Poetas Portugueses

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Minha consciência é pra que não faças o que (eu) devo fazer.

Inserida por ClaudethCamoes

O medo imposto não possui força de coação.

Inserida por ClaudethCamoes

A gratidão é solvente que se distribui ao infinito, pela plenitude e alinhamento, sem obrigação, mas, pela necessidade do conjunto regente nos encontros, é necessário haver, figurando pela beleza, nas supostas incapacidades humanas, onde realizações são o ápice da esperança, não em penas, e, não, em +para+ pequenas conclusões.

Inserida por ClaudethCamoes

Que meu serviço tenha a força íntima da frieza e que sua claridade tenha a força da leveza.

Inserida por ClaudethCamoes

A consciência em expansão, somente adquire liberdade, quando às notas se libertam, de rigorosas acusações.

Inserida por ClaudethCamoes

Ninguém exige perfeição, a gentileza é uma formalidade necessária, que guia e da (forma) aos vasos.

Inserida por ClaudethCamoes

O tom das acusações se misturam...entram pelo poder, disfarçado de dever, é um canto sem doçura, mesmo que às notas sejam correlatas, vam, vam, são sentinelas dos lados.

Claudeth Camões

Inserida por ClaudethCamoes

Trago teu belo canto pro agora, pois com tanto espinho, poucos vigoram.

Inserida por ClaudethCamoes

Liberdade até no martelo dançavas.

Inserida por ClaudethCamoes

Limpe os egos alheios, retirando o argueiro, indevidamente infiltrado no estelho.

Inserida por ClaudethCamoes

No gosto amargo sua vontade é curada.

Inserida por ClaudethCamoes

DOBRE

Peguei no meu coração
E pu-lo na minha mão
Olhei-o como quem olha
Grãos de areia ou uma folha.

Olhei-o pávido e absorto
Como quem sabe estar morto;

Com a alma só comovida
Do sonho e pouco da vida.


Fernando Pessoa, 1913

Inserida por crislovebr

Quadras

Morto hei de estar ao teu lado
sem o sentir nem saber
mesmo assim isso me basta
para ver um bem em morrer

Quando passo o dia inteiro
sem ver o meu amorzinho
corre um frio de janeiro
no junho do meu carinho

Teus olhos tristes parados
coisa nenhuma a fitar
ah meu amor,meu amor
se eu fora nenhum lugar

Adivinhei o que pensas
só por saber que não era
qualquer das coisas imensas
que a minha alma de ti espera

Inserida por juanaigatu

Vai alta a nuvem que passa
vai alto meu pensamento
que é escravo da tua alma]
como a lua o é do vento

Ambos á beira do poço
achamos que é muito fundo
deita-se a pedra e o que ouço
teu olhar que é meu mundo

todas as coisas que dizem
afinal não são verdades
mas se nos fazem felizes
isso é felicidade

Inserida por juanaigatu

Eu não sou como muitos que estão ao meio dum grande ajuntamento de gente completamente isolados e abstratos. A mim o que me rodeia é o que me preocupa.

Inserida por madamante

eu tinha vim do vento que vem de lomje

Inserida por lazarorufino

O Amor

Contemplo o lago...

Autopsicografia

Basta Pensar em Sentir

Basta Pensar em Sentir (em gif animado)

Cai Chuva do Céu Cinzento

Chove (em gif animado)

Eu amo tudo o que foi

Poemas ao vento

Tenho tanto sentimento

Teus olhos entristecem

Abat-Jour

Abdicação

Abismo

A Grande Esfinge do Egito

A Minha Vida é um Barco Abandonado

A Morte Chega Cedo

Andei Léguas de Sombra

Ao Longe, ao Lua

Mais Poemas de Fernando Pessoa

Inserida por ketylen

Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
...Sei que não vou por aí!

José Régio

Nota: Trecho de "Cântico Negro" de José Régio

Inserida por Jorgeane

Abat-Jour

A lâmpada acesa
(Outrem a acendeu)
Baixa uma beleza

Sobre o chão que é meu.
No quarto deserto
Salvo o meu sonhar,
Faz no chão incerto
Um círculo a ondear.

E entre a sombra e a luz
Que oscila no chão
Meu sonho conduz
Minha inatenção.

Bem sei... Era dia
E longe de aqui...
Quanto me sorria
O que nunca vi!

E no quarto silente
Com a luz a ondear
Deixei vagamente
Até de sonhar...

Inserida por MERRAH

Fernando Pessoa
Cancioneiro

Tomamos a Vila depois de um Intenso Bombardeamento

A criança loura
Jaz no meio da rua.
Tem as tripas de fora
E por uma corda sua
Um comboio que ignora.

A cara está um feixe
De sangue e de nada.
Luz um pequeno peixe
— Dos que bóiam nas banheiras —
À beira da estrada.

Cai sobre a estrada o escuro.
Longe, ainda uma luz doura
A criação do futuro...

E o da criança loura?

Inserida por MERRAH