Poeta
Não se assuste com o vulgo
O Fuzzil aqui não mata
Quero paz, quero sossego
Mil poemas para a amada.
Sou mais tiroteios poéticos
Do que tiroteio entre polícia e bandido
Que venham os versos certeiros...
Deus me livre das balas perdidas.
REVOLTA
Revolta, revolta, revolta
Trás de volta meu sorriso
Revolta, revolta, revolta
Você é meu paraíso.
Revolta, revolta, revolta
Eu imploro minha vida
Revolta, revolta, revolta
Vem curar essa ferida.
Revolta, revolta, revolta
Sem você não sou ninguém
Revolta, revolta, revolta
Pois você me faz tão bem.
Revolta, revolta, revolta
Volta e não me abandone
Revolta, revolta, revolta
- Rê, volta porque Te Amo.
BELA
Iza sempre foi bela
Uma doçura de mulher
Iza é uma guerreira
Empoderada, tem axé.
Iza sempre foi bela
Linda como uma flor
Iza exala beleza
É simplesmente um amor.
Iza é uma rainha
Es tão bela, fortaleza
Iza tem seu brilho
Izabela é uma estrela.
Tem os olhos cor de mal
Coração cheio de amor
Desfila em meu peito
Tua magia me encantou.
Iza é uma doçura
Uma luz no fim do túnel
Afeto e aconchego
Iza pra mim é tudo.
Iza sempre foi bela
Humildade nunca faltou
Empoderada, tem axé
Izabela é um amor.
juventude viva
Foi na zona sul
Desse vez no São Luiz
As cenas se repetem
Tá pesada nossa cruz.
A violência é tamanha
O medo predomina
As pessoas estão cansadas
De ver tantas chacinas.
Nossos jovens estão morrendo
Por motivos tão banais
E o povo está pedindo
Simplesmente pela paz.
Segurança nós não temos
Só Deus para nos guiar...
Saímos cedo de casa
E não sabemos se vamos voltar.
O sangue está escorrendo
E muitos finge não ver
Cuidado meu amigo
O próximo pode ser você.
Já perdi vários irmãos
Vitimas dessa violência
Alguma coisa tem que ser feita
Alguém tome providências.
Não dar pra ser feliz
Vivendo a cultura do medo
São os jovens pretos e periféricos
Que nos becos estão morrendo.
Quero a juventude viva
E não a juventude morta
Quero que abram as portas
E não nos de as costas.
SUBURBANA
Veio desfilando
Na calçada do meu peito
Com um sorriso imenso
Um corpo opulento.
Pele cor de ébano
Uma bata africana
Turbante na cabeça
Linda, suburbana.
A riqueza Lusitana
Ir direto ao ponto
Com clareza
Não há língua mais precisa
Que a língua portuguesa
Está nos livros jogos e até canções
Esteve nas bocas e mãos de grandes poetas
Como Pessoa e Camões
É elegante e delicada
Bruta e por vezes mal usada
É património, marca registada
É expressiva e completa
Fascinante
E de alternativas repleta
No português
Possuímos mais de 400 mil palavras
Mas para descrever esta língua
De 75 décadas
Nenhuma pode ser usada
Uma língua sublime e de firmeza
Não existe língua mais rica e poética
Que a língua portuguesa
O ideal
é a gente se encontrar
parar pra conversar
tomar um chá
Temos muito pra falar
da vida, de lugares
na verdade o ideal
é matarmos a saudade
O ideal
é nos abraçar
deixar as ideais fluirem
sorrir, ser feliz.
O ideal
é a gente se envolver
deixar acontecer
viver.
Quando eu vejo um probre votando em políticos da direita, democraticamente falando sou obrigado a respeitar, mas, humanamente falando, vejo um escravo comprando o próprio chicote para apanhar.
BOLINHA DE SABÃO
Bolinha de sabão
No céu azul da cor do mar
Bolinha de sabão
Flutuando pelo ar.
Bolinha de sabão
No quintal de Dona Chica.
Bolinha de sabão
Pras crianças é alegria.
Bolinha de sabão
Caiu aqui na minha mão
Bolinha de sabão
Estoura ao tocar no chão.
Bolinha de sabão
Sem destino a flutuar
Bolinha de sabão
Sempre vem nós alegrar.
Bolinha de sabão
Pelos becos e vielas
Bolinha de sabão
É o vento que te leva.
Bolinha de sabão
No céu azul da cor do mar
Bolinha de sabão
Flutuando pelo ar.
