Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix
Todos os dia
vejo
jovens na calçada
abandonados
a própria sorte lançados.
O que posso fazer ?
cortejo !
jovens,mais nada.
Pondero !
sei o que quero.
Jovens transformados
desejo.
As suas vidas alcança-las
senão...
pela educação.
O herói que habita no âmago invisível de sua alma
Todas as coisas raras desse mundo são caras, com exceção de uma, a saber: a amizade.
A miserabilidade dessa coisa singela e fraternal entre duas pessoas, torna a mesma, algo extremamente valioso e sempar no mundo em que vivemos.
Juntos, esse dois seres apaixonados um pelo outro, são imortais e imbatíveis, partilham alegrias e frustrações, discussões e perdões, medos e segredos, ajuntamentos e dissenções.
E quando um se vai, deixa um vazio impreenchível, envenenando a alma alheia, que sofre por perder parte de sua essência.
Na simplicidade das coisas mais banais da vida, encontramos a água inesgotável da felicidade e da esperança, que pode ser bebida gratuitamente pelos dois seres que se agradam de estarem um com o outro, se complementando eternamente entre si.
E assim, quando um está cercado de trevas por todos os lados e a luz insiste em não aparecer, pode enxergar ao longe, cavalgando a passos largos, quase como se sobrevoasse, o seu herói, o seu ídolo, que, fazendo a poeira levantar, prova, com uma elegância peculiar, que você nunca esteve ou estará, sozinho.
No momento exato de sua morte, quando estás esparramado ao chão e podendo contemplar o sorriso da vitória na face de seu adversário, que está prestes a disferir o último golpe, eis que surge o seu amigo, que desembainhando a espada da esperança, te joga para o lado e enfrenta o seu inimigo cruel , que prontamente parte em retirada, por temer os olhos intrépidos daquele que não faz outra coisa senão protegê-lo com todas as suas forças, entregando, se preciso, até mesmo a sua própria vida.
Estou cansado da inteligência.
Pensar faz mal às emoções.
Uma grande reacção aparece.
Chora-se de repente, e todas as tias mortas fazem chá de novo
Na casa antiga da quinta velha.
Pára, meu coração!
Sossega, minha esperança factícia!
Quem me dera nunca ter sido senão o menino que fui…
Meu sono bom porque tinha simplesmente sono e não ideias que esquecer!
Meu horizonte de quintal e praia!
Meu fim antes do princípio!
Estou cansado da inteligência.
Se ao menos com ela se percebesse qualquer coisa!
Mas só percebo um cansaço no fundo, como pairam em taças
Aquelas coisas que o vinho tem e amodorram o vinho.
maria mariazinha
você me fez ciradar
você deu só meia volta
a outra você me deixou la
o coração que tu me deu
era de pedra e esfarelou
o mal que tu me fizeste
foi demais, mas, acabou.
Tenho precisado mais disso aqui. Não porque esteja tendo uma crise, nem porque me sinto mal novamente ou aquele tipo de pensamento tenha voltado, mas porque ando precisando aliviar minha alma. Ando estado muito mais alegre e começo a sentir como se finalmente estou me libertando das correntes que tanto tempo me impediram de ser eu mesma, mas mesmo brincando tanto, eu ainda não consigo demonstrar um lado meu para as pessoas: o normal. Aquele que passa por problemas, que tem problemas de ser social, o que tem pequenas paixonites, que quer apenar ser como todo mundo mas não consegue por ser "do contra" demais. Por achar a sociedade idiota demais e, principalmente, por odiar a compaixão. Acho que já citei isso em um de meus pensamentos, mas é a mais pura verdade. Odeio compaixão, pois ela vem resposta da incapacidade e eu, meu caro, detesto me sentir incapaz. É como se fosse um orgulho interior, não consigo ao menos admitir para mim mesma que tenho problemas ás vezes, quanto mais para as pessoas ao meu redor. Estou cansada de ser uma pessoa tão fechada.
As paredes estão desmoronando, o piso está esfarelando, o teto dissolvendo e, lentamente, a verdadeira Gabriela ganha o processo e recebe sua sentença: a liberdade, enfim.
