Ponto
Não me limite confundindo-me com o oito, pois, dependendo do ponto de vista, eu posso muito bem ser um infinito ♾️.
"Comentou do perfume, beijou o canto da minha boca
Meu ponto fraco é essas mina maluca
Fala olhando dentro do meu olho
Me conta seus gostos
Me deixa maluco"
- Pumapjl
Ele
Como pode o amor ser subjetivo a ponto de não se perceberem os detalhes…
Para mim, o amor é a forma mais verdadeira para se falar em sentimentos, pois ele nos permite transitar por todo o sentir. Mas a verdade é que ninguém ama da noite para o dia, o amor é construção e decisão.
Existiu o tempo em que pensei nunca mais acreditar que amaria, transitei pelo sentir da decepção, carregada de frustração e medo daquele sentimento que se diz tão lindo. Ocorre que nada se explica, quando algo te pertence, no caminho do destino, Deus já preparou toda nossa trajetória e só eu, não sabia, que ele iria chegar.
Ele que é paz e calmaria, é o sorriso que eu procuro no amanhecer e o peito que me deito ao anoitecer… Ele que é a leveza de uma pluma, mas me traz a sensação de proteção de um gigante… Ele é o amor que não procurei, o encontro que não planejei, mas sempre almejei.
A premissa principal parte da admiração, creio eu que o amor é a sucessão de admirar, pois quando as diferenças apontar, fica fácil se lembrar do porque consigo amar.
O equilíbrio se apaixonou pelo impulso, uma paixão aventureira e sonhadora… sem ele não se fala em futuro, a volta ao mundo já não se fará mais só.
É indescritível a sensação de poder ser vulnerável perto de alguém, de deitar atrás de costas largas e ficar ali, escondida… O toque dele, o beijo dele, o abraço dele… Ele é a personificação do amor.
Eu me posiciono perto da luz, mas no ponto exato em que isso não vá me queimar e nem me deixar cego. Eu sinto que, infelizmente, nesse mundo, eu preciso desenvolver meu lado sombrio. E é isso que eu venho fazendo, já há alguns anos.
Ruflando às letras o poema
exibe suas palavras
a ideia pesca na água
da rima o ponto
que narra / agarra
mexe a mente à isca
na água...
mente clara / mergulha
o poema ao ponto
narra / agarra
(Leonardo Mesquita)
Uma vírgula é pausa para respirar,
o ponto e vírgula é uma pausa mais forte que a vírgula apenas; os dois-pontos é uma pausa maior que o ponto e vírgula: já o travessão é o silêncio entre o leitor e o texto — respira — respira: raciocina, o silêncio que não é silêncio; nem pro leitor nem pro texto: é o peixe que para de si debater — porque é devolvido à água. A pontuação é cilindro de mergulho para o leitor ir a fundo no texto — o silêncio entre o mergulhador e a água: vende o peixe.
Leonardo Mesquita
O bom senso nos diz que o ceticismo tem um limite, e este vai até o ponto em que a lógica não o contradiga. A negação pura e simples, a partir desse ponto, se contrapõe não apenas à lógica, mas às fronteiras aceitáveis da inteligência.
[No Ponto De Ônibus]
No ponto de ônibus, dia ensolarado,
lá está ela sem abrigo
Me aproximei e disse: por favor, divida minha
sombrinha comigo,
O ônibus se foi, ela ficou me fazendo
companhia
O amor cresceu debaixo da minha sombrinha,
Aproveitamos o verão com muito
prazer e paz
Usamos minha sombrinha do nosso jeito
sem a interrupção de ninguém,
Em setembro, ela era minha e eu era
dela também
Algum dia o meu nome e o dela serão iguais,
Toda manhã eu a via esperando
naquele ponto
Quando ela ia fazer compras, ela vinha me
mostrar o que comprou,
Pensando no nosso namoro a partir
de um caminho
Foi exatamente assim que tudo começou,
No ponto de ônibus, dia ensolarado,
lá está ela sem abrigo
Me aproximei e disse: por favor, divida minha
sombrinha comigo,
O ônibus se foi, ela ficou me fazendo
companhia
O amor cresceu debaixo da minha sombrinha,
Engraçado pensar que minha sombrinha
me levou a uma promessa,
Um dia o meu nome e o dela serão os mesmos,
Sim,
”Não desista agora.
O que parece o fim é só o ponto onde Deus começa a escrever a virada da tua história.
A tua força não vem do que sente, vem de quem te sustenta”.
Na verdade, foi este sem dúvida um ponto em que em minhas palavras eu deixei passar, que também os seus discursos são muito semelhantes aos silenos que se entreabrem. A quem quisesse ouvir os discursos de Sócrates pareceriam eles inteiramente ridículos à primeira vez: tais são os nomes e frases de que por fora se revestem eles, como de uma pele de sátiro insolente! Pois ele fala de bestas de carga, de ferreiros, de sapateiros, de correeiros, e sempre parece com as mesmas palavras dizer as mesmas coisas, a ponto de qualquer inexperiente ou imbecil zombar de seus discursos. Quem porém os viu entreabrir-se e em seu interior penetra, primeiramente descobrirá que, no fundo, são os únicos que têm inteligência, e depois, que são o quanto possível divinos, e os que o maior número contêm de imagens de virtude, e o mais possível se orientam, ou melhor, em tudo se orientam para o que convém ter em mira, quando se procura ser um distinto e honrado cidadão.
(Em "O Banquete")
Ajudar o próximo devia ser comum a ponto de ser força de hábito, mas o contrário é tão evidente, que as pessoas se impressionam com o fato.
“O medo da injeção no adulto é a filosofia da dor reduzida a um ponto: pequeno o bastante para atravessar a pele, grande o suficiente para revelar quem realmente somos.”
Às vezes, as decepções mudam a gente profundamente ao ponto de nunca mais sermos os mesmos novamente...
