Poeta
Deixa o mundo girar.
O porto de partida sempre é o porto da chegada.
Sempre ando mirando o horizonte!
Não singrarei meu barco com o peso de agora,
não levarei culpa e nem culparei...
fui o que pude, mas a essência não fora capaz de suprir
a beleza do frasco que é o alvo pretendido!
Deixei o que pude e com o exalar do cheiro... o vento expandiu-me e volátil e sem imagem não signifiquei!
Enfim... enfim.
Fim.
Ninguém está obrigado a se obrigar!
Fazemos o que queremos receber,
mas nem sempre recebemos o que fizemos!
Abordei com muito jeito o meu coração para falar sobre o amor.
Não foi possível manter o diálogo.
Ele estava cheio das falas vazias que lhe foram oferecidas como dedicação e,
por isso, não crê, agora, em nada além do que vê.
Não vou dizer sobre o que sinto.
Faço a ilógica tentativa de usar o silêncio para silenciar o meu grito.
Não consigo calar os meus gestos.
Quero não querer o que eu quero neste querer absurdo de continuar querendo não querer o que me alimenta.
Não presumo resgatar nada.
Tempo não se recupera e, tampouco, sentimentos sentidos.
Vivemos o que podemos viver.
Vivi a minha entrega
e o que me resta é viver o agora.
Não ouso tentar não ser.
Quero pouco ou até nada.
Vou seguindo sem avisos.
Precisando de muito pouco ou quase nada...que é o meu tudo.
Aceno com um suspiro a falta sentida dos seus olhos.
Abraço a saudade envolvendo-a com uma declaração de amor.
Ela não acredita e não credita esperança na fala desta hora.
Noite vazia.
Luxúria de solidão.
Se não puder fechar a porta... Deixe-a como sempre esteve.
Faltou-me coragem para sair quando as minhas asas tinham apenas as suas próprias penas.
Muitas vezes dizemos o que não queremos e deixamos as nossas vontades silenciadas pela suposição de sermos entendidos.
Lamentavelmente esperamos muito mais da pessoa amada do que ela pode nos dar.
Não há mistério no jeito de entender os fatos.
Eles são.
A verdade prepondera no gesto e, principalmente, na falta dele.
Vi a penumbra do vulto da saudade.
Ela não saiu... Também não chegou.
Metade de qualquer coisa é o inteiro da incompletude.
Sinto sentir esta dor, mas ela revigora o momento avisando-me que é a minha inteira companhia.
Palavras ferem.
Pedras podem edificar.
Silêncio pode gritar e
a fala silenciar.
O abraço apresenta o aconchego ou a despedida.
Você?
Não sei.
O vazio que você deixa em minha alma é
a presença que mais incomoda nesta hora que não passa.
Arranco os ponteiros da minha solidão e
ela vocifera com gritos que dilaceram meus olhos.
Lições pingadas manchando as mãos que acenam com gestos desiludidos.
Passo.
Outro fim sem começo.
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