MUSICA
Eu ouço aquela musica
Ouço o som do passarinho
Pensamento me vem a cabeça
Sinto a solidão imensa
A musica volta a tocar
A solidão se despede aos poucos
O som toma minha alma
É como se agora aparecesse a multidão
A musica pode não ser minha vida
Mas sem ela também não a vida
O som,
O ritmo,
A letra.
Tudo vem como forma de pulsação
Pode ser do rock ao pop,
Do funk ao axé,
Um samba ou um rap
Ela pode vim como quiser.
Repare sua letra sua poesia
Trás mensagem, historias, fatos.
Pode vim como forma de protesto,
Ou uma simples melodia,
Pode ser através dos instrumentos
Violão, violino, piano.
Ela feita para nos ajudar
Deixar a solidão de lado
Levar a tristeza embora.
Mesmo que seja por alguns minutos
Ela vem a nos alegrar.
Nos faz fechar os olhos
Leva-nos a outro mundo
Nem percebemos mais em menos de três minutos
Fomos a outro mundo.
Pode ser com batidas fortes
Ou com as mais lentas
Elas nos tocam nos representam.
Ela parece nos definir
Saber tudo mim
É como se contasse minha história.
Como se fosse uma dedicatória.
Vem nos momentos ruins,
Marcas lembranças, momentos e pensamentos
Entra gentilmente, sem invadir meu mundo
com o intuito, de muda-ló um pouco.
Auto estima
O que mais me preocupa é saber que quando eu saio de perto eles vão falar de mim.Os cochichos também me preocupam muito,não sei se é sobre mim ou se estão apenas comentando algo que não possa saber ,mas isso é ruim por que não seja sobre mim ;me incomoda. Sempre importo com o que as pessoas pensam sobre mim me preocupo muito com a imagem,mostro paras as pessoas coisas que eu não sou.Preocupo muito em agradá-las ,muitas não gostam de mim ,até mesmo me odeiam .Não sei o porque disso ,mas as vezes é até por não me conhecerem realmente .Passo uma imagem por fora totalmente diferente do que eu realmente sou por dentro. Todos tem seu ponto fraco e o certamente são as pessoas .A vontade de agradá-las , o medo de errar esse sim é o meu ponto fraco .Meu pronto fraco torna-se também meu maior defeito,deixar que isso fique em mim é o meu maior defeito.
GARANHÃO
Em um lugar distante,
Encontrei algo brilhante,
Um ser especial,
Num mundo desigual,
Tornou-se parte de mim,
E por fim, ficou...
Não teria encontrado,
Se num voo distante,
Eu não tivesse ariscado,
Perdi o medo,
Realizei o deejo,
E cheguei lá...
Vi coisas que não se esquece,
Marca de forma singular,
O respeito, o carinho,
Uma amizade sincera,
Uma ternura de irmão...
Um grande homem,
Um grande pai,
Um grande ser humano...
Bem humorado, responsável,
Possuidor de uma simpatia,
E como eu já dizia,
Ele espalha sua magia,
Encanta sem perceber,
De um selvagem para um nobre,
De um varão pra garanhão...
TEMPO...
Quantas vezes vou ter que cair ao chão?
Quantas vezes vou ter que levar uma tapa da vida?
Reconhecer que sempre haverá uma ferida,
Que um simples oi pode significar muito,
Uma palavra por menor que seja poderá ser uma enorme dificuldade,
E que esperar dos outros,
É um terrível engano...
Nunca haverá nos tempos de hoje,
A simplicidade de um ser,
E que as duras verdades,
Estarão sempre presente,
Gritando e mostrando o quanto é perigoso.
É uma linha tênue,
Em segundos destroi tudo que foi num momento,
A dor ocupa o lugar do existir,
E o vazio começa a ter valor,
Despertando uma dura realidade,
A verdade do agora...
Doar, amar, são verbos que se perde no deserto,
E o edén que foi um dia chega ás ruína.
O que de fato somos nós?
