Poeta Viver Sozinho Solidao
~Relatos no silêncio~
O luto de reprimidos
A lástima dos envolvidos
Todos iludidos
Todos perdidos
Desde gritos não ouvidos
Até o sonhos desistidos
A guerra dos desejos oprimidos
A derrota dos pensamentos esquecidos
Atuando os personagens
Na grande vida de viagens
Silenciadores nos tornamos
Diante ao mundo nos calamos
“A corda balançava num movimento pendular, e para o corpo inerte sobre ela, não pesava mais nada: nem dor, nem o abandono e muito menos o tempo. Na parte de fora, você podia ser alguém dentro de um carro, ouvindo música, ou alguém enfeitado à rigor, comprando flores que morrerão depois de uma noite perfeita, um regulador de transito estérico direcionando carros repletos por outras milhares de pessoas que poderiam ser você, e que desconhecem a tragédia instalada numa casa ao lado, à 30 metros dali. Tão perto e, ao mesmo tempo, tão distantes. Puxa, que merda, né!? O mundo seguiu. Em frente como sempre. O velho e bom mundo seguiu em frente. E seguirá quando for a sua vez. Não parará quando estiveres numa forca, ou na sarjeta, ou se contorcendo em algum canto escuro, à dois passos do fim. Talvez após o fim o mundo pare... talvez você pare, engravatado, ansioso por um encontro perfeito, com uma dúzia de flores na mão e que morrerão, talvez você pare de direcionar carros para um destino que você nem conhece e, se você realmente parar, depois do fim, faça mais do que perguntar “por quê?”, é ridículo. Porque os mortos não voltarão para lhe responder nada, seu idiota. E, mesmo que voltarem, é inútil esperar que o mundo compreenda uma dor que não é sua.”
Falar de mim prá você, é não falar, querer lhe ganhar, enfim, é não querer. Fugir de tudo agora é muito mal, mentir sozinho é desigual... Natural é querer que eu lhe faça um bem...
Às vezes, um sorriso no rosto e uma tristeza no coração ... Às vezes, uma guerra exterior mas por dentro aquela paz...Às vezes, nos sentimos sozinhos em meio a multidão... Às vezes um até logo quer dizer até nunca mais... Às vezes tudo; Às vezes nada... Às vezes ninguém passa pela mesma estrada que a gente, então sonhadores e mudos seguimos em frente... Às vezes pronto;mas indeciso. Às vezes forte; mas impreciso. Às vezes perdido; mas no caminho. Às vezes sangue... Às vezes vinho... Às vezes flores... Às vezes espinhos...
Fui vendo
Ontem à tardinha eu passei lá em casa para me ver;
E eu estava lá...
Sentado num cantinho da varanda; a cabeça baixa, parecia distraído.
Então aproximei-me de mansinho para me ver de pertinho.
Me pegueiolhando a tela do celular e sorrindo.
Afastei-me despreocupado...
Ninguém sorri quando está triste...
Ou estou enganado?
Independentemente do que seja, as pessoas só te procuram quando precisam de algo! Quando não precisam mais de você, é descartado! Fato!
Pensar é premeditar fantasias e realizar energias.
A prisão não são as grades,
as vezes você pode ser livre e preso dentro de você mesmo.
Quando dói muito, a gente faz o quê?
Grita, chora, pede socorro, implora por ajuda.
Você tem alguém que te ampare?
Tem alguém que te coloque nos braços em vez de te julgar?
Vale realmente a pena estar onde você está?
Um gole de cerveja foi divertido,
dirigir embriagado, brigar no bar,
tomar um tiro não foi tão legal assim.
Agora dirijo sozinho, sóbrio,
livre da doença, do doente.
sou a noticia que leio no jornal,
há vantagens em desistir,
quando ninguém acredita em si mesmos.
Ao contrário do que eu imaginava a sabedoria só pode ser constatada naqueles que entendem que certezas e convicções são absolutamente nada; são tão solidas quanto areia.
A vida é cheia de escolhas. Uns preferem a liberdade e assim não se jogam profundamente num relacionamento. Não tem hora marcada, não precisa dar explicações. Apenas vivem do seu jeito. Outros querem estar com alguém e dividir momentos. Construir família. Contudo, as vezes sentem-se presos ou impedidos de fazer ou deixar de fazer algo que gostaria de fazer sozinho. Não é porque temos alguém que não ficamos sozinhos. E também não é porque estamos sozinhos que não temos ninguém.
EXTINÇÃO
Sou espécie extinta;
Animal que afasta;
O medo me alucina;
A floresta é minha casa.
Os pavões abriam as suas caudas;
A beleza das penas encantava;
Mas aquilo não me agitava;
Cada pena pertencia a sua namorada.
Me acostumei com as preguiças;
Me deixei levar pelas girafas;
Me encontrei em gorilas;
Me perdi em traças.
As formigas de mim fugiam;
As moscas por mim choravam;
O planeta parecia enorme;
Mas minha visão estava embaçada.
O ciclo da vida se fazia presente;
A morte era irrevogável;
As cobras rastejavam ao chão;
Procurando algum espaço.
Um filme me fez lembrar do que não tivemos juntos e isso doeu como uma flexa atravessando meu peito.
Eu não estou triste, eu só queria um pouco de atenção, não sei até quando viveria sem a tua atenção
Um dia foi doce como algodão-doce
Me senti criança ao ver o circo
Depois ficou amargo como café
E meu coração perdeu o compasso
Agora é espinhoso como rosa
E já não sei mais o que fazer
Seu descaso comigo
Está me descascando
Apenas mais um alterego desnecessário e negativo presente em minha mente; sim, meu quarto está cheio deles, e mesmo assim me sinto sozinho; será que preciso de auxílio ? Talvez, mas no momento estou em confronto com minha própria realidade; devo travar essa batalha silenciosa sozinho ? Sim ? Certo, vou me cansar, sim, mas não pretendo deixar passar, não vou cair perante uma simples, porém, trágica ilusão de minha própria realidade.
Naquele silêncio onde o uivo do vento na fresta da janela te contradiz e o mundo externo é apenas um ambiente sem cor, os pensamentos gritam, saiba abrir a porta para o jardim de girassóis radiantes de luz em busca de paz.
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