóricos afirmam que a felicidade encontra-se no mundo. Porém, vivemos no mundo onde não há felicidade.
Nada é mais estranho que o vento.
Vem de não sei onde,
Trazendo não sei o quê[...]
[...]E não importa quantas folhas irão ficar no caminho.
Ele sempre volta.
E varre tudo outra vez..
Neste mundo onde os erros são constantes e já fazem parte da nossa rotina, a condenação é a virtude dos fracos, o perdão dos fortes, o orgulho dos tolos e a humildade dos sãos.
É noite
Minha alma transcende, mais uma vez
Volto ao princípio do princípio
Onde nunca fui
E sempre estive
Vou ao encontro das marés
Cubro-me com véu de espumas
À luz de um esplendoroso luar
Desnudo-me
Sem pudores
Só magia, amores
Levanto vôo além mar
Deito-me em nuvens distraídas
Passeio majestosa pelos ares
Voar é preciso
Tenho asas
Sou livre
Minhas noites?
Não as passo aqui
Atravesso rios e mares
Pulo montanhas
Elevo-me ao sabor do vento
Chego aos céus
Beijo a lua
Bailo com as estrelas
Faço amor com os astros
Adormeço nos anéis de Saturno
E no primeiro raio de sol
Volto à minha condição de mortal!
Mas a gente não escolhe onde nasce, onde fica ou onde vai. Nós somos bonecos de uma peça de teatro, não importa se essa é uma tragédia ou uma comédia, quem assiste nunca sabe o que está se passando"
{...E ela foi mesmo tomar sol. Foi toda rebolando, jogando charme para os galos e frangos. Por onde passava, todos a olhavam. Realmente, suas penas eram bonitas, cor de mel, bem brilhantes. Infa, era o nome dessa franga, sabia andar com elegância, também.
Quem não gostava do seu jeito espivitado de ser era Cori Coroada, claro. Cori achava que se Infa ficasse daquele modo, ela iria dar mau exemplo para os pintinhos, frangos e frangas do galinheiro. Quando estava perto da rainha, Infa parecia ser outra franga: não era mais metida, nem se achava a mais bonita de lá. Então, Cori Coroada apareceu:
- Que susto, bela majestadae! Estou tão distraída!
- Aonde vai, dona Infa? Esqueceu que hoje é um dia que as galinhas devem ficar escondidas e não passeando?
- Não, rainha! Claro que não esqueci. Eu só ia ciscar um pouco, comer um pouquinho de grama, comer uns grãos de milho, umas minhocas e depois ia correndo para o puleiro e ficar quietinha... eu prometo, minha rainha Cori!
-Excelente, Infa! Não quero ver ninguém me desobedecendo. Você, por acaso, viu aquele galo novo, o tal do galo Roga? Um que tem as penas pretas e bico forte?
- Não vi não, majestade. Por que?
- Por que já sei que ele anda fazendo muitas gracinhas por aqui... querendo namorar com todas as frangas e querendo dar ordens nesse galinheiro. Acredita nisso, Infa?
- É um absurdo! Você é a dona do pedaço. Nós estamos prontos para ajudá-l, rainha. Esse galo Roga deve ser um doidinho...
Assim, Infa e Cori foram atrás daquele galo...}
"Cori Coroada, a galinha rainha" - Coleção Infantil, 2002
A terra onde não se amava
Planejei para minhas férias uma viagem, para ser mais específica, um cruzeiro que passaria pelas mais belas cidades litorâneas brasileiras, no qual eu iria apenas com pessoas desconhecidas por mim.
O navio era gigantesco e completíssimo. Nele havia desde shopping até uma boate. Os passageiros com quem eu cheguei a trocar palavras foram empáticos e aparentavam ser animados para festas, uma vez que, assim como eu, são jovens.
Não faço idéia de quantos dias se passaram antes de eu acordar na manhã de hoje. Eu simplesmente despertei de forma abrupta em algum lugar que não era a cama da minha cabine e nem qualquer outra parte do navio. Atemorizei no momento em que olhei ao meu redor e vi construções de gigantesco porte indescritivelmente estranhas, porém incrivelmente belas, além de veículos levitados em movimento, vulgo, carros voadores (talvez).
Enquanto estacada no mesmo pedaço de chão desde que acordei, observei a inexistência de ruas e de feiúra! É absurda a beleza das pessoas por aqui. Todas que passaram por mim, sem restrições, esbanjam perfeição.
