Poesias sobre Mãos
TUDO EM VOCÊ
Todas as coisas em você
em mim ficarão guardadas:
o toque das suas mãos
percorrendo meu corpo
as brincadeiras desastradas
a me deixarem tonto, louco
cada beijo, cada abraço
cada acorde da nossa canção
e se um dia porventura
com você eu não possa ficar
saiba que na memória da minh'alma
do meu querer, da minha retina
seu corpo, seu sorriso, seu olhar
para sempre existirá...!
E quando tudo estiver para desabar
Sei que posso segurar em suas mãos, ó Deus
Me proteja das mágoas do mundo
Eu sinto que confio nos olhos teus
Estou a caminhar e te louvando
Me abre portas onde nunca existiu
Quando havia somente dor e sofrimento
Você para mim sorriu
Refrão (×2)
Eu sei que tu me amas
Bem mais do que eu pensei
Você nunca me decepcionou
E é pra sempre que te amarei
Não me deixe seguir outros caminhos, pai
Sem ti eu não consigo avançar nenhum passo
Se eu chorar eu sei que tu me abraças
Você me deixas longe do fracasso
-
Senhor, me ajude a não dizer teu nome em vão
Minha fé é o que tem me mantido viva e forte
Te agradeço muito até aqui
Por ter me livrado da morte...
-
Refrão (×2)
Eu sei que tu me amas
Bem mais do que eu pensei
Você nunca me decepcionou
E é pra sempre que te amarei
Não me deixe seguir outros caminhos, pai
Sem ti eu não consigo avançar nenhum passo
Se eu chorar eu sei que tu me abraças
Você me deixas longe do fracasso
-
oooh ooooh
longe do fracasso
oooh ooooh
guie meus passos
oooh ooh
tu és meu escudo
ooooh oooh
minha fortaleza
Refrão (×2)
Eu sei que tu me amas
Bem mais do que eu pensei
Você nunca me decepcionou
E é pra sempre que te amarei
Não me deixe seguir outros caminhos, pai
Sem ti eu não consigo avançar nenhum passo
Se eu chorar eu sei que tu me abraças
Você me deixas longe do fracasso
Fracasso...
Mortes sociais
Todos os dias morrem-se um pouco
Pela crueldade de uma vida corrida
Mãos consumidoras que deixa louco
Pedidos de uma vontade adquirida
Produto difícil pra se ganhar a vida
O filho que só pensa em ter o troco
Todos os dias morrem-se um pouco
Pela crueldade de uma vida corrida
Cada assassinato que na vida ouço
Perco-me em porção na paz sofrida
Frutos de uma sociedade só de louco
É selvagem essa tecnologia perdida
Todos os dias morrem-se um pouco
Hoje eu só queria um dengo,
um xero no cangote ,uns beijinhos ardentes ,
um abraço forte , mãos suaves em meus cabelos
e um pouso sereno num amor verdadeiro.
"Minhas costas
Estão sentindo
O frio do chão gelado
Os meus olhos fixos em suas mãos
Tremem
O pavor domina-os
O medo controla meu movimentos
Sinto a carne pulsar
O vento vindo da sala para a cozinha
Entram carne adentro
Adentra pelos ferimentos
Que ela me fez
A faca em suas mãos ainda respingam
Respingam o meu sangue
Eu disse a ela que daria minha vida
Por ela
Mas não que daria a minha vida
Para que fosse o joguinho dela
Meu peito queimou
Meus braços congelaram
Minhas pernas travaram
Meu coração
Tentando me manter vivo
Pulsa repugnantemente
Pulsa para dar
Ou tentar
Me dar um futuro
Mas nego-me!
Nego-me a continuar a viver
Sendo um simples brinquedo
Daquelas mãos malucas
Que não sabe dar o valor
Sinto que estou afundando
Preciso de alguém
Alguém que em sopre a vida
Que me ensine a olhar
O que me faz bem
Ela me chamava de urso
Quão forte era o meu amor
Eu a chamava de baixinha
Porque é por causa dela
Que eu não me machucava
Ela me dava um chão para pisar
Ela me dava a areia para pisar
Pra que eu não sentisse medo
Medo de continuar
E eu continuei
Continuei
Hoje sangro sem motivo
Choro pela razão da qual morrerei sem saber
Meus olhos tremem de pânico
Meu coração aos poucos
Covarde é
Mas ainda cuida de mim
E parando aos poucos de bater
Vê pelos meus olhos que temem o pior
Ela soltando a faca ensanguentada
Em minha direção
O sangue pela ultima vez
Respinga em minha pele
Antes de eu morrer de amor
A faca cai em meu peito
O seu corpo cai sobre mim
Ela como uma faca em suas costas
Sussurra suas ultimas palavras
Eu te amo
O meu julgamento final
Antes de morrer
Em sincronia com ela
Foi ter pensado
Que amor é esse
Que machuca tanto
E julga-se
Como amor
Por fim
Ela apertou os meus braços
Esperando minha resposta
Chorando eu disse não
Ela sorrindo
Falece me dizendo
Tu nunca soube mentir pra mim"
- John.
