Poetas Brasileiros
Beija –flor
Por que queres me atingir com essa pedra?Não me engaiole deixe-me voar
Deixe-me ser livre e cultive o jardim para que eu queira voltar
Preciso estar confiante de que sou livre ainda que eu não queira voar
Não atenta contra meu querer para que eu possa querer você
Deixe-me ir embora ao inverno para que eu possa sobreviver
Para que meu coração não congele ao ficar, não me obrigue a te amar
Por que raiva de te criarei. Dai-me o que tu tens de melhor
Alegra-me trazendo a tona a vontade de estar ao teu lado.
Ou vais me perder. Deixa o vento me levar com a brisa de outono.
Saudade é bom e me faz suave.
Espera o verão chegar abre a tua janela e me veras em tua frente
Beijando tuas flores novamente.
Odeio-te por
Dolência
Esqueceu-me
Inefávelmente
O choro contido no coração
Tempestade de
Êxtase
Abafado
Mal aventurado,condenado
A esmo
Recurso
Desejo-te
O meu desejo e ganhar teu beijo
Faz tempo que não te vejo
Este e o primor do teu beijo
À noite fico a observar
A lua tocar o mar e pensar
Se novamente vou te encontrar
Se outra mulher vou amar
Lembra do nosso amor?
Será que apagou ou talvez acabou?
Só sei que vou estar sempre a te amar
Na alegria ou na dor será sempre meu amor.
"Se era tão sedosa e perfumada
que tudo quanto houvera embriagasse,
É certo que era coisas de mulheres
e homens que a elas se entregassem".
Vou onde você estiver para que
Segure em meus cabelos
Me beijando,me embriagando
Em teu cheiro de homem
Seu gosto na minha boca
Minha boca na sua...
Tua pele roçando a minha
Meus pelos enroscados em teus pelos
Tuas mãos que deslizam em meu corpo
E você se saciando como o esmo
de um gato lambendo o pires
Minhas pernas que te abraçam
Te prendendo em mim
Num voraz fogo que nos incendeia
Aumentando o desejo enquanto
E você como um bom missionário
Me fazendo te sentir,levando meus
Pés ao céu num volúpio desejo
Minhas unhas que deslizam
E m teu corpo,me fazendo
Permanecer em tua memória
Em seguida me encontro em
Tua sela,tornando-me a dona do jogo
E como uma mulata descobrindo
Novos horizontes,sodomizada
Quando por fim grunindo de amor
Traspirarei de desejo enquanto
Você umedece minha pele
De sensibilidade exacerbada
Por tudo o que já me fez
Não aguentando mais,cairemos
Como a noite a espera de outro dia.
NEÓFITO
Na etéria essência do teu ser,
Te vi amadurecer...
Da tua alma cândida vi o alvorecer,
Como num pincho desejos florescer...
Mergulhando no infinito desconhecido,
Teu ser procurando meu ser...
Imponderavelmente busquei teu sorriso divino,
pra não te esquecer...
E como numa espiral que fluíam agonias,
Eu flor de Lis,na volúpia da noite juntei-me a você.
AMO-TE
Por que sua inocência me fascinou,
Quando seu coração disparou,
Seu olhar se iluminou...
A boca dançou e pelo corpo a mão passeou,
Tremendo sussurrou...
A respiração ofegante,
O membro exuberante,
Num desejo constante...
Olhar inconstante,
Hoje tão distante meu diamante.
SINTO
Com a boca amargando sinto você se afastando,
E aqui dentro meu coração gritando,
Com raiva de você chorando,
Te amando e te odiando.
Seu beijo se apagando,
Seu olhar se distanciando,
E eu em lagrimas me afogando,
Como um pássaro sem bando,
Como uma loba uivando.
Te chamando,Te esperando,
Te buscando,Me encontrando.
Quero escrever noções sem o uso abusivo da palavra. Só me resta ficar nua: nada tenho mais a perder.
Só não me agradaram as notícias de que vocês duas não aproveitaram bem as férias. Detesto pessoas que se parecem comigo...
Uma rapacidade toda controlada me tomara, e por ser controlada ela era toda potência. Até então eu nunca fora dona de meus poderes – poderes que eu não entendia nem queria entender, mas a vida em mim os havia retido para que um dia enfim desabrochasse essa matéria desconhecida e feliz e inconsciente que era finalmente: eu! eu, o que quer que seja.
O POETA
A vida do poeta tem um ritmo diferente
É um contínuo de dor angustiante.
O poeta é um destinado do sofrimento
Do sofrimento que lhe clareia a visão de beleza
E sua alma é uma parcela do infinito distante
O infinito que ninguém sonda e ninguém compreende.
Ele é o eterno errante dos caminhos
Que vai, pisando a terra e olhando o céu
Preso pelos extremos intangíveis
Clareando como um raio de sol a paisagem da vida...
Não gosto de estar dormindo nem de estar morto perto de ninguém.
"Quando me acontecer alguma pecúnia, passante de um milhão de cruzeiros, compro uma ilha; não muito longe do litoral, que o litoral faz falta; nem tão perto, também, que de lá possa eu aspirar a graxa e a fumaça do porto. Minha ilha (e só de a imaginar já me considero seu habitante) ficará no justo ponto de latitude e longitude que, pondo-me a coberto de ventos, sereias e pestes, nem me afaste demasiado dos homens nem me obrigue a praticá-los diuturnamente. Porque esta é a ciência e, direi, a arte do bem viver; uma fuga relativa, e uma não muito estouvada confraternização.
A violeta é introvertida e sua introspecção é profunda.
Dizem que se esconde por modéstia. Não é.
Esconde-se para poder captar o próprio segredo.
Seu quase-não-perfume é glória abafada
mas exige da gente que o busque.
Não grita nunca seu perfume.
Violeta diz levezas que não se podem dizer.
"Imagine se ligássemos pro GD que tá aqui no brasil
a ligação inteira seria assim: ''AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH MEU DEUSS GDGDGDGDGD TEE AMO DLÇ AAAAAAAAAH'"
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