Poesias sobre a Cultura Indigena
Após de mais de 50 anos eu falando, parece que agora a cultura, ate as comunidades indígenas sobreviventes aprenderam que nunca nenhum verdadeiro índio morre. Isto é coisa imposta pela catequese européia. Na verdade todo índio quando para de soprar, ele retorna a terra dos velhos ancestrais, logo "ancestraliza".
Após 150 anos de Libertação dos Escravos no Brasil, a cultura e a sociedade negra começa a reescrever sua verdadeira historia, apagando por vez, velhos conceitos errados esbranquiçados da sociedade hegemônica branca que distorceu, quase tudo.
Idiotiza se quem pensa que a arte e a cultura, devem estar sempre na esquerda. Elas são livres e se esparramam como águas límpidas e turvas por todas as direções.
Um povo sem a cultura e sem a sua historia, perde a defensora identidade e a liberdade. Ficando assim como um rebanho, a mercê das mentiras, na direção nefasta, da escravidão calada e da não insurgente dominação por parte dos perversos poderosos financeiros.
As boas historias, de afeto e de carinho independente da religião e da cultura de quem nos conta, se repetem. Isto justifica se por amor e humanidade.
A cultura marajoara é um termo usual globalmente no entanto, esta cultura é subdividida em várias fases distintas que floresceram na Ilha de Marajó ou no Rio Amazonas na era pré-colombiana, a marajoara é uma delas mas tem outras como Ananatuba, Tapajônicas, Mangueiras, Formiga, Acauã, Aruã entre outras.
A verdadeira arte e a verdadeira cultura nunca estão nem poderão estar interligadas e algemadas por proposições étnicas, politicas, sociais ou religiosas. Quando assim aparecem, não se tratam mais de arte e nem cultura mas sim de uma maldosa doutrinação de meias verdades que vão estimulando a polarização divergente por meio indevido da liberdade.
Todo "desbranquecimento" de uma cultura deve ser procedido de forma gradual, nunca de forma abrupta e artificial, para não gerar desconfiança, medo e rancor. Afinal o mundo não pode em um dia, amanhecer, e nem deve acordar negro, índio e amarelo por que os interesses políticos, comunicativos e midiáticos, querem de repente contemplarem um maior numero de pessoas esquecidas e invisíveis.
A antropofagia e o canibalismo devem ser constantes, nas artes e na cultura nacional brasileira. Importante acharmos nosso verdadeiro hemisfério, atmosfera e nosso meio para que algum dia, um pouco mais a frente, sejamos inteiro.
A arte popular e seus festejos são a base de nossa cultura brasileira, cabe a qualquer governo cultural, criar programas para registro, incentivo e a promoção nacional para novas gerações.
Em cultura, não existe fim, meio e nem começo, tudo que engloba os saberes novos e ancestrais são partes importantes da identidade cultural de uma nação, passado, presente e sonhos futuros, a realidade cultural nunca é estática, está sempre em movimento mesmo que para frente e para trás.
A arte e a cultura como manifestação publica politica e social do povo é justo mas quando passa a ser ferramenta politica de um só partido é um desastre.
A gente passa por um Adestramento Social,pela educação,pela cultura,pela publicidade,...Começa nas crianças,você mete uma criança na escola ela já vai ser enquadrada,não pode ter alegria enquanto aprende,por quê?.Adulto não pode ter alegria enquanto trabalha.Você vai deixar para viver nas horas vagas...Não vale a pena você fazer o que não gosta por dinheiro,porquê com o tempo você se adoece,vai precisar do dinheiro pra se tratar.A gente não precisa de muita coisa,a gente precisa de "satisfação de viver".A adolescência é "problemática" porquê a pessoa tem a intuição da criança e tá recebendo a pressão do enquadramento pra ser adulto...Você abre mão da sua individualidade,você abre mão do seu prazer,você abre mão de si pra poder satisfazer o Mundo.
A luta dos Povos Indígenas é um lembrete poderoso de que a preservação da cultura, da terra e da dignidade humana são batalhas contínuas que exigem nossa solidariedade e respeito.
Quando a cultura de uma sociedade, encontra-se impossibilitada de promover novos valores e construir novas ideias, face à pobreza de suas agregações sociais, estagna-se o seu poder de auto-representação, diante das adversidades e enfrentamentos impostos pela opressão capitalista.
A cultura da prevenção, aliada aos princípios preventivos, valem mais que a soma de todas as normas vigentes, visto que sem discernimento e educação, normas não passam de linhas escritas por qualquer um. O "movimento" e a "ação" proativos é que dão vida a eficiência das normas. Do que adianta afinal, escrever uma norma sem dar-lhe uma vida?
Não existe educação sem cultura. A educação é um esqueleto, a cultura é a carnificação desse esqueleto.
A cultura não pode ser algo vazio, sem sentido, ela precisa ser um ponto de partida para uma transformação de algo maior.
A cultura elaborada é um elemento que obriga a uma ruptura com a situação cultural anterior do indivíduo, possibilitando-lhe 'ser outro'.
"Se você não gosta de ler, compre um livro e doe, esse ato espalha a cultura, movimenta a economia e gera emprego."
