Poeta
Mulher, sinônimo de amor
Teu brilho reflete por onde for
É aconchego em qualquer situação
Seu agir vem sempre do seu coração.
Somos os autores de nossas próprias desditas! Mesmo assim, Deus e o universo sempre trabalham a favor de nossas bem-aventuranças, entretanto o Homem não o reconhece, permanecendo assim, cegos, andando de um lado para o outro, a procura de respostas que só poderão ser encontradas nele próprio.
Muitas vezes o tempo e o espaço para que as coisas aconteçam requer mudanças de paradigmas, um olhar diferente do mundo que nos cerca.
Nada estar submetido aos nossos desejos, tudo acontecendo da maneira exata para que você possa evoluir. Quando tentar fugir disso, vem a dor e o sofrimento causadas pelos equívocos cometidos devido a falta de sensibilidade em perceber o que a vida tem a nos propor.
O barulho, os equívocos baseado em suposições em torno do que não se sabe é ensurdecedor. Confunde ainda mais ou invés de esclarecer.
Quando falamos que morrer não é o fim
É porque acreditamos no Deus Salvador
E confiamos firmes na nossa libertação
Firmada na cruz por Jesus que se sacrificou.
O DESPERTAR
Talvez seja essa a tarefa de maior relevância na vida, despertar para a consciência que se deve conhecer e vencer a si mesmo, podando as imperfeições para que as qualidades já existentes possam fluir no palco da própria existência. Os instrumentos, o tempo e os meios de consegui-lo é o próprio Homem inserido dentro de suas próprias possibilidades, seja ele rei ou plebeu, rico ou pobre, cristãos ou ateus, preto ou branco. Vários caminhos conduzindo a um só objetivo.
Ouviste o que foi dito: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma."
A morte só é a mudança de um plano para o outro.
A essência, a consciência que anima o corpo físico passa a vivência então outra realidade dentro desse vasta universo, nos seus diversos níveis vibracional.
O corpo físico depois que deixa de ser animado por esse, volta a natureza para se juntar a outros elementos da terra responsáveis por manter a vida orgânica sempre em movimento.
é meditar, acalmar os pensamentos, direcioná-los a um só ponto.
Como dizia os sábios da antiguidade, é "esvaziar o copo."
Isso permite sintonizar os pensamentos em altas vibrações, alternando os movimentos frenéticos ao qual é submetido a todos os instantes, estabelecendo assim uma nova conexão.
É pedir amor, sabedoria, força, coragem, compreensão e paciência nas horas mais difíceis.
Sabe aquele momento onde não há mais recursos, em que a vida se está por um fio e a dor sufocante e você no grito do fundo da Alma diz: Meu Deus, me ajude, eu não aguento mais!
Pois meus irmãos, resumindo, orar está acima de qualquer religião ou Credo, orar é uma necessidade humana.
As estações se sucedem em seus ciclos,
enquanto vou tomando calmantes e antidepressivos
para continuar vivendo.
Enfermo! É assim que estou enquanto escrevo!
E lembro de “amigos”
que já não fazem parte da minha vida,
e muito menos do meu afeto!
Revivo os antigos sonhos,
em um mundo ideal,
eternamente perfeito e imutável,
mergulhado em um saudosismo
que ultrapassa a realidade e meu lado obscuro
que agora começo a revelar, levando você a meditar.
Não creio se esses versos terão lugar em um livro,
ou se alguém irá lê-los um dia!
Mas, se alguém ler,
não imagine que eu sou poeta,
Porque, seguramente, eu não sou!
Sou somente alguém que pensa
e começou a escrever
por ter perdido a fé em tudo que acreditava.
Cumprimento todos aqueles que leem estas palavras
e se esforçam para entender a minha maneira de enxergar
tanto a vida quanto os sentimentos,
livres dos encantadores conceitos oriundos da poesia!
Nasci como uma tela vazia,
isenta das cores que usei
para caiar o rosto das lembranças,
e desta realidade
que, subitamente, me abateu!
Com tinta sobre tintas,
cheguei até aqui;
e, como dono da cana da canoa,
naveguei em busca da tranquilidade
que, inesperadamente, me submergiu...
