Poesias sobre Mãos
SANGRANDO.
(...) Um dia, suas mãos ficaram sobre as minhas...
Olhei em seus olhos azuis,
Que me refletia em um futuro amor platônico.
Daquele momento em diante,
Nasceram borboletas em meu estomago...
Em meus pulmões ofegava, a ansiedade que me sufoca.
De querer estar do seu lado, a cada momento da minha vida.
É difícil para não expressar-me de palavras claras em frente á tua face,
De guardar só para mim tamanho sentimento.
Este teu silêncio me dói...
Corrói-me por dentro, e alimenta esta minha esperança cada vez mais.
Teu abraço que nunca lhe tive em meus braços, o beijo que nunca te dei e tua pele branca que nunca toquei... Hoje só tenho em meus sonhos.
O tempo começou a passar e antes que percebas,
Você está congelando comigo.
Há tempos á trás eu tinha me fechado para o amor,
E eu não precisava sentir mais dor...
É tarde, foi tudo em vão...
Eu estou enlouquecendo por causa desta paixão.
Algo aconteceu quando estive com você pela primeira vez,
Meu coração derreteu pelo chão...
Pois, neste mundo de solidão, eu ainda enxergo seu rosto.
Hoje a vida me leva paz,
Por causa deste sentimento iludido, alimentado por falsas esperanças.
Mais ainda te aguardo, com meu coração entre minhas mãos.
Você pode me machucar com seu silêncio, com tua frieza...
Mais sempre estará viva uma chama que me queima por dentro.
E enquanto você me corta...
Eu continuo sangrando,
Continuo sangrando de amor.
Como é difícil perceber que a minha vida não existe sem você,
Como é difícil caminhar sem suas mãos para tocar.
Uma frase, um dizer. Verdades que foram mas deixaram de ser. Num instante as impressões das mãos, as digitais do corpo estavam em minha alma, e no outro instante elas já tinham se perdido em algum lugar das lembranças.
Parece que nem tudo foi dito, parece que palavras ficaram por dizer. Talvez a segurança tivesse seu esconderijo naquele ponto onde não se vê o coração. Talvez o silêncio fosse omisso e quisesse apenas um pouco de oração. A noite então fechou seus olhos diante dos seus menores que caminharam perdidos na escuridão
Cores e Sons
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”.
Salmo 19.1
Nossa existência é feita de cores e sons, cores que se misturam num contraste perfeito pintado pelas mãos habilidosas do Criador da vida, claras e escuras, cores que são momentos, momentos que são felizes ou tristes, cores que em muitos momentos representam verdadeiras batalhas que são superadas facilmente ou não, mas que em todo tempo, durante a passagem pelas multicoloridas fases da vida, somos desenhados nada menos que pelo maior Pintor que alguém jamais poderia conhecer, o nosso Deus, que pintou o quadro da vida com as cores de Cristo Jesus. A vida também é feita de sons, música que ecoa ao nosso ouvido e ao nosso coração, embalando-nos a uma perfeita harmonia de sentimentos e emoções no compasso e na mais linda melodia escrita pelo Maestro da orquestra da existência.
Mãos geladas, coração quente,
corpo tremendo, nervosismo,
ansiedade, mãos suando,
coração batendo acelerado = eu
te esperando *-*
Meu Deus vence batalhas
Meu Deus quebra muralhas
E quando eu estou a fraquejar,
Suas mãos estão a me sustentar
Meu Deus é muito forte
O seu nome é Emanuel
E quando tudo parece mal,
A vitória eu sei que ele me dará.
Clamei-o na angústia
E ouviu o meu clamor
Meu Deus está comigo,
Não temo o perigo,
Ele é o meu Salvador.
Não se compara a prata,
Nem se compara ao ouro,
Jesus é o meu tesouro,
Com ele vou vencer.
E que nossos corpos se entrelacem
se embaracem..
que virem um só...
e de mãos dadas sigam um caminho..
o caminho ao encontro do amor..
