Poeta
Infelizmente o corpo sempre paga nas nossas tantas vontades, de fazer muito (ao mesmo tempo), querendo descobrir o corpo. Ao descobri-lo, às vezes deixamos ele sem coberta, mais fragilizado. Os acidentes (e enfermidades) sofridos no corpo, em geral, ocorrem nessa zona de classificação.
Palavras são formadas por duas notas musicais e um gênio compositor. Quer ver? Si - lá - Bach. Deve ser por isso que os alfabetizadores se preocupam tanto com a consciência fonológica.
Eu não me enganei, eu apenas cansei de tentar!
Eu já te falei, eu cansei de chorar,
Por varias vezes eu te pedi e é melhor você nunca mais voltar!
Flor amarela...
A uva passa, a rosa murcha, o retrato amassa, o vidro quebra, o papel queima, e a flor amarela, sempre viva... viva ela!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Junho de 2020, Triângulo Mineiro
Sertão da Farinha Podre.
Segue a rotina desavisada sobre a felicidade, porque se acostumou a ver tudo igual na falta de luz do seu ser natural.
Quero mais que o alvorecer,
quero o despertar do amanhecer.
Quero o desabrochar do dia...
acordar em harmonia, com alegria,
quero o agora, a poesia, a emoção.
O amor fazendo razão no meu coração...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17, setembro/2020 - Cerrado goiano
A vida é feita de fases, fases são feitas de momentos, momentos esses que podem ser felizes ou infelizes, mas no final de tudo, sabemos que só o amor pode mudar nossa vida, só o amor pode fazer a felicidade reinar, basta você acreditar.
SAUDADE
Saudade – de pela areia fina andando
e a cidade no seu cheiro e no seu cio
Saudade! Dos bares e botecos do Rio
e do samba no pandeiro batucando
Noites de fevereiro, é roda no pavio
o carnaval, sol, e praia no comando
É a vida no agito, calor esquentando
conversa sem hora, e o céu de estio
Saudade – voo cego do sentimento
Sem pouso, com gemidos ao vento
Ai! maravilha entre o mar e a serra
Saudade – Laranjeiras do bardo
Coelho Netto, onde aqui guardo
parte de mim, ah! carioca terra! ...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
07 de outubro, 2020 – Triângulo Mineiro
Pai, na saudade.
Quando me dei conta da ausência
Na idade madura me encontrava
O senhor não era mais suficiência
Herói e vilão, já não mais estava
Outro tempo, outra realidade
O passado, passou, ali te amava
Te amo! Hoje, na dura saudade!
SONETO (amor)
Se eu fosse o amor, a eternidade eu seria
Um daqueles tempos de romance de outrora
Aos desencontros eu nunca chegaria
E dos minutos eu faria mais que a hora
O melhor da paixão está na quimera
Do olhar que é desviado e que olhou
Dos beijos dados (ah, quem me dera!)
Eu seria o amor infinito, que não passou
Eu seria esse amor literário
Cheio de novela, nunca solitário
Que todos espera sempre no coração
Numa esperança sempre desejada
Que no querer é promessa renovada
Com pitada de cumplicidade e ilusão
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/08/2020, 12’12” – Araguari, MG
paráfrase autor desconhecido
Meu herdeiro, meus herdeiros, eis à sua volta meu legado. Meus sonhos, meus projetos passados, conquistas e derrotas, tudo diante de seus olhos.
Eu, Nilo Deyson, nada me encantou tanto quanto você, vocês, pois amei e fui amada.
Filho, filhinhos, cuidem de tudo, porquanto cuidei de vocês. Um último pedido, um livro, uma biografia, faça -o para um futuro.
Eu olhar na outra extremidade.
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