O dia que nasci foi o dia em que perdi meu pai. Foi triste, não pude conhecê-lo porque morreu, mas porque não foi presente. A única imagem que tenho na minha memória são da minha mãe dizendo que ele era grande, bonito, gente boa. A caminho dos 6 anos, eu sonhava com ele, aos 10, sentia raiva e falta dele. Desde então, também perdi a vontade de vê-lo. Mas, hoje, posso falar que mesmo assim te perdoaria. Quem sabe, no fundo, um "te amo, pai".
Meu quarto soneto
A tristeza
Substantivo abstrato;
Depende de alguém para existir;
É a marca da infelicidade;
É a companheira da saudade;
Ás vezes é motivo para sorrir;
Para disfarçar aquilo que qualquer pessoa ver;
Mas quando não tem jeito;
Não dá para esconder;
É a impotência de não poder ajudar;
É querer dizer e não falar;
É o sabor amargo da derrota;
É a consequência da desilusão;
É filha da traição e irmã do desamor;
É a distância entre a felicidade e a dor.
poeta Adailton
Meu quinto soneto
O Sorriso
É um ato de amor;
É uma demonstração de felicidade;
Ás vezes discreto;
Ás vezes exagerado;
É uma gargalhada;
É a moça com o aparelho nos dentes;
É um fingimento,descontente;
É a extravagância do banguelo;
É a inocência de uma criança;
É a queda de um distraído;
É aquilo que estava preso na Garganta;
Ás vezes não é vingança;
É derrubar quem um dia te machucou;
É surgir do nada.Solto, livre e sincero.
poeta Adailton
Essa gelada
Música Essa gelada
Compositor poeta Adailton
Sertanejo Universitário ou modão Sertanejo
Essa gelada eu vou beber e oferecer a você que riu da minha cara(refrão)
Me fez sofrer e hoje sofre também
Nunca quis o mal de ninguém
Mas fez pagou
Essa gelada eu vou beber e oferecer a você que riu da minha cara(refrão)
Não adianta disfarçar
E quando me encontrar virar a cara
Eu sei que vergonha é coisa rara
Essa gelada eu vou beber e oferecer a você que riu da minha cara(refrão)
Me fez sofrer por um instante
Tentou me humilhar
Mas a vida é como um grande restaurante
Ninguém sai sem pagar
Essa gelada eu vou beber e oferecer a você que riu da minha cara(refrão)
poeta Adailton
poeta Adailton
Enviado por poeta Adailton em 21/12/2019
Código do texto: T6823762
Classificação de conteúdo: seguro
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Esqueço-lhe de vez, ou lhe espero?
Livro-me de suas lembranças, ou, recordo do seu sorriso?
Espero-lhe na varanda de casa, ou tranco o portão?
Deixo-te longe como estas, ou Lhe trago para perto em meus sonhos?
Devo Lhe dizer que me machucou, ou que de certa forma matou os sentidos de todos aqueles sonhos?
A Enchente
Uma cidade,
Arruinada,
No seu dia castigada,
Com as forças,
Das correntezas,
Que levou a cidade,
Em extrema pobreza.
Nesse momento,
De alerta,
Para uma vida,
De segurança incerta,
Nesse momento,
Preocupante,
De cada dia a todo instante,
Nesse estado do Brasil atuante,
Nessa busca por sobreviventes,
Resgatando um ser humano impotente.
É a união e a luta pela vida,
Nesse tempo de despedida.
De uma tragédia conhecida,
Que causam medos
Em muitas vidas.
Nesse cenário de morte,
Só Deus pode mudar
A nossa sorte,
Um povo sofredor,
Chorando a sua dor,
São vidas Desabrigadas,
Entre outras desesperadas,
São vidas separadas,
De suas casas destruídas,
No meio dessa jornada.
São tantas coisas
Perdidas.
Pela inundação,
Dos rios de sua morada.
A chuva com a frente fria,
Causam deslizamento
E alagamento,
No acontecer,
Da sua triste poesia.
São pensamentos,
De tormentos,
Em meios aos ventos,
Essa calamidade,
Que tomou conta
Do estado,
Que deixam abrigos
Lotados.
Nesse espaço,
Desconfortável,
De um ambiente
Tão desfavorável,
Onde tudo segue alagado.
Porém existem,
Voluntários,
Que são solidários,
Nesse cenário,
De seu tempo diário.
Pois muitos são orientados,
A deixar o seu lugar,
Com a dor no coração,
De que tudo vai passar,
E a vida continuar.
Essa cena de tristeza,
Foi o aviso da natureza,
Avisando ao homem
Do pecado,
Tudo o que ele tem negligenciado.
Nessa terra de sonhos
Frustrados.
Há esperança,
Para o coração desejado,
A viver o que o Criador tem preparado.
Poeta Mbra ✍️
Direitos Autorais Reservados .
D.A.9610/98
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