Quando você pensa que conhece a vida como a palma das mãos; e dela você tudo sabe...
Vem o destino e mostra que você estava equivocado.
Somos barco a vela; e o vento divino é o que nos direciona, e nos leva onde tem que levar.Não somos donos de nada!, nem de nós mesmos...
Hoje eu sinto falta...
Falta do seu abraço, do seu corpo, das suas mãos alisando meu rosto, sinto falta do seu beijo e dos braços enquanto eu dormia, das nossas conversas, brincadeiras, de sentar do seu colo e ser quase ninada, sinto falta de você, mas principalmente sinto falta de nós.
Rubem Alves disse, um dia, que as cartas são escritas para que as mãos dos apaixonados se toquem na distância...
A internet facilitou nossas vidas de muitas formas, mas também nos tirou pequenos prazeres como a carta...
Hoje nossas cartas de amor seguem via e-mail, via wallpost ou via SMS... Mas, as mãos não se tocam mais por meio do papel... Que geralmente era acrescido de desenhos, desejos e perfume...
A gente recebia a carta e apertava contra o rosto, para resgatar o cheiro do outro... para receber o beijo que foi mandado, para sentir a presença de quem estava ausente...
Não é que a funcionalidade não tenha suas conveniências... Mas, a gente sempre sente saudades do que se perdeu... Ainda mais do que se perdeu sem querer...
As palavras de uma carta são borboletas em crisálidas... Estão prontas para maravilhar o mundo, mesmo que seja o mundo de uma só pessoa, colorir e encantar a vida.
Só sei que meu coração dispara ao ouvir tua voz...
Só sei que minhas mãos suam, minhas pernas tremem só de te imaginar...
Só sei que a boca seca e o ar me escapa...
Assim como meus pensamentos racionais...
E já não sei mais quem sou,
e é por isso que defendo meus pontos de vista com ênfase...
É por isso que discuto e argumento...
Para não perder a mim dentro de você...
AROMAS TEIMOSOS
Que estranho receptáculo aromático tenho nas mãos
Um pequeno frasco de intrigante fragrância que teima em se fechar
Quando penso que seu cheiro vou sentir
Sua tampa encerra-se na mais firme teimosia
Ah! Mas que vontade de partir
Nas mãos tenho outras fragrâncias
As roupas guardam a lembrança de outros perfumes
Alguns fortes e hipnotizantes
De vidros que nem lembro onde deixei
Mas destes aromas não quero os ácidos que irritam o olfato
Tampouco os fortes doces enjoativos que me causam asco
Prefiro aquele estranho e teimoso frasco
Cuja tênue essência beira um efêmero eflúvio de recato
Este frasco é manhoso
Afrouxa sua tampa quando penso em desistir
E a fecha com força ao me ver tentar abrir
Mas como gosta de brincar!
E agora deve estar a sorrir!
Ou está a chorar?
Porque apenas não me deixa sua essência cheirar?
Mas tenho medo de cansar, de tanto teimar
Um dia essa fragrância não mais me interessar
De seu cheiro não resistir aos ventos do tempo
E com o ar se dissipar
Sim – digo-te, pousando as mãos nos teus joelhos - desejo encontrar alguém que me ame com bondade, e saiba ler.
- Alguém que queira ressuscitar para ti?
- Sim, alguém que tenha para comigo essa memória. Alguém que deixe espaços entre as palavras para evitar que a última se agarre à próxima que vou escrever. Alguém que admita que a cartografia dos animais e da pontuação não está ainda estabelecida. Alguém que eu possa ler diferentemente depois de me ler. Alguém que dirá aos animais e às plantas que nem sempre serão servos. Alguém que ao nos amarmos se reconheça de matéria estelar.
Amor virtual
A solidão da distância
Poupava-se sem se ver
Sentia com a alma, mas as mãos não podiam alcançar,
e na distância dos corpos, acariciávamos o paladar com a poesia do luar.
Assim deixamos o término
As reticências ocupam o parágrafo final...
