Poesias sobre Mãos

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Encontro de corações


Mario Quintana dizia que temos duas pernas para andar,
duas mãos para segurar,
dois olhos para ver,
dois ouvidos para ouvir…
mas apenas um coração.


É que o outro foi dado a alguém,
para que um dia nos encontrasse.


E então… eu encontrei você.




Valdecir Val Neves


.

Quando a pressão me cerca e a vida pesa,
Deus me ergue com mãos firmes e firmamento.
Não temo o impossível, nem a sombra do mal,
pois o Senhor é minha rocha e meu escudo.
Minha alma repousa na fidelidade divina,
minha voz proclama vitória sobre a aflição.

Segurei sua ausência como quem segura fogo, as mãos em brasa, a alma em ferida.
O coração gritava para ficar, mas a vida sussurrava: já é hora de partir.


Ainda te amo, e isso é a parte mais cruel.
Amar e, mesmo assim, precisar soltar.
Ver que o amor não sustenta, não cura,
não basta.


É despedida com gosto de eternidade,
é lágrima que não seca, é silêncio que pesa mais que mil palavras.


Solto você, não porque quero,
mas porque segurar me rasga em pedaços.
E no fundo, sei: te deixar ir é também
uma forma de amor.


Vaso nas mãos do escultor,
instrumento do seu louvor.


Tal qual pássaros em seu voar,
lindo é o som da liberdade a cantar.


Espada que, surrada, até estilhaça,
como um escudo sem brilho na luta.

Fachadas



Prometem com olhos brilhantes,

mas escondem as mãos vazias.

Erguem muros de palavras,

e constroem neles as suas mentiras.



O ouro que exibem é emprestado,

o sorriso, um convite envenenado.

Nos banquetes, brindam com taças cheias,

mas o vinho vem do suor de outros.



Chamam parceria o que é armadilha,

e vitória o que é ruína alheia.

Pisam pétalas para colher aplausos,

e apagam luzes para brilhar sozinhos.



E quando o palco desmorona,

fogem para acender tochas no quintal do vizinho.

Não para aquecer

mas para que ninguém veja o frio que carregam.



Sempre Terceirizam a culpa, se alimentam falando dos outros e nunca olham para si mesmos.

Permitir
Permiti que você cruzasse minha porta
sem mãos que não sabiam acolher.
Permiti que tocasse minha alma
com mãos que não sabiam acolher.
O jogo frio com os seus sentimentos
Permiti que as palavras ferissem
e o silêncio machucasse mais ainda.
Permiti, porque eu permiti tudo isso.
Apenas eu.

Além do Visível

Na travessia da vida, encontrei olhares que valorizavam aparências... mãos que mediam valores na superfície breve das coisas.

Mas meu coração, abrigo sem grades nem vitrines, anseia por aqueles que sabem ver aquilo que a pele não revela... aquilo que não cabe em molduras.

Desejo os que tocam a essência, os que valorizam a vida... os que enxergam o invisível, como quem vislumbra horizontes no brilho de um olhar.

Que se aproximem de mim, não os que julgam vitrines, mas os que conseguem transformar pequenos instantes em grandes momentos.

Porque a essência não se mede em molduras, mas na coragem de despir-se das aparências, reconhecendo que viver é o maior tesouro... livre como verdades que não precisam de vitrines.

Generosidade é a linguagem do céu escrita com gestos na terra
O pouco nas mãos de quem reparte se torna muito diante de Deus.

Mãos

Que lava
Que arruma
Que apruma
Que lava
Que passa
Que toma na taça

Que lava
Que passa
Que segura a taça
Que lava
Que cura
Que faz bravura

Que lava a outra
Que passa despercebida
Que é atrevida
Que faz outra vida

Que lava a borda
Que pinta e borda
Que faz um ninho
E quer carinho

Que tricota
Que faz chacota
Que cozinha
Que rebenta a linha
Que limpa a cozinha

Que adormece
Que coça o pé
Que colhe o fruto do pé

Que apaga a chama
Que arruma a cama
Que não faz drama
E cobre quem ama

Que limpa o olho
Que olha pra trás
Que traz a lembrança
Daquilo que faz.

As pessoas confundem oportunidade com sorte. A verdade é que, nas mãos erradas, nem a sorte ajuda.
Nas mãos certas, a oportunidade dispensa a sorte.
Reflita…

Na ampulheta da vida
Tento recuperar o tempo perdido,
que escapou das minhas mãos
como areia levada pelo vento,
sem que eu percebesse.
E quando me dei conta,
já era tarde demais.

não existe molde para você.
as mãos do mundo não conseguiram esculpir
o que carrega por dentro.
se fosse forma
seria o contorno de um abraço.
se fosse som,
seria o risso que chega sem aviso.
a pele que te cobre é feita de luz.
você não tem forma de gente e sim,
de amor.

