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“Eu vi... e naquele instante algo me paralisou completamente, um frio correu minha espinha e eu não conseguia acreditar no que estava ali na minha cara! Simplesmente não podia ser! Será que eu estou sonhando?! Pensei... e quando me dei conta de que aquilo estava mesmo acontecendo eu senti raiva, muita raiva e desprezo, queria fugir dali, mas resolvi ficar... respirei fundo e forjei normalidade... por dentro me perguntava como podia ter me iludido daquele jeito novamente? Eu nunca ia aprender que não se deve confiar em ninguém, além de si mesmo?!(...) então quando você chegou eu quis olhar uma ultima vez bem fundo nos seus olhos, pra procurar e entender como eu havia me enganado tanto... foi ai que eu finalmente percebi, escondida, lá no fundo, a mentira que sempre esteve no seu olhar!”
Chegará um tempo em que todos estarão tão cego espiritualmente, em que o amor se esfriará , a compaixão acabará , a justiça será tomada pela injustiça, onde o medo será o maior desespero.
O que o destino reserva: dor e sofrimentos ou muita alegria e conquistas; o jeito é esperar pelo o amanhã!
Eles acreditam que se a família deixar o assassino se afogar terão justiça, mas passarão a vida toda sofrendo em luto. Mas se o salvarem, se aceitarem que a vida não é sempre justa, poderão acabar com o próprio sofrimento.
Por lentamente que moam os Moinhos de Deus, moem contudo, um pó muito fino; por pacientemente que Ele espere, em todo caso com Justiça Moe Tudo.
Deus, ponho meus sonhos, minha vida, meus desejos em suas mãos, se for da sua vontade, que meus planos e sonho se realizem. 🙏🏻
Se o objetivo da humanidade é o bem, a bondade, o amor, como se pretende; se o objetivo da humanidade é o que foi expresso nas profecias, que todos os homens hão de se unir pelo amor, que as lanças serão fundidas e transformadas em foices, e assim por diante, o que é que estorva o caminho para este objetivo? As paixões. A paixão mais forte e pior, a mais insistente, é o amor sexual, carnal, e por isso, se forem destruídas as paixões, inclusive a derradeira, a mais forte, o amor carnal, a profecia há de se cumprir, os homens hão de se unir, estará atingido o objetivo da humanidade, e esta não terá motivo para viver. Mas, enquanto a humanidade vive, tem diante de si o ideal, e naturalmente não é um ideal de coelhos ou de porcos, no sentido de se multiplicar o mais possível, nem de macacos ou de parisienses, no sentido de aproveitar o mais refinadamente os prazeres da paixão sexual, mas um ideal de bondade, alcançável pela abstenção e pela pureza. Os homens sempre tenderam e tendem para ele.
A espécie de animais superior, a humana, deve, para sobreviver na luta com outros animais, formar uma unidade, como um enxame de abelhas, e não se multiplicar infinitamente; a exemplo das abelhas, deve formar indivíduos assexuados, isto é, mais uma vez deve tender para a abstenção, e de modo nenhum para a excitação da luxúria, para a qual se orienta toda a estrutura de nossa vida.
A instrução ministrada às mulheres é justamente aquela que deve ser, de acordo com o modo geral de se encarar a mulher, o que existe e não o fingido. E a instrução da mulher corresponderá sempre à maneira pela qual o homem a encara.
Não compreendíamos que o amor e o ódio eram manifestações diferentes do mesmo sentimento animal. Seria horrível compreender a situação em que nos encontrávamos, mas, nem sequer a víamos.
Façamos o que deve ser feito, porém, sem egoísmo e sem considerações pessoais. Quem age assim cumpre o seu dharma e o seu karma, tornando-se livre de motivos egoístas e sem dependência de objetos.
Enquanto isto [mudança na forma como a sociedade enxerga a mulher] não se dá, o ideal de toda moça, de qualquer nível de instrução, consistirá sempre em atrair o maior número possível de homens, de machos, para ter a possibilidade da escolha.