Quantos absurdos ainda teremos de engolir?
Dinheiro. poder, trabalho,
Tudo disso sobrevive superiormente,
Porque somos ocupados demais,
Ganhar tempo, significa mais...
Significa muito mais do que eu e do que você?
Triste conclusão,
Doi-me o coração,
Esvaece meu corpo e machuca meu espírito.
Cala a boca, memória! Basta, basta!
O que o Tempo te disse não me digas.
Que pareces até minha madrasta
Quando me vens cantar tuas cantigas.
Tua voz me faz mal e me vergasta,
E a chorar, muitas vezes, tu me obrigas.
Piedade, Memória leonoclasta,
Não despertes, assim, dores antigas.
Vai, recolhe-te à tua soledade,
E que o teu braço nunca mais me leve
À sepultura da Felicidade!
Segue um conselho meu, de ora em diante:
Junto a quem está de luto, não se deve
Falar de quem morreu, a todo instante…
Ironia! Ironia!
Minha consolação! Minha filosofia!
Imponderável máscara discreta
Dessa infinita dúvida secreta
Que é a tragédia recôndita do ser!
Muita gente não te há de compreender
E dirá que és renúncia e covardia!
Ironia! Ironia!
És minha atitude comovida:
O amor-próprio do Espírito, sorrindo!
O pudor da Razão diante da Vida!
Esperança
Na primavera, as dores,
Parte da vida e dos amores,
Também se transformam em flores.
A orquestra de pássaros cantores
Assoprando velhos dissabores,
Sublima possíveis rancores.
(J.M. Jardim - Setembro/2013)
O fator "corrupção" no Brasil não é exclusivamente partidária! A corrupção em suas diversas modalidades, entranhada historicamente no país pela cultura patrimonialista das elites, é o principal mal contemporâneo a ser combatido no Brasil. Se depender dos partidos políticos e das “instituições” tradicionais da estrutura de Estado, essa corrupção nunca acabará e nunca será extinta. Não nos esqueçamos de que o "Ficha Limpa" está sendo empurrado goela abaixo dos três poderes constituídos. Por eles, a iniciativa não seria concretizada.
O sistema político partidário vigente no Brasil, o mecanismo de eleições e a manutenção das estruturas de poder no país, seja através do voto direto ou indireto, se alimenta, exatamente, dessa corrupção da máquina pública. Por esse e outros motivos, já que os partidos a seguir elegeram presidentes, tais como o PTB, PSP, ARENA, PTC, PMDB e agora o partido do "PT", eu digo em alto em bom som: "Não é o partido de esquerda, direita ou ambidestro que fará a diferença", pois o sistema foi e é gerido para a "corrupção". O que precisamos agora é de MATÉRIA PRIMA PARA CONSTRUIR UM "NOVO" PAÍS! O problema está em nós. Nós como POVO. Nós como matéria prima.
O mundo que deixaremos para nossos filhos, vai depender muito
dos filhos que deixaremos para o mundo! Não sejais omissos!
A menção "política" começa dentro de casa, em todas relações.
Na atual crise de paradigmas sociais, o que resta dizer aos infermos membros desta sociedade dissimulada, senão: Que cada um em seu ser, busque o mais racional para o bem comum, sem especulações, tornar-se "um" único, ser humano. Sem dogmas separatistas e hipócritas. Uma feira livre de cruzadas cibernéticas.
"Locke distingue os conceitos de homem e de pessoa. Para ele, o homem é um organismo biológico; é um corpo. Então, para ele, nascemos homens e podemos nos tornar pessoas. Da bem sucedida combinação entre o homem e a pessoa, surge o homem moral, o homem que reflete sobre si, que se reconhece como um eu no tempo e no espaço, que é capaz de perceber-se como responsável por suas ações passadas e de refletir sobre suas ações futuras. O homem nasce com direito à liberdade de sua pessoa. A pessoa, porém, não nasce com o homem. A qualidade de pessoa deve ser adquirida; é um status a ser alcançado. O homem desenvolve-se para pessoa; do ser humano passa ao ser inteligente, racional e responsável, que se reconhece como um si mesmo em diferentes tempos e lugares. Do homem chega-se à pessoa responsável por seus atos e que, como tal, se reconhece no presente e no passado e da mesma forma é reconhecida por outras pessoas (FERREIRA, 2005)".
