Poeta
Caminhei por caminhos nos quais não optei por caminhar. E quando voltei para a moradia em minha mente, eu trouxe comigo despercebidas tempestades e sombras.
Escutamos um excesso de falas desconexas e, elas, ferem como espinhos em campo de cactus!
Tudo passa, felizmente!
O que tem do outro lado do muro?
Um amigo ou um inimigo?
Um anjo ou um monstro?
Nunca saberemos
Se os muros continuarem existindo.
Sou a resposta da interrogação que me faço quando careço decidir!
Os resultados serão sempre meus, então, não me oriento pela bússola alheia!
“Paisagens me fascinam
Palavras me ensinam
Sorrisos me encantam
Olhares me atraem
Corações me conquistam
Poesia é minha vida.”
Circo sem graça
Que amor é esse que em invés de nos unirmos nos separa!
O que esse amor nos fez para hoje, não termos coragem de um olhar o outro na cara.
O que aconteceu que fez de nós dois, somente você sem, eu.
Não sei encontrar a palavra certa que defina esse tal sentimento, que fez de brasas quentes, apenas fumaça, do circo com palhaço engraçado, mais que de tanto ouvir as mesmas piadas hoje já se não tem mais graça.
"Onde vamos parar
Se o respeito for trocado pelo pré-conceito
E se as pessoas perdem seu direito
Por não saberem dialogar ?
Mote:
Quanto mais sou nordestino
Mais tenho orgulho de ser
01
No peito a raça e coragem
Tenho isso com certeza
Não gosto de esperteza
Nem de fazer bobagem
Me orgulho, porém em dizer
Sou muito sincero em ser
Isso vem é desde menino
Quanto mais sou nordestino
Mais tenho orgulho de ser
02
Sou matuto do pé rachado
Das bandas deste sertão
Plantei milho plantei feijão
Foi assim que fui criado
Nunca fui desocupado
Por faltar o que fazer
Tenho orgulho em dizer
Sou assim desde menino
Quanto mais sou nordestino
Mais tenho orgulho de ser
03
No meu tempo meu patrão
A coisa era diferente
Cabra nascia pra ser gente
Zelava nome de pai, mãe e irmão
Não se metia em confusão
Era besta a pai e mãe responder
É por isso que eu continuo a dizer
Em poucas palavras me defino
Quanto mais sou nordestino
Mais tenho orgulho de ser
Texto:
Poeta Barbosa Filho
TOM DIVINO
Oh celso tom de carinho,
Em seu olhar, doce alento!
Que espelha o seu belo íntimo,
E o luzir dos pensamentos!
Nos lábios, vigor intenso,
De uma febril fantasia!
Que eleva o beijo sonhado,
Alvo como a poesia!
Em seu carinho, a brisa,
Desse anjo a me cativar,
Co’a sua formosa essência,
Luzente em seu celso olhar!
Perante este tom divino,
Como não me apaixonar?
Texto presente na obra ÊXODUS IN POESIA
ISBN - 978-85-5530-024-0
o prefeito de gravata borboleta
rapidamente desviou o olhar
do próprio umbigo
a fauna e a flora
gritaram
enquanto os jovens caçavam pokemon
na 2ª maior reserva de mata atlântica do estado
acabaram os pedacinhos do céu
no carrinho do picolé de caicó
e uma família de flamingos
dançou sapateado na BR 101
até ficar com calos
De saudade podemos chorar
trazendo de volta o passado
mas não conseguiremos tocar
o que no coração foi guardado
Todo aquele que tem orgulho de expor suas qualidades, deve antes de tudo, saber reconhecer os seus defeitos.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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