Depois de pesar as vantagens e prejuízos, verifica-se que é desvantajoso, e por isso indesejável ter filhos. Elas dizem-no direta, corajosamente, imaginando que esses sentimentos originam-se do amor aos filhos, sentimentos bons e louváveis, dos quais se orgulham. Nem percebem que, com esse raciocínio, negam diretamente o amor e afirmam unicamente o seu próprio egoísmo.
Uma galinha não teme o que pode acontecer ao seu pinto, não conhece todas as doenças que podem afetá-lo, não está a par de todos os recursos com os quais os homens imaginam poder proteger os seus contra a doença e a morte. E os filhos não constituem para a galinha um sofrimento. Ela faz pelos seus pintos aquilo que lhe é inerente, e fá-lo com alegria; os filhos são para ela uma alegria. E se um pinto adoece, as preocupações dela são muito específicas: ela o aquece e alimenta. E fazendo-o, sabe que faz tudo o que é necessário. Se o pinto morre, ela não se pergunta para que ele morreu, para onde foi; cacareja um pouco, depois para e continua a viver como antes. Mas coisa diversa acontece com as nossas infelizes mulheres, e aconteceu também com a minha, não só quanto a doenças e métodos de tratamento, mas também quanto aos processos educativos e da criação em geral, ela ouvia de todos os lados e lia regras de uma variedade infinita e continuamente mutáveis.
Se concedessem ao homem uma vida eterna, sentiria tanta repugnância por ela que acabaria desejando a morte, farto da imutabilidade de seu caráter e de seu ilimitado entendimento.
Se admitirmos que um homem preferirá determinada mulher por toda a vida, esta mulher, segundo todas as probabilidades, preferirá um outro, e assim sempre foi e é no mundo.
A Morte Não É Nada Para Nós Habitua-te a pensar que a morte não é nada para nós, pois que o bem e o mal só existem na sensação. Donde se segue que um conhecimento exacto do facto de a morte não ser nada para nós permite-nos usufruir esta vida mortal, evitando que lhe atribuamos uma idéia de duração eterna e poupando-nos o pesar da imortalidade. Pois nada há de temível na vida para quem compreendeu nada haver de temível no facto de não viver. É pois, tolo quem afirma temer a morte, não porque sua vinda seja temível, mas porque é temível esperá-la.
Tolice afligir-se com a espera da morte, pois trata-se de algo que, uma vez vindo, não causa mal. Assim, o mais espantoso de todos os males, a morte, não é nada para nós, pois enquanto vivemos, ela não existe, e quando chega, não existimos mais.
Não há morte, então, nem para os vivos nem para os mortos, porquanto para uns não existe, e os outros não existem mais. Mas o vulgo, ou a teme como o pior dos males, ou a deseja como termo para os males da vida. O sábio não teme a morte, a vida não lhe é nenhum fardo, nem ele crê que seja um mal não mais existir. Assim como não é a abundância dos manjares, mas a sua qualidade, que nos delicia, assim também não é a longa duração da vida, mas seu encanto, que nos apraz. Quanto aos que aconselham os jovens a viverem bem, e os velhos a bem morrerem, são uns ingénuos, não apenas porque a vida tem encanto mesmo para os velhos, como porque o cuidado de viver bem e o de bem morrer constituem um único e mesmo cuidado.
Brinquedos
Eu fiz de papel dobrado
Um barquinho e naveguei.
Fiz um chapéu de soldado
e soldadinho – marchei.
Fiz avião, fiz estrela
embarquei dentro – voei.
Agora fiz um brinquedo
– o melhor que já brinquei –
guardei num papel dobrado
o primeiro namorado
(o seu nome, eu inventei...)
Se não poder fazer o Bem.
Mantenha seu corpo inerte totalmente em repouso.
Só assim teremos um imbecil a menos no mundo.
