Poetas Portugueses
"Não me indigno, porque a indignação é para os fortes; não me resigno, porque a resignação é para os nobres; não me calo, porque o silêncio é para os grandes. E eu não sou forte, nem nobre, nem grande. Sofro e sonho. Queixo-me porque sou fraco e, porque sou artista, entretenho-me a tecer musicais as minhas queixas e a arranjar meus sonhos conforme me parece melhor a minha ideia de os achar belos.
Só lamento o não ser criança, para que pudesse crer nos meus sonhos." "Eu não sou pessimista, sou triste.
"Por vezes sem queres magoamos pessoas que balança a nossa vida, criando novas paixões, fazendo novas amizades e nos esquecemos do que foi nosso um dia".
Ah! Não me dêem piedosas intenções.
Sei que não vou por aí.
Nota: Adaptação de trechos de "Cântico Negro" de José Régio
A base da alegria nos rege, basta suportar um pouco sua intensidade, pra corrigir sua calma em clama.
Ações infeiores são despachos não solidificados, lançados aos terceiros receptores, antes da integração devida, e, o tempo sempre nos edifica.
Se o tempo em nós chegar e nos arrancar as vontades, nos pede a calma do olhar, em saber edificar os toques além do ar.
Preciso é a perfeição que contêm na sua regência, quando de ti exijo, sempre mais do que podes oferecer, me mostras surpresas além de se ter.
Nossa vontade se encalhou pela calma de nossas esperas, mas, o tempo chega e nos coloca de pé prá dos.