Resolvi optar pelo entrosamento para, quiçá, tomar conhecimento de onde eu me encontrava, logo, cessei uma mulher cuja possuía olhos claros, um longo cabelo escuro e sua forma de sorrir assemelhavam-se a um perfil de extrema simpatia.
Bom, fiz-lhe variadas perguntas, tais como algumas referências sobre onde eu estava, em que lugar eu poderia passar a noite, como são as residências de estudo, entre outras. Primeiramente, ela apresentou-se como Ana e sequentemente, disse-me que aquele lugar é um submundo chamado de Parfait (do francês, perfeito) que fica imerso no oceano a uma profundidade incalculável e que raramente acontecia de entrar algum humano nesta “bolha” e que no meu caso, provavelmente algum fleecker (nome dado para habitantes de Parfait) teletransportou-se para a terra humana e houve alguma falha finalizada com a minha imersão junto até aqui.
Além de toda essa explicação utópica acerca da localidade na qual eu encontrava-me, Ana tentou me confortar fornecendo sua casa para eu permanecer somente algumas horas, pois ela logo se teletransportaria para o Brasil e carregar-me-ia com ela. Porém, fui alertada de que após minha saída de Parfait, eu me esqueceria de tudo aqui visto, desde as pessoas, até as mais belas construções e paisagens de cachoeiras, vales, lagos cristalinos e etc, vistos.
Por um lado, me aborreci quando pensei em talvez jamais retornar até aqui, todavia, seria impossível minha sobrevivência num lugar onde as pessoas, ou pseudo-pessoas aprendem, estudam, até se alimentam via USB, segundo minha cara colega, em uma de suas respostas para minhas dúvidas, cuja estava atuando tal como um anjo naquele momento pelo fato de dentro de algumas horas, devolver-me para onde eu nunca deveria ter saído.
Durante uma longa conversa na qual comentei sobre amor, Ana contou-me que ali, sentimentos são inexistentes pela singela razão de este lugar ser a palavra sublime em sua forma visual, porém, obriguei-me discordar, pois a única forma desta é a sensação singular de amar e sentir-se amado. E só por este fato, motivos para desejar permanecer em Parfait eram invisíveis.
Enfim, seguidamente da conversa, lhe pedi permissão para anotar em meu diário o que havia acontecido, entretanto, não deixaria que ninguém lesse minha aventura vivida... Talvez nem o meu próprio eu tenha loucura suficiente armazenada para crer e outras pessoas racionais, certamente também não.
Ela queria desesperadamente gritar pra ele ficar mas parecia um daqueles sonhos ruins onde a gente fica sem voz e a imagem dele diminuindo cada vez mais até sumir, e as vezes é mais fácil fingir que ele foi exterminado ou degolado por uma capota de taxi voadora, ou nunca existiu, e todos aqueles sonhos que ela teve foram apenas sonhos idealizados pelos seu subconsciente.
Não estava perto para ver defeitos ou talvez perto demais, como se conhecessem a anos não precisavam falar só sentir o que acontecia ali, o fato é que deixavam se esvair horas, dias, messes, e ela ainda tinha seu cheiro que lembrava algo bom em meio a chuva que fazia aquele dia.
Eu não sei onde errei, eu não sei o que eu fiz, pra sofrer tanto assim. Eu só queria te fazer feliz. Não aguento mais viver nessa angústia, de viver e não ter você.
eu apenas queria uma aventura, onde eu pudesse sempre ter um porto seguro, eu queria um refugio um ombro amiga, queria uma saudade, um desejo, um toque.... queria poder sentir seu cheiro, estar com você... mais esse controle se perdeu, o equilibrio se foi, e cá estou eu a mercê do tempo e a espera que ele novamente cure mais uma pequena ferida que se abriu, mais uma vez relato que meu coração nesse momento se fecha mais uma vez, e não sabe mais quando estará aberto de novo, esse prazo é indeterminado, e o culpado? esse meu ego que eu tanto alimento, esse meu desejo de querer tudo no MEU tempo, essa mania de não saber esperar, de não conseguir me domar, é.. mais uma vez consigo eu mesma acabar com tudo q eu nao queria que começasse, fugindo mais uma vez da realidade, e voltando enfim pro meu casulo... nos vemos na próxima metamorfose!
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