Deixando a imaginação voar solta, como um balão, rasgando o céu sem fim,
desafiando o infinito.
Belo, belíssimo no seu livre arbítrio.
Arbítrio que me leva até você, desafiando as fronteiras pelo meu bem-querer, querer você, sentir-te de perto, do virtual ao presencial.
Ontem à tarde
Ontem à tarde te amei,
visitei teu corpo com as mãos.
Tua pele, macia, quente e suave
senti.
Teu perfume, invade o pensamento.
Teus pudores aos poucos deixastes.
Com reservas, também te entregastes.
Horas passam, os beijos aumentam,
o coração dispara.
Teu corpo junto ao meu, colado.
Sonho, realidade ? Nâo sei.
Só sei, que ontem à tarde te amei.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
O que Deus colocou em tuas mãos ,não é teu, é do Senhor e ele cuida ,ele zela, ele te capacita para prosseguir e não desistir de prosseguir em oração
A ultima palavra não vem do satanas ,vem do Senhor .Creia que grandes coisas estão por vir.
ÂMAGO
Jojó puto de 14 anos que ao invés de uma esferográfica tem uma
catana em suas mãos e seus pés descalços nessas matas que amedrontam a elite
despreparada
A minha alma ficou na aldeia
O que é que assegura as nuvens lá em cima ?
Neve e nuvens assemelham-se
Energias transcendendo as forças terrenas
Homens escravizados, correntes nos pulsos dos escravos, ouro do colono
Eu voltei para a cidade
Pelo prazer o homem inala o pó e ao pó há-de voltar
Pegadas humanas marcadas na mata, não na lua
Corpos banhados e purificados no riacho de pedras
O balde de açúcar dado pela sereia à mulher dos panos amarelos
Mi-Sosos deixadas pelos ancestrais
A minha alma ficou na aldeia
Deduzi que o nosso espírito transforma-se em estrela no "pós-vida",
quando tudo se finda... quando é que tudo se finda ?
Mas, o que é o espírito ? e a alma, o que é ?
Eu voltei para a cidade
A vida é tão curta, procuro apenas a simplicidade
Conversando com o meu coração ele revelou-me que tu és a mulher certa
Se não forem biblícas podem ser pseudo-revelações
Inimigos exteriores são contos de fadas
A verdadeira batalha é a luta contra os nossos defeitos
A minha alma ficou na aldeia
Vazio é o prato, estafado é o corpo,
condenado é o homem que nasce na aldeia
Aldeia desiluminada, água das pedras infetadas
pelo vírus da desumanidade
Desumano sou eu que voltei para cidade, como se nada
eu tivesse visto
A minha alma ficou na aldeia
Jojó puto de 14 anos ainda sem comida no prato,
uma escola digna, nada de melhor para a família
água potável e sem energia
Apenas reza pela comida no prato e o ar fresco
Meus olhos se abrem
Nada posso ver
Penso em você
Estendo minhas mãos
A buscar suas mãos
Mas elas recuam
Sua imagem se dilui
Escorre em meu rosto
Goteja o chão
Que se abre
Desmorona
As nuvens gritam
O céu chora
O mundo te engole
Te absorve
Te devora
O solo se fecha
Uma pequena fresta
Traz um fio de luz
Que vem do núcleo
Me ajoelho
Me aproximo
Então eu vejo
Não era você
Era eu
Imediatamente
Puxo-o de volta
E com força
E consigo
Volto
Sobrevivo
Eu
Ali
Renascido
No fundo somos uns românticos incuráveis
e nos emocionamos com olhares afetuosos,
mãos que se procuram e contos de fadas da vida real.
Não posso negar que o casamento de Harry e Meghan
trouxe uma lufada de brisa fresca ao fim de semana,
o que me faz pensar que vivemos tempos de absoluta
carência de boas notícias, a ponto de vertermos lágrimas
emocionadas diante de acontecimentos distantes da nossa realidade,
mas que sentimos como se ocorressem no nosso quintal.
Cika Parolin
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