Sabia algumas coisas
Outras não me importava em saber
Saber é uma coisa
O que importa mesmo é se é um saber
Bem que eu conheço
Ao extremo, considero
Perpetua-se imperativamente o ego
Parte intrínseca do meu género
Que jeito o meu
“Senhor da terra e dos céus!”
Representação sublime dos governantes
Extravio que contradiz “ANGOLA AVANTE!”
Há dias que não sei se o sol vai aonde
Forçando o frio a me corromper
Há dias que o sol nem sequer se esconde
Mas o seu calor não chega a corresponder
Se é que me faço entender
Versos livres:
Porque é que o estro me disseste
Agora e não noutro minuto
Se as trovas que, outrora, me deste
Deixaram o meu poetar de luto?
Se tudo era apenas uma miragem
E o tempo era apenas uma rima
Então, que me traga coragem
Na poesia, e não enigma...
Nem roupagem!
[...] só os afetos e a emoção
Hão de vir inspirar-me maior
A poemas, basta-lhes a ilusão
Aos poetas, basta o amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/04/2020 – Cerrado goiano
Paráfrase Pedro Homem de Mello
Dói
Dói tudo o que já era
Tudo que não mais está
A dor que um dia não quisera
A saudade que permanecerá
O ontem no hoje não se espera
Cada dor doida lacera a poesia
Após o inverno, a primavera
Amanheceu, já é outro dia!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Maio de 2019
Cerrado goiano
paráfrase Fernando Pessoa
Eu conto
Cá na minha poesia eu conto contos
Eu conto nas entrelinhas desencontros
Nos sub textos a ficção de reencontros
Eu conto várias buscas de encontros
Conto as dores sem ter descontos
Eu conto os devaneios e confrontos
Faustos atos, reticências e pontos
Os sonhos em forma a serem prontos
Tricotados no amor em prespontos
Cá só não conto segredos de contrapontos
Particulares, os que deixam tontos
Estes só a mim mesmo... Eu conto!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
11'04", 11 de junho, 2012
Rio de Janeiro
Instante
A cada instante do futuro,
Já maduro,
Como viver?
Intensamente,
Consciente,
Ou loucamente.
Seria fácil,
Se não fosse a cobrança,
Sonhos, esperança,
Deste querer sutil,
Que provoca duvidas mil,
Até mesmo assombros,
De cruel responsabilidade,
Que pousada nos ombros,
Nos da finalidade,
Na estrada de perdas e ganhos,
Nos projetando ao derradeiro final,
Já esperado,
Indesejado,
Mas de inevitável realidade,
De transparente verdade.
Só nos resta um caminho,
De lucidez,
Que é sonhar mais uma vez,
Em vestir-se de valor,
Do invólucro o AMOR.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro
19/11/2007
Medos
Nebulosa nuvem circunda meu pensamento,
Uma furtiva lágrima escorre pela face,
De repente uma tristeza corroí meu sentimento,
Ao não me sentir a direção de sua inspiração,
De ser personagem na história de seu coração.
Ah! Se eu pudesse expressar toda essa aflição,
De medo,
De angustia,
De sofreguidão,
Entranhadas na carne,
Assombradas pela solidão,
Que traz insônia,
Que tira o sossego,
Provoca dor.
Só porque desejei seu amor,
Seus beijos,
Seu olhar que traz calor,
Seus abraços de desejos,
Por mim,
Para mim,
Sentir, enfim,
Sua empolgação,
Tanto quanto demonstro por ti.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13/11/2007
Em Você
Encontrei tranqüilidade e calma,
Consolo para a minha solidão,
Acalento aos desejos da alma,
Verdade nas palavras do coração.
Em você...
Os dias amanhecem em euforia,
As tardes são cheias de alegria,
As noites já não são mais frias.
Encontrei você...
Com luz de sonhos e vitalidade,
Com oferta de amor nas mãos,
Com um sorriso que traz realidade,
Com um olhar de candura de uma flor,
Com o corpo cheio de abrasador calor.
Encontrei em você...
A possibilidade de então ter
Deste amor poder viver
Para sempre a ti pertencer
Em você encontrei...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13/11/2007
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