Poesias sobre os Miseraveis

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Há muitos
miseráveis no território da emoção
andando em carros luxuosos, usando joias
caras, roupas de marca e saindo nas
colunas sociais. Os verdadeiramente ricos
fazem muito do pouco, extraem prazer das
coisas simples.

Agrada-nos repousar em sociedade com os nossos semelhantes: miseráveis como nós, impotentes como nós, eles não nos ajudarão; morreremos sozinhos.

Às vezes não possuimos grandes bens materiais, mas somos miseráveis, pois nos especializamos em reclamar e valorizar o que nos falta e não nos alegrar pelo que temos e somos. A sensibilidade depende de nossa visão e postura de vida.

Se no momento em que fôsse esmagar uma formiga, ela unisse suas duas miseráveis patinhas numa prece a mim dirigida, eu me mostraria bondoso com ela. Por que então não há de Deus mostrar-se bondoso comigo?... Suplico-lhe que vos dê a vida eterna... a vós...a mim...a todos.

Tiremos das nossas miseráveis virtudes o que devemos ao temperamento, à honra, à opinião, ao orgulho, à impotência e às circunstâncias: que ficará? Pouquíssima coisa.

Falo de uma guerra travada por grandes e pequenos,por ricos e miseráveis.Uma guerra que tira o brilho das celebridades, o sono dos religiosos, a serenidade dos intelectuais e trasnforma corajosos em covardes.Falo de uma guerra que importamos do seio social ou construímos no seio intelectual.

Os Miseráveis.

‎Vítor nasceu… no Jardim das Margaridas.
Erva daninha, nunca teve primavera.
Cresceu sem pai, sem mãe, sem norte, sem seta.
Pés no chão, nunca teve bicicleta.
Já Hugo, não nasceu, estreou.
Pele branquinha, nunca teve inverno.
Tinha pai, tinha mãe, caderno e fada madrinha.
Vítor virou ladrão, Hugo salafrário.
Um roubava pro pão, o outro, pra reforçar o salário.
Um usava capuz, o outro, gravata.
Um roubava na luz, o outro, em noite de serenata.
Um vivia de cativeiro, o outro, de negócio.
Um não tinha amigo: parceiro.
O outro, tinha sócio.
Retrato falado, Vítor tinha a cara na notícia,
enquanto Hugo fazia pose pra revista.
O da pólvora apodrece penitente, o da caneta
enriquece impunemente.
A um, só resta virar crente, o outro, é candidato a presidente.

Humanos são seres miseráveis. Eles invejam quem tem mais e desprezam quem nada tem. Medo e ódio surgem a partir de qualquer diferença, por menor que seja…

Estava meditando sobre algo interessante que li, acho, em Santo Agostinho: Pondes vossa esperança justamente no que não vai acontecer.

Mme. Magloire chamava o naturalmente de Vossa Alteza. Um dia, levantou-se da poltrona e foi à biblioteca procurar um livro que estava numa das prateleiras mais altas. Como o Bispo era de baixa estatura, não o alcançou. - Mme. Magloire - disse -, traga-me uma cadeira. Minha Alteza não chega àquela altura.

O que era magreza em sua juventude tornou-se transparência, diafaneidade que deixava entrever um anjo. Era mais que uma virgem, era uma alma. Parecia feita de sombras: o mínimo de corpo para que ali houvesse um sexo; um pouco de matéria envolvendo uma luz; grandes olhos sempre modestos; um pretexto, enfim, para que uma alma permanecesse na terra.

A sua suprema agonia foi o desaparecimento da certeza e sentiu-se desenraizado... Ah, que coisa assustadora! O homem determinado, já sem conhecer o seu caminho e a recuar!

Vítima do dualismo

Ser miserável dentre os miseráveis
— Carrego em minhas células sombrias
Antagonismos irreconciliáveis
E as mais opostas idiosincrasias!

Muito mais cedo do que o imagináveis
Eis-vos, minha alma, enfim, dada às bravias
Cóleras dos dualismos implacáveis
E à gula negra das antinomias!

Psiquê biforme, o Céu e o Inferno absorvo...
Criação a um tempo escura e cor-de-rosa,
Feita dos mais variáveis elementos,

Ceva-se em minha carne, como um corvo,
A simultaneidade ultramonstruosa
De todos os contrastes famulentos!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

A ditadura petista definitivamente não é pra turma dos "ME", que estão na média. Ela só se importa contigo, se você for da turma dos "MI", Milionários ou Miseráveis.

Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. (1 Coríntios 15:19)

ó miseráveis pecadores, apesar de seus corações serem enganosos acima de todas as coisas, e perversos, apesar de que não haja saúde em vocês, eu digo que Deus lhes ama excessivamente. Ele tem dado Seu unigênito Filho para padecer por seus pecados; e agora todo aquele que nEle crê não perecerá, não será condenado, tem a vida eterna. “Quem pode ser salvo?” Todos, eu respondo, que desistem de suas iniquidades, e se lamentam por elas, e põem sua inteira confiança em Jesus Cristo. E quanto a esses corações enganosos? Arrependa-se e creia, e Deus os lavará no sangue da cruz, e fará como se fossem novos, e os criará de novo em justiça e verdadeira santidade; e os preencherá com o Espírito Santo, e colocará amor onde havia ódio e indiferença, e colocará paz onde havia dúvida e ansiedade, colocará força onde havia fraqueza. Certamente seu pecado é abundante, mas você descobrirá, somente se você tentar, que a graça é ainda mais abundante.

Um dia, chegou a Senez, antiga cidade episcopal, montado num jumento. Suas posses, muito minguadas então, não lhe permitiram melhor meio de transporte. O Maire da cidade foi recebê-lo a entrada do bispado e o viu, muito escandalizado, apear-se do jumento. Algumas pessoas riam-se da cena.
-Sr. Maire - disse o bispo -, senhores: compreendo bem o que os escandaliza; acham que é muita soberba para um pobre Padre vir a cavalo num animal de que Jesus Cristo se servia. Eu lhes asseguro, porém, que não o fiz por vaidade, mas por necessidade.

A profecia

segue uma multidão de miseráveis
que não sabem o que quer
suas mentes são descartáveis
seguem por onde disser

ignorância que resgata toda tolice
que não modifica sua própria vida
seram ingulidos por sua própria burrice
e cuspidos na linha esquecida

Amigos sujos, miseráveis e covardes.

Tenho amigos assim...
Vou falar dos miseráveis, derrotados...
Pessoas invejosas, de alma pequena...
Que adoram pequenos problemas e odeiam pessoas de sucesso...
Odeiam pessoas que chama atenção...
Essas pessoas são doenças, insetos e sujos...
Pessoas mesquinhas e covardes...
Tenho dó...
Amigos?
Que amigos?
São cobras...
Cobras peçonhentas...
Escorpiões venenosos...
Pena não vão me picar...
Não vou me infectar...
Esse poema é para as pessoas fracas que vivem ao meu redor...
Pessoas que precisam de piedade...
Que precisam sujar a imagem do outro para tentar crescer...
Esse poema é para os cínicos do mundo...
Escrotos da sociedade...
Sujos... Sujos...
Mas não me afetam...
Sou sereno.
E eles...
Sujos, miseráveis e covardes.

Rodrigo Carleial
Julho de 2008.

Loucos, os pobres homens que contentam-se só com o contente;
Miseráveis, mesquinhos, patrões que só o que brilha é o relógio do pulso que finge ser de ouro;
Mundo pobre, mundo rico, mundo nosso e de apenas alguns donos;
Minha perdida noite, onde o som da cigarra foi substituído pelo assombroso ruído dos carros;
Até minha manhã, choro de rir com as cinzas nos meus olhos;
Mundo mudado, mundo falado, tão desconversado;
Quem deu permissão para o mundo torna-se nisso?
Fingir ser verdadeiro é tão falso quanto ser falso;
Criamos uma selva para esconder nossa coragem e habitar os nossos medos;
Como o ontem era bom, mundo meu, meu mundo mudou;
Desesperados os passos, sempre mais largos, 100km/h é pouco, o salário é pouco;
Ah o sol, algo que parece que está apenas no céu, acho que poucos sabem disso;
Pobre estas faces humanas que se perdem na multidão, tentando achar o bilhete para pegar o metrô;
E esses arranha-céus, aranharam o nosso céu;
E esquecemos-nos de olhar as esquinas, o único caminho que conhecemos é o da gaiola, que em outros tempos se chamava casa;
Volta mundo meu, espero deitado no meu quarto só pra ver quando eu vou poder contar de novo as estrelas; JC

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