Tenho medo do quanto estou
Frágil em tuas mãos
Se eu nunca tive o que mais precisei...
Você é tanto...
Me tira toda a razão...
E desde que te vi, eu soube
Que havia algo de incomum
E o teu beijo não foi só mais um.
Eu soube, meu coração não estava em mim
Pois já era teu.

⁠Mas ela está quebrada
Sem tempo pra existir.
Tudo o que mais quis
Viu de suas mãos cair.
Ela já magoou
Mas se machucou muito mais.
Queria ser feliz...
Que ilusão viver em paz...

Olhando a tela móvel em minhas mãos, a vejo, e ao ver
percebo o finito tempo que escorre, as incertezas da vida,
algo tão passageiro e sem sentido que faz em nós repassar o destino.

Por que saber de tudo? Vendo as memórias que o tempo registrou e apagou,
vejo amargura, felicidade, surpresa, tudo que por horas, e naquelas horas,
decidimos o qual decidido seria o nosso fim. Queria ver as estrelas,
mas estrelas são distantes, e vê-las seria o mais esplêndido sonho.

Por que o espaço-tempo é tão ambicioso? Por que não mais tempo? Por que desperdiçamos o tempo?
Por que não entregamos o conhecimento sem o perder ao dormir pela última vez?
Por que vangloriar para os descendentes, se nem o conhecemos?
Por que os amamos tanto, se nem poderemos vê-los crescer?
Relembro o sonho de ver as estrelas, o qual decidido era vê-las na infância,
mas a jornada até encontrá-las era um desgaste.

Desligando a tela móvel, vejo neste instante as estrelas no céu,
um céu que choro ao relembrar, pois era o céu que via na infância,
um céu que compartilhei a visão de estrela cadente, mas o seu brilho diminuiu.

Pois a magia… por que dizer magia? Pois era isso.
Relembrando, vejo que a visão infantil estava embaçada.
O que o fazia especial era a família, os conhecidos, a pureza do mundo.
Talvez o espaço-tempo não seja cruel, talvez ele tenha percebido que
a beleza do mundo só é percebida no fim e vivenciada no início,
e lapidada enquanto corremos, deixando os sonhos infantis no percalço do mundo.

Poeta vs Inteligência Artificial


Nós escrevemos com a alma... Com o olhar, com mãos calejadas...


Tu, escreves com comandos, fazes buscas rápidas, tens métricas e informações.... Fazes buscas em milésimos de segundos, e constrói e entrega o que foi pedido.
Pode parecer perfeito, mas, falta algo. Que não tens, e nunca terá, a alma poética.
Uma história pode ser escrita, narrada ou mesmo a ti solicitada e corrigida até se chegar ao perto de um poeta humano. Mas, o poeta tem sentimentos, amor, dor, ilusão, sofrimento, decepção...
Poetas não escrevem, declamam... Dizem por linhas o que se diria olhando aos olhos...


E nesse olhar mora a verdade que nenhuma máquina alcançará.
Cada verso carregado de vida, cada pausa marcada pelo coração, cada lágrima silenciosa que inspira uma linha...
Não há algoritmo que reproduza o tremor da emoção, o arrepio do encontro com a própria alma.
Enquanto tu replicas, o poeta se desnuda, se entrega, se transforma.
E é nesse espaço vulnerável, entre o sentir e o dizer, que nasce a poesia verdadeira.


Autores: Paulo Poeta Reis e Stephany Freitas

O valor maior é a somatório dos conhecimentos, e que juntos possamos crescer de mãos dadas.


(CLARIANO DA SILVA, 2016)

Hoje, coloque seus planos nas mãos de Deus e siga com o coração tranquilo. 🌿
Nem tudo acontece como queremos, mas tudo acontece no tempo certo — no tempo Dele.
Cada dificuldade é uma lição disfarçada, cada demora é um preparo, e cada vitória é uma resposta de fé. 🙏


Acredite: Deus está cuidando de tudo, até do que você não entende agora.
Continue firme, mesmo quando o caminho parecer silencioso.
Os planos Dele são sempre maiores que os seus sonhos, e o que Ele tem reservado é melhor do que você imagina. 🌅


Confie, agradeça e siga em paz.

Entregue o dia nas mãos de Deus e siga com confiança. 🙌
Quando Ele está à frente, nada é impossível. 💫

O domínio do mundo está nas mãos de poucos, os que fazem a diferença, no aqui e agora.


@AnonymousBrasil