Poesias sobre o Corpo
Amar
É
Gostar
Da pessoa
Do jeito se é
Gostar do sorriso
Das palavras com timidez
Do corpo com suas imperfeições
Dos estresses
Dos medos
Contudo
Lembrar mais
Só das coisas boas
E esquecer do corpo físico
E perceber a alma
Essa vontade
De te querer
Vai mais
Além do
Que você
Possa imaginar
Quero sentir
Teu corpo e
Perpétuar
Tua verdadeira
Essência
Quero te envolver
Nos meus
Braços
E dar
A paz
Que teu ser precisa
Quero ser teu
Homem
Quero
Te cuidar
Como nenhum
Outro cuidou
Eu quero que
Você faça
Parte da minha
Vida
Quando o sol
Surgir novamente
Eu te amo tanto
Minha
Rosa Vermelha
Meu corpo te chama
Os meus lábios
Ainda sentem
Teu gosto
A minha quentura
Mostra quão intenso
É te desejar
Estou louco
Pra te ter
De novo
Em meus braços
E me deleitar
Nos teus carinhos
Acredito que
o corpo pode funcionar
como algum disfarce da alma,
mas o que chega em um, eventualmente transparece no outro.
Já que não posso mais
beber do seu santo corpo,
Só me resta agora, o copo...
Vou de bar em bar, vou beber cachaça;
quem sabe assim
essa dor passa.
Sonhei beijar teu corpo,
lamber seus lábios
ir muito mais alem
beber do teu copo, todo dia.
Em qualquer lugar de Belém.
Ironia é
o corpo ter um
órgão chamado saudade
e não ter no supermercado
comida disponível para alimentá-lo.
O melhor educador é nosso corpo:
E tem uma inteligência primordial
Ele nos fala com desconfortos, distúrbios,
doenças, ele nos pede para ouvi-lo.
Assim como você aprendeu a escolher para o seu corpo as roupas que o embelezam.
Aprenda a escolher para a sua alma as pessoas que o tornam mais bonito.
Às vezes, não é arrepio.
É só uma mensagem secreta
refletida pelo corpo quando a profundidade de sua luxúria
toca a alma de alguém.
Os fortes também choram, pois chorar não simboliza fraqueza; é somente o desabafo de um corpo e alma lutadora.
Os fortes também pausam, pois pausar não simboliza renúncia; é o período de descanso para recompor as forças.
Os fortes também cansam, pois cansar não simboliza desistir; é apenas o momento necessário para voltar ainda mais forte.
Os fortes também perdem, pois perder não simboliza o fim; é caindo que adquirimos armaduras para alcançar uma vitória maior ainda!
Sem pressa, não estressa;
Com calma, faz bem pra alma;
Aos poucos, não afeta o corpo;
Devagar, pra não cansar;
Com tranquilidade, prolonga a idade;
Lentamente, não força a mente;
Com cuidado, pra não dar errado;
Pausadamente, pra sair perfeitamente!
"Dita, meu corpo em transe,
cheio de cores espectro,
que vagueio no vale das sombras circense,
na fuga deste mundo monstro..."
"O corpo pode não ser solitário,
mas a mente é por inteiro eremita, enraizado a inventiva do equilíbrio e a inovação.
A dual corpo & mente, muito especial."
"Somos a somatória das forças resultantes da vida.
Ou seja, um corpo inverso ou direto a movimentos lerdos,
porque o velhinho carrega em si,
uma criança, um Jovem, um adulto e sobrecarga do passado!"
Se os Teus olhos forem bons, todo o Teu corpo terá luz; se, porém, os Teus olhos forem maus , o Teu corpo será tenebroso.
Palavras de JESUS CRISTO , Mat.06:22 e 23.
Tem gente que olha uma roseira florida e só consegue enxergar espinhos..
Menina sapeca, levada da breca, corpo de mulher, cara de boneca, vamos jogar peteca?
Menina arteira, mulher faceira, atravessou o meu caminho, ganhou o meu carinho, pra vida inteira.
IV. Quando o corpo tateia e a alma enxerga
Há momentos em que os olhos nada veem. O mundo parece apagado, a esperança, adormecida, e cada passo se torna um gesto de fé. É nesses instantes que o corpo tateia, mas é a alma quem enxerga. A luz que conhecíamos se apaga, e outra, mais tênue e interior, começa a brilhar no que parecia ruína.
A visão sensível não se faz pela retina, mas pela escuta do ser. Enquanto a claridade nos permite perceber o outro, é na escuridão que finalmente percebemos a nós mesmos. O silêncio se adensa. As certezas escorrem pelas frestas. E tudo aquilo que julgávamos possuir, controle, sentido, direção, revela-se areia entre os dedos.
Mas não é desespero. É transformação. Como o casulo escuro onde a lagarta, sem saber o que virá, dissolve o que era para que algo possa nascer. Como a noite do deserto, onde nenhuma estrela aparece, e ainda assim o viajante segue, guiado por uma memória que não é racional, mas ancestral.
A alma, ao atravessar o escuro, descobre que a luz não é destino, é consequência. Ela não é buscada, mas acesa, no ritmo do amadurecer invisível. E quanto mais o mundo apaga seus refletores, mais a centelha silenciosa ganha força dentro de nós.
