Poetas Famosos
Conselhos para quem quiser escrever um poema de amor para os seus respectivos amados e amadas:
1- Inspire-se na história de amor de vocês. A História de amor de vocês é única e não queira se parecer com qualquer outra história ou outro poeta. Você pode até ler outros poetas, mas concentre-se na história de amor de vocês.
2- Descreva o cotidiano de vocês.
3- Elogie e se quiser dizer explicitamente eu te amo, não economize.
4- Se quiser descrever os sentidos e os sonhos que este amor provoca em você dependendo do seu ambiente cultural e do nível de profundidade do seu relacionamento também escreva.
Sem sair do lugar,
sem hora e sem data marcada,
A poesia étravessia
mística que me leva
para onde eu desejo
e outros imaginam comigo estar.
Um poeta nunca morre nem mesmo depois de morto. A sociedade assassina mesmo são os sonhos de todos e dela própria. Sociedades sem sonhos vivem em guerras internas e distribuem guerras pelo mundo afora.
Poeta sem vergonha
Disseram-me que eu deveria
ter vergonha de escrever poesia
porque a minha escrita é comum,
Graças ao meu bom Deus
que muitos dizem me entender, diferentemente da tal
pessoa que disse não gostar
e desconfio que ela não sabe ler.
Ler não é o ato isolado de ler,
existe gente que só de escutar
ou até simplesmente tatear
sabe com maestria entender,
Na vida só se pode dizer
que sabe ler só se você
de fato consegue entender.
A tal infeliz ainda ratifica que
eu deveria ter vergonha do que
escrevo e de ser chamada de poeta,
Vergonha mesmo eu não tenho,
porque ser poeta sem vergonha
é só para quem nasceu com talento.
O amor entre nós
nem deveria ter
nascido porque
mal nasceu era
óbvio que já
tinha morrido,
Não me esqueci
de tudo o quê
fizeste comigo,
Não vou errar
duas vezes;
A ausência
e o silêncio
são o prêmio
pelo desprezo
imerecido por
mim sofrido,
e não há nada
que faça esquecido.
12/07
Mesmo com o coração
triste busque preencher
o seu pensamento com
aquilo que não permite
que a tristeza te limite.
12/08
Se afaste devagar
de quem mente uma
única coisa porque
é sinal de arapuca
se armando para você.
Da minha Pátria Brasileira
sou orgulhosa herdeira
dos fabulosos baianais
que giram como estrelas,
E faço questão dizer
que também são poemas.
O melhor filtro para saber se é ou não poesia é o seu próprio olhar. Se lixe para a opinião do outros. O quê é poesia para mim pode não ser para você, e está tudo bem.
Trago tudo do Cedro Rosa
eterno em mim
e da floresta ancestral
o meu jardim
da minha verdadeira Nação
de maneira igual
que dedico a espera
com os meus Versos Intimistas
do fundo do coração,
porque do amor e da paixão
só o tempo é quem dirá,
e por nossas mãos a rota
de como chegar se escreverá.
Uma mulher elegante não pode ter menos do que um parceiro elegante. E elegância não tem e ver com grana, e sim com espírito. Quem é uma boa companhia para si sempre será uma companhia em qualquer circunstância para quem tem sensibilidade de apreciar.
"Eu não sou um homem erudito.
Não me debrucei sobre Machado, Zé de Alencar, Drummond ou Conceição Evaristo.
Eu só sinto.
Sinto tanto, sinto coisas que, se não externadas de alguma forma, matariam-me em um suspiro.
São só suplícios.
As vezes são súplicas por um amor que, sei que está morto, mas ao meu eu, é um Deus vivo.
Ressurreto, como o próprio Cristo.
Eu só sinto.
Sinto muito por ela não ver-me como eu a vejo, sinto por ela não compartilhar do meu delírio.
Ao leitor sou devaneios, loucuras, fantasias, mas todo aquele que me conhece sabe; sou sucinto.
Sou sozinho.
E não somos todos nós? Uns mais que outros, quando a carne, sempre acompanhada, não encontra em outra alma, um abrigo.
Quisera eu, que as lembranças passassem, como as águas serenas, do Velho Chico.
Lembro-me dos versos do grande Vercillo.
Quando em nosso abraço se fez um Ciclo.
E eu só sinto.
Sinto por não ser o que ela queria, não ser o sonho dela, não ser dela pela eternidade e não sair desse labirinto.
Talvez um dia, quando eu for só um espírito.
Quando eu for um poliglota da carne, e saber ler as curvas da beldade que é aquele corpo, como um papiro.
Ou talvez, quando eu for um sábio, letrado, talvez de posses, um homem rico.
Quiçá, talvez, quando eu for um homem erudito..."
“Eu escreverei, mesmo depois de você.
Você é o motivo da minha existência, mas não a existência do meu ser.
Eu escreverei, mesmo depois de você.
Eu escrevo para mim, escrevo para o mundo, quanto a ti, só lhe restou o meu amor por você.
Eu escreverei, mesmo depois de você.
Escreverei uma história com um outro alguém, e em cada face, tentarei te esquecer.
Eu escreverei, mesmo depois de você.
Talvez eu escreva até depois de mim, pois antes, só existe você.
Eu escreverei, mesmo depois de você.
Narrarei a aurora da eternidade, e descobrirei que nada nesse universo, goza de tamanha beleza, quanto você.
Eu escreverei, mesmo depois de você.
Quando eu vislumbrar a face do próprio Deus, e nem mesmo ele for capaz de conceder-me a devida inspiração, eu me recordarei de você.
E então escreverei, mesmo depois de mim, de nós, de você…”
Quanto
Sabe o quanto te desejo?
Não, você não sabe
É muito
Sabe qual é a intensidade
Desse desejo?
Tenho certeza que você não sabe
E vou verbalizar isto somente uma vez
Abra seus ouvidos
Ouça:
Preste atenção
É forte
Muito forte
Profundo
Sabe qual é a profundidade deles?
Talvez nem eu sei
Talvez nem você saiba
Mas isto mastiga
Todos meus dias
Todas as horas
Cada minuto e segundo
Você me deixa molhada de desejos
Sabe o que é o desejo?
Sou eu que te procuro
Nos beijos dos outros
Teu olhar
Teu cheiro que ficou em
Minha boca
É ficar perdida
Somente te esperando
Sabe o que e esperar muito?
É desejar
Profundamente.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