Muitas vezes colocamos nossa felicidade e expectativas nas mãos do outro e esquecemos que a nossa felicidade depende exclusivamente de nós, que é uma conquista interior de cada ser.
Ou ainda, quando não agimos dessa forma, nos iludimos com as aparências sociais e acreditamos que para sermos felizes basta termos conforto, dinheiro, bom nome socialmente e quando a desilusão e o vazio chegam percebemos que perdemos tanto tempo com coisas fúteis, passageiras e nos amarguramos.
Enganamo-nos com as aparências de felicidades expostas pela sociedade que esconde por trás a podridão e a hipocrisia.
A felicidade é um estado de alma e somente nós podemos cultiva-la em nossas vidas.
Devemos começar cultivando a confiança, suave-doce e tranquila, a alegria natural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não-posse, não-dependência, não-exigência, bons pensamentos positivos, tudo isso, são benesses do amor pleno, pacificador, imorredouro!
E em segredo roubo seus beijos , ao anoitecer .
em segredo seguro suas maos ao acordar
Em segredo Lhe desejo que seu dia seja tudo que vc quer
Em segredo eu desejo você do meu lado
Em segredo eu seguro palavras em meu coração
Em segredo
Mais esse segredo E muito mais real pra min Porque e eu que imagino com tigo todos dias
Mesmo vc não sabendo !
Este e meu segredo.
Reflexão diária 05/10/2016
Quando verdadeiramente entreguei minha vida e minha vontade nas mãos de Deus sabia que a luta seria árdua. Os problemas que tenho hoje são mais que suficientes para suprir os erros que carregava do meu passado em minha bagagem, com isso consigo o equilíbrio suficiente de quando erro me auto inventariar, e ter uma nova chance de acertar amanhã.
O Amor
O amor não é só um sentimento físico, algo como um coração acelerado, mãos suadas e lágrimas nos olhos. Ele é enegia. Energia criada por uma pessoa e endereçada a outra. E essa energia não se desfaz no ar quando acreditamos não mais amar a pessoa receptora dessa energia. Uma vez criada ela sempre existirá, ainda que fora da pessoa que a criou, mas se acabar jamais. Ela espera o momento certo para voltar a sua origem, ao seu criador, nesta ou em outra vida. Mas é certo que sempre volta. Uma vez o que a criamos ela sempre existirá à nossa espera em algum lugar do universo.
Minhas mãos entre as suas
sob a tênue neblina
incensando o cálice da noite
sua voz insistia
antes de ouvir os meus passos
ouvirás primeiro a acústica de silêncios
dos meus rastros
das palavras que deixarei
cair pelos caminhos...
Meus pés na terra úmida
As mãos sujas de barros
Misturando a terra
O ar húmido e cheiroso
Do verde, das flores
O sol nos ombros a bronzear
Sentindo seu calor sem queimar
As abelhas que zunem para lá e para cá
Procurando do néctar
As borboletas que pairam no ar
Desafiando o vento
Meu respirar parece entrar em harmonia
Formando um conjunto de seres
Tudo isso só me faz lembrar de uma coisa!
Seu amor continua em mim
Se assim não fosse
Como perceberia tanta beleza ainda na vida.
BCP-14/07/2016
O meu coração é um menino inocente e traquino
Correndo sem destino e
sem pressa nas mãos do vento !
Não entende e nem quer entender a linguagem
débia da maldade desumana !
Apenas Viver !
Ao JNPORTOG.
".....Os seus poemas falam sem ter boca,
tocam sem ter mãos, sinto sua força mesmo não estando perto....""
quem está no poder?
não é os pés descalços,
não é as mãos só calos,
simplesmente é o senhorio,
é a altives e a soberba,
todo dia pão na mesa.
e os ricos sempre e cada vez mais ricos,
e os pobres sempre e cada vez mais pobres.
olha o pobre:
e ele sente fome,
e ele sente dor,
e ele sente frio
e ele só tem Deus e a vida.