"Ó São Paulo garoento,
Meu Grande ABC, Serra do Mar.
No planalto, selva de cimento
O trânsito é de amargar.
Na periferia um tormento
De carro poder rodar.
Vivemos todo momento
Aos trancos, a lamentar.
Mas Deus, no firmamento
Ensina-nos a te amar.
(J.M.Jardim - Set/2013)
Esperança
Algo difícil de se falar
algo difícil de se praticar.
Poucos tem e muitos querem
querem por quê não acreditam em si mesmos
Esperança só tem quem corre atras do que tem quer,
aqueles que não tem esperança são nada
nada esses que são ''mortos vivos''
vivem por nada e nunca percebem isso
vivem infelizes
Já quem tem esperança
vive com a realidade
vive com coragem
coragem de continuar lutando pelo o que acreditam.
À beira de um abismo chamado "Pra sempre", nos encaravamos. A tensão fazia os cantos dos lábios tremerem, como que querendo sorrir timidamente, causava também aquela já conhecida falta de força nas pernas, a secura na garganta. Não sabiamos qual dos dois se estraçalharia no chão primeiro. Nem se algum de nós aprenderia a voar. Mas algo fazia nossos dois corpos quererem estar juntos inconscientemente, talvez pelo universo que se criava entre nossos estômagos toda vez que eles se encostavam.
E esse passo, um único passo, de um em direção ao outro, foi inevitável. Um mergulho no vazio. A queda era tão rápida que aquele doce e intenso vento batendo forte contra o nossos cabelos, contra nosso rosto, colocaria forçadamente um sorriso estampado nos lábios mais desolados. Mas no nosso caso não foi preciso. E enquanto nos olhavamos mutuamente, eu me perguntava qual dos nossos sorrisos deu vida ao outro.
E durante a nossa queda, era impossível não se questionar quão louco é esse lugar chamado "pra sempre". Um lugar inabitável. Não é um horizonte alcançável que possa ser avistado quando se ergue a cabeça, ou um destino no fundo de um precipício. Muito menos um momento já vivido, guardado ou esquecido.
Se me perguntassem agora, o que é o "pra sempre", se é um lugar, um percurso, ou uma utopia, eu não saberia. Mas acredito que está mais próximo de ser o modo como você sorri livre e gostosamente, não se importando onde esse abismo vai terminar. E sem qualquer ajuda daquele vento doce e intenso que colocaria um sorriso arreganhado no mais sisudo dos rostos.
Tudo o que desejamos conquistar que forem objetivas desejadas essas conquistas do lado do bem.
Cedo ou tarde iremos as conseguir conquista-las .
AQMM
Ednaide Gomes de Paiva
A quem possa viajar, desfrutar e frutificar,
O sentimento bom...
De fazer o bem, de não questionar,
Perceber que mesmo em tantas aflições,
Batem muitos corações...
Na certeza de viver,
Poder fazer um pouco se quer,
Sem olhar pra si,
Destruir o mal,
Viver de forma universal,
Sem deixar morrer o começo de tudo,
Desde que o mundo é mundo,
A fé que torna gigante,
Fazendo do impossível,
A maior de todas possibilidades,
Perceber a transformação,
De um simples sim à uma enorme convicção,
Sobresair, subir, vencer,
Não hà como ignorar,
O que de fato é pra ser, será.
A minha verdade,
A sua verdade,
A de todos nós...
Ninguém ficará só,
Ninguém será esquecido,
O abandono não mais existirá,
As mãos irão se enlaçar,
O caminho se estreitar,
Os olhos se encontrar...
E como o vento sopra todos os dias,
As ondas do mar não deixam de ir e voltar,
A noite e o dia tentando se encontrar,
O poeta a clamar,
Eu posso acreditar...
No Amor Que Move Montanhas.