Poeta Viver Sozinho Solidao
"Como é difícil viver norteado por tantas pessoas em um mundo tão grande e se sentir sozinho...
A dor do vazio dói no corpo e na alma...
A dor do egoísmo em pensar que Deus em sua magnítude deixou de enviar sua luz... Que se esqueceu ou tomou para si outras prioridades...
Como dói acordar todos os dias desejando que este fosse o último. E como essa vontade é grande...
As forças estão acabando bem como o amor próprio.
Como dói viver uma vida por um amor irracional não correspondido. A sensação de fracasso por não conseguir ser compreendido e por não ser correspondido...
Se nesse momento eu tivesse voz para dizer ao mundo o quanto é importado se doar sem limites... se dedicar sem limite... Ter atenção a cada detalhe de quem esta próximo a você... Eu gritaria com toda a força da minha vida... Valorize, respeite e a todos os detalhes seja atento...
Quando se perde não há mais o que se fazer... Quando o que se fazer já não é mais uma opção...
Hoje só vivo por um único fio de luz que ainda me prende a esse mundo e quando e se por algum motivo essa luz se apagar, só peço a Deus a caridade de me levar para talvez uma evolução e que em algum momento eu possa novamente ter a oportunidade de tentar corrigir meus erros e receber o seu perdão e o perdão de todos com quem eu convivi.
Uma morte digna é talvez o fim de um sofrimento sem fim. Não é verdadeiro o ditado de que é permitido errar tentando fazer o certo. O certo é certo. O errado é errado sempre.
Não suportar a dor é a maior das dores... Sempre.
viver é andar em
meioaos espinhos
colhendo várias flores
Se encontrar as vezes sozinho
tendo em vista tantos amores
Não ter ninguém ao seu lado não quer dizer que você está sozinho depois que aprende a viver consigo mesmo.
Aprendi a viver sozinho a não depender de ninguém
A cozinhar o que gosto e a sair a hora que eu quero também
Aprendi que não preciso dar explicação, pois fazer o que eu gosto não requer da minha satisfação
Aprendi que mesmo se for do meu gostar, sempre terá quem irá me criticar...
Quero sempre acertar, mesmo que eu vá me demorar
E eu desejo sempre ter escolhas, cantar o que eu escrevo no rascunho em folhas
Ah... Demorar no banho, sair com a roupa que eu quiser
Fazer de um tudo do jeito que eu fizer!
Eu quero ser assim porque eu me acostumei
Só quero ser eu mesmo do jeito que sempre sonhei;
"Viver sozinho fisicamente não significa estar sozinho, porque é possível usar um devaneio e descobrir a solução de um possível problema!"
Viver sozinho é bem melhor, do que viver rodeado de pessoas que te fazer sentir sozinho mesmo estando com elas.
Na noite solitário já chorei
Naquela música emocionei
Na solidão eu já fui peão
Da dor eu fui escravidão
Tentei no vasto e no pouco
Odiei um momento ou outro
Já fui magoado e magoei
Amei, fui amado, e não amei...
A solidão é a verdadeira companheira da honestidade, pois ninguém que viva a plenitude da franqueza, terá amigos de verdade!
JUBILA CANÇÃO (soneto)
Bendito sejas o amor, ao coração meu
Que desnudou o breu da minha solidão
Em luz, das andas minhas na escuridão
Quando a sombra, me era o apogeu
Bendito amor, que me estendeu a mão
Como quem no amor oferta o amor teu
Sem distinção, pois, dele dor já sofreu
E então sabe aonde os vis passos dão
Bendito sejas, que no prazer plebeu
Trouxe amor à vida e, boa comunhão
Ao pobre pecante, dum âmago ateu
E então, neste renascer com gratidão
Que no peito uivou e angústias moeu
Do solitário pranto, fez jubila canção.
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano
DUETO (soneto)
A minha tristura é uma gargalhada
A saudade um suspiro. Ela chorava
Na solidão onde eu me encontrava
Me deixando além d'alma estacada
Os sonhos pouco ou nada resvalava
Pelo olhar. Não tinha a asa dourada
A saudade ria com a tristura chegada
Sob a cruel melancolia que matava
Do sorriso a saudade fez morada
Sequer de um pranto ela alegrava
Tinha tristura na sinfonia cantada
No dueto: saudade e tristura, aldrava
O coração no peito, da aflição criada.
Então, atrozes, alívio na poesia forjava...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
CHACAL
Ó Cerrado! ó velho de bravura!
Ó cruel e implacável vastidão!
Que propina solidão ao coração
E ao silêncio lágrimas mistura!
Pois a melancolia, onde é chão
Abre em secura, arde a tristura
Na quietude tal duma sepultura
A dor viva de um atroz bordão!
Tal o contraste! agridoce figura
Aridez, e flores na contramão
De saudades no vazio em jura!
Ó Natureza! Ó Divina criação
Alegria e tristeza em conjuntura
Nasce a privação e brota a ilusão...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
início de setembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
eleitos
no silêncio, predestinação, na solidão
desígnios dos sentimentos estreitos
o mistério do coração
feitos, leitos, imperfeitos...
eu não te aguardava mais
estava sentado no barranco do cerrado
calado, as entranhas prostradas no cais
do fado, e cá nossos olhares acordado
suspirando os mesmos sensos reias
que já a muito sepultado...
e agora fatais.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
14 de outubro de 2019
Cerrado goiano
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