É com fé que sigo o meu caminho
todos os dias...
E é entregando nas mãos de Deus as minhas escolhas
que me tranquilizo, pois sei que o melhor por mim
ele fará, e o que não for para o meu bem,
ele afastará.
De um modo geral, os professores com duas ou mais mãos canhotas – cuja cartilha começa com greve e termina com invasão [ou ocupação, como preferem dizer] - não entendem que uma coisa é ser [ou imaginar-se] professor, outra bem diferente é ser visto e reconhecido como um.
Querer a primeira sem lavorar para edificar a segunda é um baita tiro no pé. Podemos até desgostar disso, mas, como dizem os tongos, essa é a mais pura verdade. Só não vê isso quem não quer.
As potestades estatais entenderam muito bem essa lição e a colocaram em prática com paciência e astúcia maquiavélica; já as facções sindicais não e, ao que tudo indica, não estão muito interessadas em aprender nada com essa amarga instrução que nos é oferecida pelas muvucas dos últimos anos para infelicidade geral daqueles que elas supostamente dizem representar.
Abaixo da atmosfera ficando
A gravidade prende as mãos
No solo a escuridão te cegas
Acabando com nossa paixão
Além das nuvens ar rarefeito
A minha respiração ofegante
Do casulo borboleta amarela
Vão seguindo meio sem jeito
Fugir não é o certo caminho
Mas não foi isso que escolhi
Assim como se sobe um dia
A vida fazem as dores surgir
E quanto o mais alto tu ficas
Me arrependo e vou admitir
Sempre amar a quem nunca
Aqui dentro deixou de existir
SONETO DA PAIXÃO
Há que bom seria, poder tocar-te
Enrolar as minhas mãos no carinho
Entrelaçar o meu olhar no teu linho
Das carícias, assim, então amar-te
Há se eu pudesse trilhar o caminho
Dos sonhos que te fazem à parte
Dos ardentes desejos, ó doce arte
Bebida no afago, em taça de vinho
Onde andas tu ó cálida paixão baluarte
Venha e da solidão arranque o espinho
No vitral do sentimento és estandarte
Te quero no peito, coração, no verde ninho
Te espero no tempo que a demora reparte
Qualquer hora, não seja tarde, aqui sozinho!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
Quando me quiser rever
Não mais escutará minha voz
Minhas mãos não mais seguraram as suas
Ficarei devendo aquele beijo
Meu abraço não sentirá
Se consegue relembrar meu último sorriso
Tente com esforço guardar na memória
Eu tão disposta e feliz
Naquela barzinho da esquina
Ficou para trás
Eu ainda enxergo você
Bem pouco
Tente olhar nos meus olhos
Não se entristeça
Não seque minhas lágrimas
Ainda é do pouco que me resta
Sorrio as vezes
Poucos entendem
Sorrio
Quando te vejo
Eu ainda te compreendo
Percebo quando me faz recordar
Dos bailinhos e da cervejada
Dos filhos e do batizado
Dos shows e do pai que se foi
Dos paqueras e da escola
Ainda que te angustie
Veja meu olhar de súplica
Eles te pedem
Venha-me ver
Ela entrou porta adentro com um grande objeto nas mãos, vinha de sua sala. O sorriso estampado em seu rosto indicava felicidade. O objeto que trazia nas mãos era, na verdade, uma maquete feita por uma de suas turmas: a turma do 2º ano do ensino médio. Ansiosa em mostrar o trabalho a seus colegas professores, ela anunciou: - veja como ficou linda a maquete de vertebrados e invertebrados - era um trabalho de biologia.
Seus colegas se aproximaram e viram que de fato estava linda a maquete. O sorriso dela crescia a cada elogio tecido por algum dos professores – de fato, está lindo. Veja, é possível ver os invertebrados no mar e os vertebrados na terra – o outro acrescentava – e os detalhes, está realmente bem feito – e ela mais feliz, e mais feliz...
E a maldição do erre? O que é isso? Uma de suas colegas se aproximou e gritou para toda a sala ouvir – “Invetebrados”? – ninguém entendeu, mas mesmo assim todos lhe deram atenção e ela completou – o nome “invertebrados” está errado, falta um erre – alguns a olharam com reprovação. E a pobre da professora perdeu todo o brilho do sorriso e se queixou para o colega ao lado – ela não precisava ter feito isso – o colega concordou.
Um erre?
O que se faz com um erre? Vale mais que um sorriso?
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